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Expulso por ser gay, pastor cria igreja voltada a homossexuais no RS

Cidade de Refúgio será inaugurada às 19h de sábado (24) em Porto Alegre.
Pastor ressalta que a nova igreja receberá todos os públicos.

Felipe TrudaDo G1 RS

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Pastor Zambom fará o primeiro culto da nova igreja neste sábado (24) (Foto: Mauro Vieira/Agência RBS)Pastor Zambom fará o primeiro culto da nova igreja neste sábado (24) (Foto: Mauro Vieira/Agência RBS)

A partir das 19h do próximo sábado (24), o Rio Grande do Sul terá a primeira igreja voltada ao público gay. Homossexual assumido, o pastor Anderson Zambom conta os dias para a inauguração da Igreja Cidade de Refúgio de Porto Alegre, vinculada a uma comunidade nacional que tem como objetivo pregar a palavra de Deus sem preconceitos quanto à orientação sexual.

“Haverá cultos de ensino bíblico para mostrar às pessoas que Deus não é aquele monstro que as igrejas pregam”, disse ao G1 o pastor, que atuará junto com a pastora Vanessa Pereira, de 27 anos. “Quem impôs a condição de pecado foi o homem e não Deus, porque em nenhum momento a Bíblia condena o homossexualismo. O que há é algumas traduções errôneas e o entendimento errado e manipulado da Palavra”, acrescentou.

Novo tempo ainda receberá pintura na fachada (Foto: Anderson Zambom/Arquivo Pessoal)Novo tempo ainda receberá pintura na fachada
(Foto: Anderson Zambom/Arquivo Pessoal)

O pastor ressalta que a Cidade de Refúgio não é de uma igreja voltada exclusivamente ao público gay, mas tem o intuito de dar uma oportunidade aos homossexuais evangélicos de exercerem a religião sem serem considerados pecadores. Foi exatamente o que aconteceu com o próprio Zambom, forçado a abandonar o exercício de pastor de uma igreja de Santa Maria, em 2003. “Fui excluído do ministério. Não pude ir para frente no meu trabalho”, lamentou o pastor.

Cristão desde os 10 anos, Anderson, hoje com 26, teve a ideia de voltar aos púlpitos ao perceber o surgimento das chamadas “igrejas inclusivas”. Decidiu fundar a Cidade de Refúgio na capital gaúcha após conversar com a fundadora da comunidade, Lanna Holder. “Havia uma ideia de criação do nosso ministério, porém seria independente. Então, conversando com as pessoas, resolvemos começar esta obra aqui”, declarou.

Deus não é aquele monstro que as igrejas pregam”

Pastor Anderson Zambom

Os cultos da Cidade de Refúgio terão semelhanças aos da Bola de Neve, igreja evangélica voltada ao público jovem que se notabilizou após a conversão de Rodolfo Abrantes, ex-vocalista do grupo de rock Raimundos. “Serão cultos bem jovens”, diz o pastor.

Fora as celebrações religiosas, uma das primeiras realizações da Cidade de Refúgio será a Balada Gospel, uma festa noturna voltada ao público cristão. O evento ainda não tem data marcada, e deve ocorrer até junho deste ano. O pastor tem outro plano mais ambicioso. “Pretendemos montar uma convenção nacional de igrejas inclusivas”, diz Zambom.

Nos discursos, não serão abordados apenas temas voltados à homossexualidade. “Não é só uma igreja gay e não queremos que se torne isso. É uma igreja para todos, independente da orientação sexual”, ressaltou.

Os cultos na Igreja Cidade de Refúgio de Porto Alegre serão realizados aos sábados, às 19h30, aos domingos, às 18h e às quartas-feiras, às 19h30. A nova igreja fica na Rua Álvaro Vieira Andrade, número 134, no bairro Jardim Ingá, na Zona Norte de Porto Alegre.

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Eles estão entre nós: ativistas gays “cristãos”

 

Julio Severo

Se você não vai à igreja deles, eles irão até a sua. Ativistas gays “cristãos” estão se infiltrando no meio de eventos cristãos a fim de sabotarem o que sabemos da Bíblia e homossexualismo.

Em conversa ontem com um ministério evangélico de São Paulo, fui informado que numa vigília do ministério, aberta às igrejas evangélicas, houve uma experiência incomum.

O líder da vigília aproveitou o momento de oração para apresentar para o grupo de intercessores e interessados em oração alguns pedidos especiais de oração, inclusive sobre o aborto e o homossexualismo. O líder destacou meu nome como um homem na frente de batalha nessas questões.

Logo que ele citou meu nome, um pequeno grupo de “crentes” se levantou e se retirou, mandando depois um bilhete reclamando da menção do nome de Julio Severo e oposição ao homossexualismo. Nesse ponto, um evangélico, que havia sido gay, se manifestou dizendo que conhecia o pequeno grupo de “crentes” descontentes. Eles eram na verdade membros de uma igreja inclusiva — uma igreja evangélica para homens e mulheres “evangélicos” que estão determinados a permanecer no homossexualismo.

Ao conhecer a realidade do episódio, o líder da vigília ficou perplexo com a ousadia da militância gay “cristã”, que adotou a postura de se infiltrar e se misturar num evento evangélico a fim de provocar questionamentos.

Essa é, no meu entender, uma nova fase da guerra espiritual que estamos enfrentando.

Eles agora estarão vindo às nossas reuniões para marcar presença e dar “testemunho” de suas perversões teológicas. Estarão vindo às nossas vigílias e reuniões de oração, não para orar, mas para provocar desconcerto com seu testemunho contraditório.

Eles estão também marcando presença na internet, em sites evangélicos populares, lançando dúvidas em posições contrárias à agenda gay e ao homossexualismo por meio de sabotagens teológicas de conhecidas passagens da Bíblia, como anda fazendo a “pastora” lésbica Lanna Holder.

O número de “pastores” gays assumidos está aumentando. Um site com aparência “evangélica”, por exemplo, traz um artigo, assinado por um “Reverendo Márcio Retamero, Pastor da Comunidade Betel do Rio de Janeiro”. “Pastor” e “comunidade” aí são “evangélicos” só no rótulo, e o artigo, intitulado “Carta Aberta a Júlio Severo – Homofóbico e Fundamentalista Religioso”, segue a linha da sabotagem teológica pró-homossexualismo.

Mas o Rev. Retamero, como gosta de ser chamado, não é universalmente anti-evangélico. Sua língua mostra respeito e admiração por evangélicos que, como ele, desprezam o conservadorismo evangélico.

Duas mensagens diretas de Retamero ao Genizah manifestam sua alegria, sem nenhum sentimento de sabotagem ou provocação de questionamentos:

“Parabéns, mil vezes, parabéns! Gostaria de ler um texto lúcido como o assinado por você em outros blogs na web. O Estado é Laico e a Igreja (no sentido calvinista do conceito) deve, para seu próprio bem, ser separada do Estado. Nós, LGBTs brasileiros e brasileiras, não queremos amordaçar ninguém… O problema é o desiquilíbrio de certos púlpitos e a falta de amor destes para com seres humanos e o elevado amor ao dinheiro como vocês aqui no Genizah denunciam sem piedade, no que fazem muito bem! Mais uma vez, parabéns! Oxalá os protestantes deste país pensassem como você! Rev. Márcio Retamero”. (Publicado em 9 de maio de 2011 às 00:31 no Genizah.)

“Graça e Paz! Gostei muito do seu artigo, ele me dá muita esperança no futuro, quando leio reflexões como essa que o sr. agora traz. Sou Pastor da Igreja Presbiteriana da Praia de Botafogo e da Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro (Comunidade Betel) e sou gay assumido desde que não tive como mais permanecer na IPB por conta da minha orientação sexual e não OPÇÃO sexual, posto que eu e creio que nenhum outro LGBT OPTARIA por ser gay, caso isso lhe fosse oferecido como opção. Seu artigo me trouxe alegria não apenas enquanto pastor gay e de gays, mas enquanto ser humano gay, que não tem medo, nem vergonha de sê-lo, posto que não optei por isso, mas desde que me entendo como gente, sou assim. Homofobia é pecado sim! E obrigado por dizer isso com todas as letras! Saudações em Jesus Cristo nosso Rei, Salvador e Senhor, Rev. Márcio Retamero”. (Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 14:10 no Genizah.)

Por que um pastor da teologia gay criticaria adeptos de uma teologia esquerdista e liberal?

Além de Retamero, outros ativistas gays “cristãos” não poupam elogios ao tabloide sensacionalista Genizah. Em contraste, esses mesmos ativistas, se identificando ou não como tais, não poupam críticas aos sites evangélicos mais conservadores. Logo que um site evangélico publica um bom artigo contra a agenda gay, os infiltradores aparecem com argumentos envenenados para provocar desacreditamentos, numa linguagem de “evangélico” para evangélico. Eles entram sorrateiramente nas seções de comentários, com cara de um João ou Maria, rebatendo mensagens cristãs com interpretações inspiradas diretamente na teologia gay.

Os únicos que escapam dessa campanha de infiltração e críticas são os evangélicos com comportamento de Genizah.

Precisamos pois nos preparar para essa invasão, mantendo firme nosso testemunho e alerta, pois diferente do homossexual comum, que está ocupado com seu pecado sexual, o militante gay “cristão” é um indivíduo ocupado com seu pecado sexual e também ocupado com a promoção e imposição de seu pecado sexual.

O homossexual comum não refuta a condenação da Bíblia ao homossexualismo. O ativista gay “cristão” tem sua própria interpretação da Bíblia, onde coloca na boca de Deus palavras de aceitação ao homossexualismo que Deus nunca disse. Ele sabe desmentir, como “evangélico”, evangélicos que creem e pregam o que a Bíblia realmente diz sobre o homossexualismo.

O homossexual comum não tem interesse nenhum em doutrinar os outros em seus pecados pessoais. Em contraste, o ativista gay, “cristão” ou secular, não pensa em outra coisa.

O alerta de Jesus é válido para todos nós: “Orai e vigiai”.

Orar: Manter comunhão com o Pai, Filho e Espírito Santo, dando atenção à Sua voz.

Vigiai: Manter os olhos bem abertos e atentos, tendo cuidado e tendo abertura para as oportunidades de Deus e tendo atitude de prudência diante de situações de risco que podem aparecer. Manter os olhos no Senhor e em sites que verdadeiramente glorificam Seu nome, não em sites que abusam do Seu nome para defender a teologia gay ou servir, direta ou indiretamente, de cúmplices para essa teologia.

Diante da infiltração gay “cristã” e seus cúmplices, oremos, vigiemos e mantenhamos firme o testemunho da Palavra de Deus.

Fonte: www.juliosevero.com

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Dupla homossexual de pais-de-santo estupra criança e Globo, omite os nomes dos criminosos

Julio Severo

No ano passado, o G1 da Globo publicou uma reportagem com o título “Pais de santo são presos por estupro de menina e aborto no RS”.

A Globo reconheceu a dupla como pais-de-santo e homossexuais, mas, numa reverência assustadora às políticas governamentais de proteção às religiões afro-brasileiras, omitiu completamente o nome dos criminosos.

Eu bem entendo essas pressões. Tenho recebido mensagens de pais-de-santo ameaçando acionar o governo federal contra mim e meu blog. Afinal, qualquer crítica às práticas religiosas deles é encarada como ataque a uma cultura e às vezes até classificada de racismo!

Contudo, o comportamento da Globo é pérfido. Quando noticia pedofilia de padres ou pastores, a Globo sempre cita os nomes completos dos criminosos. E raramente a Globo deixar de noticiá-los. Mas quando esse tipo de crime envolve homossexuais ou pais-de-santo, raramente a Globo noticia. E quando noticia, não cita nomes! Sem mencionar que a Globo jamais menciona a pedofilia no mundo televisivo.

Recentemente, publiquei artigos de artistas de Hollywood que hoje confessam que foram estuprados quando eram crianças. Foram estuprados dentro de Hollywood. Foram estuprados por indivíduos poderosos do mundo artístico.

Anos atrás, conversei com um adulto que, quando criança, foi usado sexualmente por um artista brasileiro.

Nesse caso, a Globo mantém silêncio monástico sobre a pedofilia da televisão brasileira pelo simples fato de que esse é o segredo mais bem guardado da televisão brasileira.

Eu, como cristão, não me oponho à atitude da Globo de noticiar pedofilia de pastores e padres. Não me oponho também à atitude da Globo de sempre citar os nomes deles. Eles devem ser expostos e pagar por seus crimes.

Mas seria interessante descobrir qual o canal de TV que mais influenciou esses pastores e padres pedófilos na infância deles. Desgraçadamente, 99% das famílias católicas e evangélicas que conheci eram viciadas nas novelas da Globo. Com esse estímulo global, quem é que não cai em perversões? Na igreja e na Bíblia, essas famílias, e especialmente seus filhos, não eram sexualizados precocemente. Eles aprendiam sexualização precoce na tela global.

O menino então cresce vendo, junto com a família, cenas de sexo em novelas e filmes da Globo e depois, quando se torna pastor ou padre, coloca em prática o que via, e aparece a Globo acusando de pedofilia. E o inspirador desse crime, junto com o patrocinador, fica numa boa. Efetivamente, eles jogam gasolina e álcool na fogueira e depois dizem que não fizeram nada.

Certa vez, ao aguardar numa casa a vinda de pessoas para uma reunião de estudo bíblico, o casal da casa estava com a TV ligada na Globo. Quando apareceu uma cena com dois pelados na cama, pedi aos donos da casa que desligassem o televisor. Já tive de fazer o mesmo pedido em outros lares e lugares evangélicos.

A Globo sexualizou gerações e multidões de crianças de todo o Brasil e agora, para enfrentar a trágica onda de crianças sexualizadas e abusadas, invoca a intervenção do governo, o próprio patrocinador da sexualização televisiva, em suas campanhas de culpabilização das famílias. Nem a Globo nem o governo federal têm a mínima moralidade de combater a pedofilia que tanto promovem.

Oponho-me à atitude da Globo de nunca denunciar crimes de pedofilia no mundo televisivo, inclusive em seu próprio meio.

Oponho-me à atitude da Globo de incitar a pedofilia no Brasil por meio de sua programação imoral patrocinada por empresas estatais como a Petrobras. É o governo federal pagando para pedofilar o Brasil através da Globo. Depois, para pagar pelos crimes deles, usam a família como bode-expiatório, como se a família fosse responsável por todos os crimes sexuais que a Globo e o governo federal estimulam.

Oponho-me à atitude da Globo de rarissimamente denunciar crimes de pedofilia nas religiões afro-brasileiras.

Oponho-me à atitude da Globo de, nos raríssimos casos em que noticia crimes nas religiões afro-brasileiras, omitir os nomes dos pais-de-santo.

A notícia a seguir, com a Globo omitindo os nomes dos pais-de-santo criminosos, é do G1. Aproveite e copie, antes que pais-de-santo apadrinhados pelo governo venham me mandar mensagens ameaçadoras:

Pais de santo são presos por estupro de menina e aborto no RS, diz polícia

Segundo a polícia, crimes ocorreram entre os anos de 2007 e 2009.
Garota teria sido estuprada dos 9 aos 12 anos, em Guaíba (RS).

Glauco Araújo

Dois pais de santo foram presos, nesta quinta-feira (26), por suspeita de estuprar uma menina – hoje com 14 anos – durante três anos e provocar um aborto na vítima, em Guaíba (RS). Os crimes ocorreram dos 9 aos 12 anos da garota, entre os anos de 2007 e 2009. A mãe descobriu o estupro e o aborto e denunciou os crimes à polícia. Eles foram levados para o Presídio Estadual de Osório.

Segundo o delegado Rafael Soares Pereira, de Guaíba, os dois pais de santo seriam homossexuais e moravam juntos em uma casa na cidade, onde também funcionava um terreiro. "Eles usavam a vítima, que era filha de santo, para ficarem excitados e manterem relação sexual entre si, sempre após o estupro da menina."

Ainda de acordo com Pereira, os dois ainda serão julgados pela Justiça de Guaíba pelos estupros cometidos contra a menina. "Eles respondiam pelo crime em liberdade, já que o juiz da cidade não expediu o mandado de prisão que pedimos naquela época."

Um dos pais de santo foi preso no terreiro, em Guaíba, e o outro, a caminho do trabalho, em Canoas (RS). "Eles estavam ameaçando a família da menina e o juiz expediu o mandado de prisão preventiva. A mãe denunciou o aborto que a filha foi obrigada a fazer quando a garota tinha 12 anos. A gravidez foi fruto de um dos estupros cometidos pelos pais de santo", disse a delegada Valquíria Meder, que preside um segundo inquérito contra a dupla de religiosos, que versa sobre aborto.

A mãe da vítima teria dito à polícia que sabia que a menina era "filha de santo" no terreiro dos pais de santo, em Guaíba, de acordo com a delegada. Ela soube dos problemas enfrentados pela filha quando a garota contou o caso para uma amiga da família, que é policial militar, e que depois revelou o caso para ela.

"Ela nos disse que a garota chegou a morar com eles durante um ano, período em que estava se separando do marido e precisou mudar de casa, não tendo condições financeiras pra ficar com a filha. A mãe nos revelou que frequentava o terreiro deles e que tinha confiança nos dois. Quando soube do que estava ocorrendo com a filha, registrou o caso na polícia", disse Valquíria.

A delegada explicou que a vítima teria realizado o aborto em Capão da Canoa (RS), na casa das duas mulheres, que também foram indiciadas pelo crime com os pais de santo. "Elas respondem ao processo de aborto em liberdade, pois não temos registros de que elas estivessem ameaçando a família da vítima", afirmou Valquíria.

"Foi um prazer prender esses dois pais de santo, principalmente por ter sido um trabalho em conjunto entre duas delegacias, mas também pelo fato que agora responderão aos dois inquéritos presos", disse o delegado Pereira.

Fonte: www.juliosevero.com, via G1.