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Deputado Propõe PL que Admite a Não Permanência de Homossexuais em Cultos Religiosos

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

O deputado Washington Reis (PMDB-RJ) propôs um projeto de lei de número 1411/11 que estabelece que não é crime a recusa, por parte de clérigos de templos religiosos, de efetuar casamento em desacordo com suas crenças. A proposta também deixa claro que não pode ser considerado crime não aceitar a permanência em cultos de cidadãos que violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias.

Segundo a agência Câmara de Notícias, o autor do projeto aponta que a prática homossexual é descrita, em muitas doutrinas religiosas, como uma conduta em desacordo com as suas crenças. De acordo com ele, o objetivo da proposta é garantir a essas organizações que possam exercer o “direito de liberdade de manifestação”.

“Não obstante o direito que assiste às minorias, na legítima promoção do combate a toda e qualquer forma de discriminação, há que se fazê-lo sem infringir outros direitos e garantias constitucionais e sem prejudicar princípios igualmente constitucionais”, argumenta o autor do projeto.

O pastor Silas Malafaia, da Igreja Vitória em Cristo, manifestou sua opinião com relação ao projeto no Twitter, apontando o projeto de Lei como redundante. “Esse projeto 1411/2011 é uma redundância do que já esta previsto na constituição no art 5 inciso VI”, postou o líder religioso.

Segundo Malafaia, a intenção do deputado é buscar o voto cristão: “(o deputado) está precisando aparecer em projetos que valorizam a justica social, e não ‘palhaçada’ para buscar voto cristão.”

A proposta acrescenta um dispositivo à Lei 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito. Hoje, a lei estabelece que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime, sujeito à pena de reclusão de um a três anos e multa.

A proposta já tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Homossexualidade é Opção? Veja a Opinião de Políticos, Pastores e Cientistas

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

A homossexualidade é uma opção ou uma determinação genética? A questão é polêmica e gera intensos debates entre homossexuais, heterossexuais, religiosos, cientistas e até no meio político.

O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), afirmou na semana passada ao Terra TV que o fato de segmentos políticos afirmarem que a homossexualidade é uma opção é um equívoco.

“é um equívoco, pois significa desconhecer uma série de ‘conquistas’ que a ciência já fez no sentido de mostrar que nós não optamos por isso”.

O deputado, assumidamente homossexual, é favorável ao PLC 122, projeto de lei desarquivado pela senadora Marta Suplicy (PT – SP), que trata da união homoafetiva. Ele também defende a implementação do que é conhecido como "kit gay", apelido dado às cartilhas e vídeos sobre preconceito e bullying que o Ministério da Educação quer distribuir em escolas públicas.

Pastores e cientistas divergem sobre o assunto. O reverendo Marcos Amaral, que é pastor e psicólogo clínico falou ao The Christian Post que a maioria dos estudos científicos não comprovam que a homossexualidade é determinado biologicamente.

“Existem estudos bastante ricos e avançados que acompanharam o cérebro de homossexuais e verificaram que eles emitem conexões entre os neurônios bem parecidas com as de uma mulher. Mas isso não significa que isso comprove que a homossexualidade é algo determinado biologicamente”, disse Amaral ao CP.

O líder religioso explica que os estudos científicos mostram que pressões externas acabam moldando o comportamento do indivíduo, que o levam a agir de determinada maneira.

“Via de regra”, diz o pastor, “os homossexuais possuem problemas com a figura paterna, geralmente o pai é omisso ou violento”, diz. “Além disso, Freud já chamava a homossexualidade de perversão libidinal”, cita.

Apesar dessa ideia de que pressões externas e as dinâmicas da vida moldam o comportamento dos homossexuais, segundo Amaral, “não devemos demonizá-los”.

Mas para a geneticista Mayana Zatz, que responde a perguntas de leitores na Veja, ainda não existe uma comprovação científica sobre o assunto.

“Embora em minha opinião exista uma predisposição genética para um comportamento homossexual, pesquisas científicas que provem isso na prática são muito difíceis de serem realizadas”.

A cientista indica que pode existir uma “herança multifatorial” neste caso, onde vários genes interagem com o ambiente para determinar uma característica.

“Entretanto, a identificação de genes responsáveis por traços multifatoriais é extremamente difícil”, disse Zatz, de acordo com a Veja.

A cientista afirma que até hoje não foram ainda identificados os muitos genes que determinam a estatura e sabe-se com certeza que trata-se de um traço com grande influência genética.

Por outro lado, durante muito tempo, o autismo também era atribuído ao ambiente e hoje, ela explica, sabe-se que o comportamento autístico é uma característica genética, embora a busca para os genes responsáveis ainda continue.

Ela conclui que o avanço nas pesquisas e tecnologias poderá talvez elucidar esse enigma no futuro próximo.

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Pastora Prega em Boate com Show de Travestis

 

Por Andrea Madambashi|Repórter do The Christian Post

Culto evangélico inusitado é realizado na famosa avenida Corrientes, em Buenos Aires, Argentina, em uma casa com letreiros em neon e fotos de mulheres semi-nuas em propagandas de musicais em cartaz.

O culto “Pregando entre Plumas e Strass” que mais parece um show de talentos evangélicos é conduzido por Mabel Gebel. A programação começa com adoração feita por suas filhas seguido de uma apresentação humorística com o porteiro da casa.

Depois da adoração, a introdução surpreende quando travestis aparecem para fazer um show caribenho acompanhada de dois dançarinos de short curto e sem camisa. Eventualmente, os travestis terminam seminus.

Gebel, a pregadora, veste um vestido preto e possui uma capa cintilante enquanto abre o culto às 22h. “Deus ama a todos sem distinção”, ela diz com crítica a muitos evangélicos que, segundo ela, têm preconceito contra os homossexuais.

A noite termina com um atendente do culto, fantasiado de Evita Perón, com uma peruca longa e vestido longo, cantando “Don’t cry for me, Argentina”.

Um teólogo brasileiro Augustus Nicodemus Lopes comenta sobre o assunto ao The Christian Post, e afirma que esse método de aproximação às pessoas pode comprometer a integridade da mensagem da Bíblia se não for conduzido com sabedoria.

Nicodemus justifica que, em primeiro lugar, a igreja não deve ter uma “clientela exclusiva” ou seja, com foco para apenas um determinado grupo da sociedade, seja ele de homossexuais ou de qualquer outra minoria.

“Isso vai contra o ensino do Novo Testamento. A Igreja no período do Antigo Testamento era voltada para um determinado grupo. Com a vinda de Cristo, ela agora se volta a todos, homens e mulheres, velhos e moços, cultos e ignorantes, pobres e ricos”.

Segundo o teólogo, em Cristo todas as distinções já terminaram e a igreja deve ser o lugar em que indistintamente todas as pessoas são “recebidas, ouvem o Evangelho e são chamadas ao arrependimento”.

Em segundo lugar, ele alerta que no processo de contextualização da mensagem cristã na culturamoderna, a igreja deve cuidar para não diminuir os requerimentos do Evangelho e não apagar a linha que separa a igreja do mundo.

“Jesus disse que a gente tem que ser sal da terra e a luz do mundo. Ele estava enfatizando o caráter radical da igreja e para que o sal funcione, ele tem que ser distinto da comida”, disse ele ao CP. E completou . “A igreja é mais eficaz quando ela é claramente distinta do mundo. Esse tipo de abordagem pode comprometer a integridade do Evangelho”.

Em terceiro lugar, Nicodemus afirma que a igreja deve passar “a mensagem do arrependimento”. “O arrependimento significa mudança de vida, de atitude”. Nicodemus, entretanto, não acredita, pelo que se lê nas notícias, que naquele lugar esteja sendo pregado a necessidade de arrependimento e de mudança de vida entre as pessoas.

Com relação à crítica de que os evangélicos possuem discriminação contra os homossexuais, ele diz que isso procede apenas em parte, pois se há quem ofenda e desrespeite os homossexuais como pessoas, por outro lado existem aqueles que expõem o homossexualismo como pecado sem usar linguagem desrespeitosa ou ofensiva.

“Não podemos discriminar o homossexual, por outro lado o homossexualismo vai contra o que a Bíblia ensina e isso tem que ser dito. Mas, podemos dizer isso de uma forma amorosa, respeitosa sem ofender as pessoas. E isso não é somente sobre o homossexualismo mas para tudo que é contra os padrões bíblicos”.

Para concluir, o teólogo brasileiro urge que os líderes evangélicos e pastores se lembrem que o homossexualismo é um pecado como qualquer outro e urge para o arrependimento.

“A Bíblia não diz que o homossexualismo é o maior dos pecados e anuncia que não é só o homossexual que precisa de redenção, arrependimento, de perdão, de mudança de vida. Incrédulos, moralistas, religiosos, todos eles precisam se arrepender e crer no Senhor Jesus Cristo para serem salvos”.