Já vi evangélicos serem chacoteados nas novelas. Já vi atores desdenharem da Bíblia. Já vi igrejas sendo alvos de piadas de humoristas. Já vi Cristo sendo escarnecido em programas de auditório. Já vi o Evangelho ser zombado por apresentadores. Já vi a fé sendo ridicularizada por jornalistas e comentaristas. Nada disso me chocou, nem me incomodou tanto. É de se esperar tudo isso vindo dos ímpios e incrédulos.

Mas, agora as garras globais conseguiram arrastar para o seu circo satânico um pastor. E na cara de todo mundo, ele brincou de cultuar e ceiar com homens e mulheres mundanos, incrédulos, profanando assim o maior símbolo da fé cristã, a Ceia do Senhor, ápice da nossa comunhão espiritual.

Acho que esse se trata de um caso é inédito. Não da participação de crentes na TV, nem de atores crentes em papel contraditório com sua fé (caso grave também), mas de um pastor, que não é ator, que aceita participar da chacota novelesca. E sabe qual a explicação dele? “Eu fui na babilônia libertar os cativos”. Incrível! Só pode ser mais uma piada, ou outra encenação de quem está deixando de ser profeta e levita, para ser humorista ou ator.

O assunto é muito grave e em muito difere-se de um crente simplesmente participar de um programa televisivo secular. Muitos passam pelos quadros da Globo, SBT, Record, etc, e nem sempre é possível pregar, admito. Mas, alguns aproveitam bem a oportunidade e fazem bonito. Como foi o caso do saudoso Nelson Ned no programa do Jô Soares.

Fico imaginando a produção da Globo procurando um cantor para aquele papelão. Falam com a Aline Barros, e ela não aceita, falam com fulano e também não. daí encontram o pastor Kleber Lucas. Explicam que numa cena da novela vão simular um culto, e até pegam dicas de como funciona a ceia evangélica. Ele acha legal, e deslumbrado pela exposição na “novela das 8”, aceita e tranquilamente participa cantando uma música insípida, enquanto vê o cálice sendo servido, o pão partido, ouve alguns glórias a Deus e aleluias, rostos contritos. Mas tudo não passa de uma encenação, apenas mais quadro de uma novela imunda, imoral, e profana.

Pergunto-me: Conhecedor da Palavra que é e do memorial que essa prática representa na esfera espiritual, será que ele não se sentiu mal? Honestamente, eu também não sou santo nem perfeito, mas ao ver aquilo na internet, fiquei com um sentimento de temor muito grande, me deu enjoo, literalmente!

Diante do ocorrido, ouso deixar um conselho pastoral aos próximos crentes que forem convidados por essas emissoras: Que avaliem bem a proposta, queiram saber dos detalhes, imponham algumas condições, compartilhem com o seu pastor ou com irmãos maduros. Certifiquem-se de que não haverá banalização do sagrado, se a sua fé não será ridicularizada, e principalmente, julguem se o nome de Jesus será glorificado. Na produção das TVs há muita gente ímpia (não só descrentes, ímpios mesmo), e que malignamente querem de verdade zombar do Evangelho. Eles são servos de satanás.

Agora já foi. Aconteceu. Ficou a lição: que nunca devemos namorar as “Dalilas” modernas, pois, acaba dando errado. E quem se aproximar da grande babel, precisa se lembrar de alguns versículos, para que não provoque o mesmo escândalo: