“A maioria dos Cristãos sérios hoje em dia reconhece que a Igreja tem sofrido uma séria perda de importância para a vida…”
Por: Por S. Michael Craven*
Quando iniciei esse ministério quase dez anos atrás, quase sempre era um desafio convencer Cristãos de que deve haver um problema dentro da igreja na América, que talvez, e somente talvez, a igreja contemporânea tenha sofrido um movimento missionário de algum tipo, de modo que nos achamos mais convertidos do que convertendo. O efeito é tão predominante que freqüentemente nos encontramos bebendo nas águas do consumismo, do modernismo e mais recentemente, do pós-modernismo, geralmente inconscientes da influência deles em nossas vidas e, o mais importante, de como entendemos o que é que realmente significa para nós ser seguidores de Cristo.
Basta dizer que isso não é mais o desafio que costumava ser. A maioria dos Cristãos sérios hoje em dia reconhece que a Igreja tem sofrido uma séria perda de importância para a vida pública, freqüentemente afogando sua mensagem, e é tão costumeiramente confortável numa cultura que é cada vez mais hostil à verdade cristã. Em resumo, a cristandade tem – em grande parte – se domesticado, aparentemente mais preocupada em preservar os valores da vida cristã do que em seguir a Cristo na vida cristã.
Tratar de alguns dos fatores que contribuem para essa condição tem sido o foco desse ministério desde o seu princípio. Sou grato que o Senhor esteja erguendo uma multidão de ministros e líderes proféticos para confrontar as muitas questões complexas que infestam Igreja hoje em dia. Um desses líderes e meu bom amigo Dr. John H. Armstrong. O coração e o ministério de John têm sido capturados pelo sectarismo violento e desunião, comuns na Igreja hoje, e tão destrutivos ao testemunho da Igreja. Em resposta, John escreveu o que eu penso ser um dos livros mais importantes escritos em nossa geração – Sua igreja é Pequena Demais: Porque a Unidade na Missão de Cristo é Vital para o Futuro da Igreja (Zondervan editora).
Em Sua Igreja é Pequena Demais, John apresenta uma visão de unidade possível aos Cristãos além das barreiras sociais, culturais, raciais e denominacionais. Em relação à validade da visão de John, o estimado J. I. Pecker escreve: é o único que enxerga a Igreja visível como uma comunidade mundial, sustentada pelo Espírito, dentro da qual, divisões doutrinárias e denominacionais, apesar de importantes, são questões mais secundárias que primárias. Nessa visão, a coisa mais importante é a vocação missionário-ecumênica e a trajetória cristalizada para nós por nosso Senhor Jesus Cristo em seus ensinamentos e orações e ilustradas de forma normativa através da narrativa de Atos e de muitos dos pensamentos nas cartas apostólicas. … A visão que Armstrong oferece … não é unanimidade, nem uniformidade, nem união (como ele deixa bem claro) mas cooperação amorosa na vida e na missão, que se inicia onde quer que estejamos no momento e fertilizada e que ganha energia pela sabedoria da crença e da devoção do passado. Assim, a unidade interna de estar juntos em Cristo pode se tornar um fator de credibilidade no alcance da Igreja, assim como Jesus orou que seria em João 17.
Longe do ecumenismo liberal da década de 60, as palavras de John mostram como diversos Cristãos podem (e devem) manter a unidade em obediência a Cristo sem necessariamente subjugar suas convicções doutrinárias. Como John tão detalhadamente mostra a partir das Escrituras, quando os seguidores de Jesus procuram unidade através da participação no reino de Deus e na missão de Cristo, eles fornecem um testemunho essencial ao evangelho para um mundo espectador. Em João 17, Jesus ora ao Pai: “Não peço somente por eles, mas também pelos que crerão em mim através da palavra deles, que todos sejam um, como tu, Pai, está em mim, e eu em ti, para que também eles estejam em nós”. E qual é o resultado de ser um? “… O mundo creia que Tu me enviaste (João 17:20–21, Almeida Revista e Corrigida). Com que freqüência esquecemos esse ponto incrivelmente importante? Jesus está dizendo claramente que nossa unidade visível – nosso relacionamento uns com os outros – é essencial para mostrar ao mundo que existe um Deus e que Ele enviou Seu Filho.
Sua Igreja é Pequena Demais irá desafiar você a pensar de um modo profundamente bíblico sobre a igreja visível na Terra. A Igreja, além de suas instituições representativas, é um corpo orgânico – o corpo de Cristo – que se reúne em diversos lugares, freqüentemente tendo idéias diferentes, através de muitos idiomas, extratos socioeconômicos e culturas. Há, e sempre haverá, diversidade na Igreja do Senhor pela permissão de Deus (veja 1º Coríntios 12: 12-31). Infelizmente, essa diversidade com muita freqüência tem sido a fonte de contenda, brigas e divisão arraigadas principalmente no medo. John mostra como esse medo e divisão têm sido destrutivos tanto para as pessoas como para a missão da Igreja. O livro Sua Igreja é Pequena Demais não se reduz à nossa falha nessa frente, mas oferece esperança real – esperança que Deus agora está misericordioso e graciosamente movendo-se. John escreve:
Todas as evidências indicam que a Igreja dos nossos dias está unindo-se em uma nova expressão de diversidade e unidade. é um tempo de transição mundial. Isso está acontecendo através do trabalho do Espírito Santo em nosso meio, nos lembrando que a Igreja, apesar de nem sempre ser boa, permanece santa porque ela é a criação do Deus, o Espírito Santo. Dentro dessa nova expressão da realidade sobrenatural da Igreja, uma ênfase crescente em missões e ecumenismo está sendo poderosamente unida nas práticas dos ministérios, missões e Igrejas. Meu propósito em escrever o livro Sua Igreja é Pequena Demais é te ajudar a começar a reconhecer essa conexão e abraçar os resultados que essa visão trará.
Quando a Igreja, de acordo com Jesus, estiver vivendo em relacionamentos visíveis uns com os outros, é aí que o mundo saberá que Deus, Pai, enviou o Filho. Não é o desejo de cada fiel Cristão centrado no evangelho? Eu me uno ao Dr. Packer na conclusão: “Espero que este livro não seja ignorado, mas que tenha influência que merece”. Alguns aspectos do futuro da América do Norte – aspectos, certamente da honra e glória de Cristo nesse século – podem depender de ele ter influência ou não.”
Se você anseia por ver o testemunho da Igreja poderosamente manifestado em nossa geração, então compre esse livro, leia-o, seja transformado por ele, compartilhe-o e ensine isso aos outros!
*S. Michael Craven é Presidente do Center for Christ & Culture, pastor e escritor.
Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.