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TRE cassa registro de candidatura de Crivella a governador

Com isso, se o atual governador for cassado Crivella não poderá assumir o lugar

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime

 

TRE cassa registro de candidatura de Crivella a governador
TRE cassa registro de candidatura de Marcelo Crivella

O senador Marcelo Crivella teve a candidatura de governador cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (RJ) que investigou os pedidos de voto feitos por pastores da Igreja Universal do Reino de Deus durante a campanha eleitoral de 2014.

A decisão foi tomada na sessão plenária de segunda-feira (16), porém só foi divulgada nesta terça (17) pelo TRE que condenou o candidato derrotado por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação.

A Corte entendeu que os pedidos de voto para Crivella feriram as leis eleitorais por serem feitos dentro de templos religiosos e também nas emissoras de TV Record e CNT, onde a Igreja Universal tem programas, que lhe deram “tratamento favorecido”.

“A utilização de duas redes de televisão, conjugadas com os eventos realizados nos majestosos templos da IURD, corroboram a prática do abuso de poder econômico”, escreveu o desembargador eleitoral Fábio Uchôa que foi relator do processo.

O TRE conseguiu provas de que no dia 3 de outubro de 2014, pastores da IURD pediram votos a Crivella durante a realização de cultos em pelo menos duas grandes igrejas: o templo de Nova Iguaçu e no Del Castilho.

Com a cassação do registro de candidatura, Crivella não pode assumir o cargo de Governador do Rio de Janeiro caso nos próximos anos o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) seja cassado em uma eventual situação de irregularidade no processo eleitoral que também impediria o vice de assumir o Estado. Com informações G1

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Não tem povo menos homofóbico que o evangélico, diz Crivella

Para candidato, o que os evangélicos querem é o direito de dizer que o homossexualismo é pecado

por Jarbas Aragão

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Não tem povo menos homofóbico que o evangélico, diz Crivella
Não tem povo menos homofóbico que o evangélico, diz Crivella

Bispo licenciado da Igreja Universal, ex-ministro da Pesca e atualmente concorrendo ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) tem lidado com a grande cobrança que existe dos candidatos evangélicos.

Em uma rodada de perguntas feitas pelo UOL, a Folha de São Paulo e o SBT, afirmou que as acusações que recebe de preconceito contra homossexuais são infundadas. “Por eu ser evangélico, acham que eu, ou os evangélicos, somos homofóbicos. Não tem povo menos homofóbico que o evangélico. O que os evangélicos querem é o direito de se expressar e dizer que o homossexualismo é pecado, como diz a Bíblia”, defendeu-se.

Ele acredita que essas acusações foram lançadas por adversários políticos. Sendo bispo, ele faz uma análise: “O pecado é uma coisa de cada um, da crença de cada um. Eu sou pecador. Todos nós somos pecadores”.

Afirmou ainda não ter problemas de relacionamento com homossexuais. Embora não cite nomes, justifica: “Na minha família, tem homossexual. Na minha equipe de trabalho, tem homossexuais há anos. No meu partido, tem homossexuais há anos. Todos trabalham comigo e convivem”.

Foi questionado sobre os cultos da IURD onde existe exorcismo, mas afirma que nunca participou em sua igreja de uma onde havia homossexuais participando. “Homossexualismo é pecado. Não é crime. Não é doença. Mas é pecado, porque a Bíblia diz”, ressaltou. O candidato acredita que o assunto é uma questão pessoal. Portanto, “o governador não tem de se meter nisso”.

Quando foi perguntado sobre como sua posição na igreja influenciaria seu governo, fez a ressalva que “Igreja é uma coisa e política é outra” e foi veemente: “não há nenhum exemplo de algum discurso meu em favor da minha igreja”.

Segundo ele, depois de 12 anos atuando na política, como senador e ministro, é possível ver que ele nunca misturou igreja e política. Durante o tempo que atuou em Brasília, ele não esteve ligado à Frente Evangélica. Ano passado ele tentou uma aproximação dos evangélicos com a presidente Dilma. Por enquanto, a Universal, fundada pelo bispo Macedo, seu tio, é a única grande denominação brasileira a apoiar a reeleição da petista.

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Jean Wyllys usa a Bíblia para criticar Templo de Salomão

O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ), assumidamente homossexual e conhecido pela sua luta pela causa LGBT, está envolvido em uma verdadeira “batalha religiosa” nas redes sociais.

Ele postou críticas sobre a inauguração do maior espaço religioso do Brasil, o Templo de Salomão, construído pela Igreja Universal do Reino de Deus. Usando seu perfil do Facebook, escreveu: “Lendo atentamente esta matéria, só me veio, à mente, as palavras (sic) de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus, que ouvi lá nos meus tempos de Pastoral da Juventude do meio popular: Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’; mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’” (Mateus, 21, 13)”.

Em poucas horas foram mais de 10 mil curtidas e cerca de dois mil compartilhamentos.  Como podia ser esperado, muitos concordavam e apoiavam a manifestação de Wyllys. Contudo, esse tipo de comentário gerou muitas críticas e até ameaças ao deputado. Várias pessoas que são evangélicas não gostaram do teor da postagem e reclamaram.

Em várias ocasiões, a assessoria do deputado redigiu respostas, que foram ríspidas ou carregadas de ironia. Uma delas dizia “Está incomodado com as palavras de Jesus? Vai chamar Jesus de ‘acéfalo dos infernos’?”, outra rebatia: “a palavra ladrão é usada por Jesus, segundo o evangelho. Jesus é um sujo falando do mal lavado?”.

Mais de uma pessoa manifestou-se dizendo que o deputado deveria ler mais a Bíblia, pois além de recriminar os vendilhões do templo, também condena a homossexualidade