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Edir Macedo Diz que Cantores Gospel são Endemoniados; Ana Paula Valadão Responde

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

O bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, fez uma declaração no mínimo polêmica sobre grupos de música gospel. “Quando vejo um crente fazendo sucesso por aí, é tudo emoção, não tem nada de Deus. Não vou errar se falar: 99% desse pessoal que canta por aí, é tudo endemoninhado, tudo perturbado.”, disse o bispo em programa da IURD TV.

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(Foto: Dedica.la)

Ana Paula Machado Valadão Bessa, cantora de música gospel.

A declaração foi feita quase ao mesmo tempo em que o líder da Igreja Universal foi denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

De acordo com a coluna de Ricardo Feltrin, do site F5, o bispo e outro líderes da Igreja Universal que participaram do programa criticaram especificamente a cantora evangélica Ana Paula Valadão, do grupo Diante do Trono, uma das bandas mais conhecidas e tocadas no meio evangélico brasileiro.

“Outro dia um pastor botou a mão na cabeça dela e ela caiu no chão", provocou bispo Márcio, da Universal, durante programa ao lado de Macedo.

Ana Paula Valadão rebateu as críticas no Twitter. "Interessante ser criticada por me render de corpo e alma em adoração na presença de Deus… até me regozijo por isso; não me deixarei intimidar", postou.

As declarações de Macedo causaram revolta dos fãs do Diante do Trono, pois os líderes da Igreja Universal usaram a cantora Ana Paula Valadão como exemplo de cantores evangélicos que são “possessos por demônios”.

O diabo promove dentro das igrejas cantores que fazem grande sucesso, “mas é uma mensagem subliminar para iludir os crentes”, afirmou Macedo.

Vários cantores evangélicos responderam aos ataques de Edir Macedo por meio do Twitter. O cantor André Valadão postou: “Não tenho dificuldade em falar sobre a IURD afinal, #IgrejaUniversalNãoéEvangélica @BispoMacedo o Macalister não te ensinou o que tens feito”, escreveu o irmão de Ana Paula.

“Escrevi e apaguei, escrevi e apaguei de novo, não tem nem o que dizer em
relação a IURD , lamentável Bp Macedo, lamentável…”, tuitou a cantora Lydia Moisés que foi apoiada por Jairinho Manhães, esposo da cantora Cassiane.

Mauro Henrique, vocalista da banda Oficina G3 usou de ironia ao falar sobre o caso. “(…) ainda mais depois de saber que o Edir Macedo me chamou de endemoniado! Hahaha. Vem expulsar então!!! Kkkkk”.

Ainda no Twitter, segundo o periódico O Diário, membros de várias denominações também se manifestaram contra as palavras dos bispos da IURD e alguns usaram a hashtag #IgrejaUniversalVergonhaAlheia.

Macedo já havia criticado a música gospel em sua biografia lançada em 2007.
Apesar do ataque, Macedo e a Universal também têm uma gravadora de música gospel, a Line Records. O selo New Music, pertencente à gravadora, lançou artistas como Banda Audiolife, Jessyca e Robinson Monteiro.

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EDIR MACEDO NA MIRA

 

Ministério Público apura nova acusação de estelionato contra bispo

FOTO - EDIR MACEDO

O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o bispo Edir Macedo e mais três dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus, acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A nova denúncia foi apresentada no dia 1 de setembro pelo procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira e utiliza fatos que foram levantados pela investigação do Ministério Público Estadual.

De acordo com a investigação, o grupo teria utilizado os serviços de uma casa de câmbio de São Paulo para mandar recursos de forma ilegal para os Estados Unidos, entre 1999 e 2005.

Em 2009, o Ministério Público Estadual de São Paulo chegou a apresentar denúncia contra Macedo e oito dirigentes da Igreja por lavagem de dinheiro, mas o Tribunal de Justiça do estado anulou o processo, em outubro de 2010.

Data: 12/9/2011 08:28:56
Fonte: Midiamax

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Condenada, Igreja Universal terá de indenizar ex pastor

FALSA ACUSAÇÃO

 

A Igreja Universal do Reino de Deus não conseguiu, por meio de um Agravo de Instrumento, rever condenação por ter acusado, sem provas, um ex-pastor de subtrair o dízimo dado pelos fiéis. Com a negativa da 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, o religioso deve ser indenizado em R$ 70 mil.

O homem atuou como pastor da instituição de 1992 a 2005. Além da atividade de evangelização, ele era responsável, conta, “pela arrecadação e contabilização dos dízimos arrecadados na igreja em que atuava, sempre observando as metas de arrecadação estabelecidas”. O homem arrecadava e transportava os dízimos recolhidos em toda região de Campinas (SP) até o departamento financeiro da igreja, em São Paulo (SP).

Os dirigentes da instituição, desconfiados de que o homem estivesse desviando o dinheiro, plantaram notas marcadas durante o culto. No dia seguinte, durante uma reunião com outro bispo, ele foi acusado de ter adquirido, com os valores desviados, uma fazenda para seu pai. No entanto, uma contagem feita nos sacos revelou que toda a quantia estava arrecadada estava ali.

Não satisfeito, o bispo enviou os seguranças até o imóvel onde o pastor morava, com o propósito de “localizar algum dinheiro escondido”. A revista no apartamento teria ocorrido de “forma violenta, quebrando móveis e jogando todos os pertences do reclamante e de sua família ao chão”. Mais uma vez, nada foi encontrado. Ele e família foram, mesmo assim, expulsos do apartamento. Todas as roupas foram jogadas na calçada em frente ao edifício.

A ação apresentada pelos pastor tinha três pedidos: verbas rescisórias, vínculo de emprego e danos morais. Em primeira instância, apenas o último foi atendido. A 12ª Vara do Trabalho de Campinas fixou a indenização em R$ 70 mil. Na segunda instância, o valor foi considerado suficiente para punir eficazmente a igreja, levando em conta sua capacidade econômica.

O ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, relator do caso no TST, declarou que a prova colhida deixava claro o dano causado ao autor da ação.

Data: 6/9/2011 08:45:11
Fonte: TST