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Kaká da o troco a Juca Kfouri

Diferentemente dos dias anteriores, quando os jogadores vieram em duplas para "enfrentar" o microfone, Kaká apareceu sozinho, e com 40 minutos de atraso – um problema durante o almoço dos jogadores teria sido o motivo.

Respostas curtas e sorridentes antecederam a pergunta do jornalista André Kfouri, da ESPN Brasil. Kaká mudou. Usou a pergunta para demonstrar sua irritação com a notícia divulgada pelo pai daquele jornalista, Juca Kfouri – cujas fontes médicas garantiram, segundo publicou em sua coluna da "Folha de S. Paulo", ter Kaká a mesma contusão que antecipou a aposentadoria do ex-tenista Guga.

Kaká mudou a expressão e mandou seu recado:

"Há algum tempo os canhões do seu pai são disparados contra mim. A artilharia dele está voltada contra mim. Eu queria aproveitar a pergunta para responder às críticas que ele vem fazendo, e o que me deixa triste é que o problema dele comigo não é profissional, mas porque ele não aceita minha religião. Porque eu sou uma pessoa que segue Jesus Cristo. Eu o respeito como ateu, e gostaria que ele me respeitasse como [seguidor de] Jesus Cristo, como alguém que professa a fé em Jesus Cristo. Não só a mim, mas a todos os milhões de brasileiros que acreditam em Jesus Cristo.”

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Kaká fala da expulsão injusta e últimos cartões terminaram em título

ESPORTES

SELEÇÃO BRASILEIRA

 

     O meia Kaká, jogador evangélico, deixou a vitória contra a Costa do Marfim afirmando que o cartão vermelho que levou foi injusto. “Recebi milhares de mensagens dizendo isso”, falou, ao se dirigir para o ônibus. A expulsão, porém, pode ser um bom sinal para a seleção brasileira.
     Em Copas do Mundo, o Brasil costuma ser uma equipe disciplinada, mas, nas duas últimas vezes em que teve um jogador expulso, em 1994 (Leonardo) e 2002 (Ronaldinho), a seleção foi campeã. Em comparação, em 1998 e 2006, nenhum vermelho para o Brasil.
     Apesar da boa história dos vermelhos brasileiros, a seleção saiu insatisfeita com a maneira como o juiz Stephane Lannoy comandou o jogo. “Não fiquei lá para brigar. Não fiquei no tumulto. As imagens falam mais do que as palavras. Por isso, não vou falar sobre o juiz”, disse Kaká. “No fim do jogo, o clima esquentou e algumas jogadas foram mais desleais, posso dizer assim. E isso não fica legal para ninguém. Nem para quem está jogando, nem para quem está assistindo. Mas a Fifa sabe o que fazer com os árbitros”, completou o meia.
     O goleiro Julio Cesar, que tentou tirar Kaká da confusão após a trombada entre o meia e o marfinense Tiotê, defendeu o companheiro e criticou o juiz. “O Kaká está triste porque não fez nada. O jogo se encaminhou para uma situação em que o árbitro precisava se impor. Acabou expulsando o Kaká. Ele queria controlar o clima quente e acabou tomando uma atitude errada. Mas o importante é que nos classificamos antecipadamente e o Kaká vai poder repousar no terceiro jogo. Quem vai substituí-lo vai poder jogar bem”, defendeu o goleiro.
     O atacante Robinho foi mais duro: “Eles estavam batendo desde o começo do jogo. A gente estava tentando jogar bola. O Tiotê, que caiu após a trombada com Kaká tentou simular. O Kaká jamais daria uma cotovelada. O árbitro acabou expulsando e nos prejudicou. Fica mais um alerta para os árbitros. Quando ele assistir ao lance do Kaká, vai pensar no que fez. Tomou a decisão errada”.
     "Não vou fazer nenhum comentário da expulsão. As imagens estão aí para mostrar que não fiz nada. As imagens falam por si só. Espero que a Fifa tenha um comitê e julgue corretamente", disse Kaká.
     "Não fiquei lá para brigar, não fiquei no tumulto. Não vou fazer nenhuma análise sobre o juiz, sobre o que aconteceu", acrescentou o jogador, que havia sido expulso outras duas vezes na carreira quando atuava pelo São Paulo.
     Com a expulsão, Kaká vai desfalcar a seleção brasileira no confronto diante de Portugal na próxima sexta-feira, 25, pela última rodada da primeira fase. No entanto, o jogador prefere analisar pelo lado positivo.
     "Vamos olhar para o lado positivo. Vou aproveitar para fazer um trabalho de fortalecimento nesses dias. A pausa vai ser importante para dar uma recuperada e voltar com tudo na próxima fase", declarou o meio-campista.
     Após dar o passe para o primeiro gol marcado por Luis Fabiano e fazer a jogada do terceiro feito por Elano, Kaká afirmou que está se sentindo cada vez melhor.
     "Acho que fui bem melhor neste segundo jogo. Participei dos gols com assistência. Isso me deixa feliz", analisou o jogador, que elogiou a atuação da seleção brasileira.
     "Tudo contribui para uma vitória. No chamado grupo da morte, conseguimos classificar com uma rodada de antecedência. Era um jogo fundamental, a postura nossa foi de um jogo decisivo", comentou
     "O Brasil foi bem no jogo. O gol no primeiro tempo facilitou a nossa vida na partida. Com espaços, a gente sabe jogar", completou.
     Com a vitória, o Brasil já está classificado para as oitavas de final. A equipe soma seis pontos – cinco a mais do que Portugal e Costa do Marfim.

Os últimos vermelhos
     Em 2002, quem levou o cartão vermelho foi Ronaldinho Gaúcho. Após o gol de falta que marcou a vitória sobre a Inglaterra, nas quartas de final, o meia-atacante deu uma entrada mais dura sobre Mils e acabou expulso pelo árbitro mexicano Felipe Ramos Rizo – que, até aquele momento, não tinha mostrado nenhum cartão no jogo.
     Em 1994, o expulso foi Leonardo, em uma jogada que marcou o então lateral-esquerdo por muito tempo. Nas oitavas de final, ele deu uma cotovelada no rosto de Tab Ramos. O norte-americano sofreu uma séria fratura na face e o jogador não voltou a atuar no Mundial.
     Em comparação, nas outras duas Copas disputadas no mesmo período o Brasil não teve expulsos, mas o resultado foi outro. Em 2006, o Brasil levou o prêmio “Fair Play” da Fifa, mas acabou eliminado nas quartas de final pela França. Em 1998, mais uma Copa do Mundo sem vermelhos e a derrota na final para a França.
      Brasil e Argentina em 1º
     O cartão de Kaká teve, também, uma função histórica. Com ele, o Brasil empatou com a argentina no ranking de expulsões em Copas do Mundo. Foi a décima expulsão de um brasileiro. A Argentina já tinha chegado à marca em 2006, quando Leandro Cufré foi expulso contra a Alemanha, pelas quartas de final.
     Antes de Kaká, foram expulsos pelo Brasil em Copas Zezé Procópio e Machado em 1938, Nilton Santos e Humberto Tozzi em 1954, Garrincha em 1962, Luiz Pereira em 1974 e Ricardo Gomes em 1990, além de Leonardo em 1994 e Ronaldinho em 2002.
     Pela Argentina, os vermelhos são de Rafael Albrecht e Antonio Rattin em 1966, Américo Gallego e Diego Maradona em 1982, Ricardo Giusti e Pedro Monzón em 1990, Ariel Ortega em 1998 e Claudio Canniggia em 2002, além de Cufré.
      Kaká, você lembra quando tinha sido sua última expulsão?
     A última foi pelo São Paulo ainda. Tinha sido expulso duas vezes na carreira, uma contra o Goiás no Morumbi e outra pelo Santos, quando jogava no São Paulo ainda.
      O vermelho foi justo?
     As imagens vão falar por mim. A Fifa vai ver, quem quiser analisar vai ver. Recebi milhões de mensagens de apoio e a grande maioria era dizendo que foi injusto.
      Os marfinenses jogaram sujo?
     No começo do jogo houve lances duros, mas sem maldade. Mas no final eles começaram a bater e os lances ficaram mais violentos. Isso não é legal para nós nem para o jogo.

Data: 29/7/2010
Fonte: Uol e Folha Online

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SOU APENAS CRISTÃ, DIZ PASTORA

 

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Mulher de Kaká, diz que não gosta de dizer que é evangélica

Aos 22 anos, Caroline Celico, mulher de Kaká, abriu o jogo sobre sua vida em entrevista à revista "Joyce Pascowitch" deste mês. Além de falar sobre o casamento com o jogador de futebol, que já dura cinco anos, Caroline contou como o conheceu, aos 14, e lembrou de quando se tornou evangélica.
“Eu nunca tinha ouvido falar de evangélicos. Nem o Kaká comentava sobre o assunto. Mas comecei a pesquisar na internet e vi que ele frequentava uma igreja”, contou ela, que um dia se convidou para ir à Renascer em Cristo com o namorado e desde então se tornou evangélica.
Ainda sobre sua opção religiosa, Caroline contou como se tornou pastora da Renascer em Cristo e revelou não gostar de ser chamada de evangélica. “Sou cristã. Eu não me tornei evangélica, mas passei a pertencer a Deus e levar a vida de acordo com o que diz a Bíblia”, explicou Caroline.
Atualmente morando na Espanha, por causa da contratação de Kaká pelo Real Madri, a mulher de Kaká também falou sobre o fato de ter se casado virgem e revelou que pretende ter mais dois filhos com o jogador de futebol. “Desde pequena sonhei em casar virgem. Era como se isso me fizesse ser uma princesa”, disse ela, que já é mãe do pequeno Luca, de 2 anos.
Caroline falou ainda sobre o episódio em que não deixou Kaká posar de cueca para a revista Vanity Fair. “Ele já sofre exposição contínua na profissão dele. Tem de ter alguma coisa que seja exclusiva da esposa, né? Senão perde a graça”, disse ela, contando que está prestes a lançar um CD. “Convidei a Claudia Leitte para participar de uma música que escrevi sobre amizade. Tenho um carinho muito especial por ela”, contou.
Caroline também garantiu não ser ciumenta e disse até que acha as fãs um incentivo fundamental. “As que passam dos limites são uma minoria muito insignificativa. Há pessoas de todos os tipos que estão envolvidas em escândalos. Mas acredito que muitas vezes o que ouvimos falar não é 100% do que as coisas realmente são”, comentou.

Data: 12/6/2010 15:49:34
Fonte: UOL