Suspensão do kit não descontinua homossexualização estatal nas escolas em nome do combate à “homofobia”
Julio Severo
Apesar do fato de que Dilma suspendeu a distribuição do kit gay, a campanha do governo federal de combate à “homofobia” prosseguirá normalmente nas escolas, conforme informou o ministro Gilberto Carvalho.
A decisão de suspensão tomada por Dilma ocorreu por pressão das bancadas católicas e evangélicas, que ameaçaram obstruir as votações na Câmara dos Deputados, assinar a convocação do ministro Palocci para se explicar sobre seus últimos escândalos, pedir uma CPI contra o Ministério da Educação e ainda exigir a demissão do ministro da Educação.
Com a decisão de Dilma, as duas bancadas recuaram em suas ameaças.
Entretanto, de acordo com o jornal O Globo, o ministro Gilberto Carvalho deixou claro que a decisão da Dilma não é um “recuo” nas políticas de combate à “homofobia”.
Do ponto de vista dos ativistas homossexuais, quem é que deve ser combatido por “homofobia”?
A ABGLT, a maior organização de militantes gays do Brasil, diz que os que se opõem ao kit gay são “homofóbicos”. Mas o próprio colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, que é católico e aceita o “casamento” homossexual e a adoção de crianças por duplas gays, também se opõe, afirmando que o “objetivo do kit gay é promover assédio moral contra alunos heterossexuais”.
Se você aceita o assédio homossexual contra seus filhos, você é um respeitador de direitos humanos. E se você não aceitar? Aí, quer queira quer não, você será tachado de retrógrado, “homofóbico”, fanático religioso, etc. A única opção de se evitar ofensas e ataques da feroz militância gay é se submetendo alegremente a todas as imposições da agenda deles, inclusive entregando alegremente seus filhos à doutrinação homossexual. Sem isso, você é automaticamente um “homofóbico”.
Os ativistas gays estão furiosos com a suspensão de seu kit nas escolas. O mais enfurecido deles, Jean Wyllys, disse: “Se a presidenta optar por ceder à chantagem — não há outro nome — dos inimigos da cidadania plena fazendo de seu mandato um lamentável estelionato eleitoral, só me resta esperar que, na próxima eleição, os LGBTs e pessoas de bom senso despertem sua consciência política e lhe apresentem também sua fatura: não voto!”
O bom do que ele disse é que se a eleição de um candidato socialista dependesse exclusivamente dos votos dos homossexuais, o Brasil nunca mais veria socialistas na presidência do Brasil e em muitos outros cargos importantes. Mas todo socialista se elege a custa de mentiras, não de adeptos do sexo homossexual.
Além disso, quem é Wyllys para se enfurecer nessa questão? Quem tem direito exclusivo de se enfurecer são os pais e mães das crianças, que estão sendo submetidas a experimentos de doutrinamento ideológico da militância gay.
A Rede Record atribuiu o “recuo” de Dilma às conversas com seu aliado Marcelo Crivella e ao partido político dele, o que traz uma questão: a decisão de Dilma foi uma jogada para engradecer a posição do senador da Igreja Universal como representante dos evangélicos e facilitar a negociação do PLC 122 entre amigos?
Seja por Crivella ou por uma sórdida barganha para livrar políticos corruptos de julgamentos necessários, o fato é que o governo de Dilma Rousseff está determinado a combater a “homofobia” — que inclui classificar de “homofóbicos” pais e mães que veem o kit gay como instrumento para promover assédio homossexual contra seus filhos na escola.
A ABGLT, que é a peça central do escândalo envolvendo milhões dos cofres públicos na elaboração do kit gay, iniciou campanha de apoio ao kit. A ABGLT é hoje uma organização brasileira conhecida internacionalmente por ter movidoperseguição a líderes cristãos do Brasil que estavam em sua lista negra de “homofóbicos”.