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Sequestrador liberta menino que não parava de cantar música gospel

Autor da música gospel quis conhecer o menino

por Jarbas Aragão

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Sequestrador liberta menino que não parava de cantar música gospel
Sequestrador liberta menino que não parava de cantar música gospel

Um menino de apenas dez anos de idade foi libertado de um sequestro de uma maneira inusitada. Após cantar por três horas a música gospel “Every Praise” [Todo Louvor].

Willie Myrick estava no quintal de sua casa na região de Atlanta, nos Estados Unidos, quando foi agarrado e colocado dentro de um carro. Assustado, começou a cantar e mesmo quando o sequestrador o xingava e mandava ele parar. Ele não obedeceu.

Após cerca de três horas cantando, o sequestrador o soltou perto de casa, exigindo que o menino não contasse nada para ninguém. Willie correu até a casa de um conhecido e pediu para que ligassem para seus pais.

O ocorrido já tem quase um mês, mas esta semana tomou força na mídia após o autor da canção de louvor, Hezekiah Walker, ter viajado até Atlanta para se encontrar com Willie. “Eu só queria abraçá-lo e dizer-lhe que eu o amo”, afirmou Walker. O cantou acredita que Deus usou sua música para salvar a vida do menino.

O refrão de “Every Praise” diz: “Deus meu curador. Deus meu libertador. Sim, Ele é, sim, Ele é (x2). Todo louvor e cada louvor (x2). É para o nosso Deus”.

O pequeno Willie Myrick recontou a história na Igreja Batista Mount Carmel, onde sua família é membro. Além de compartilhar seu testemunho em diferentes templos, eles fazem um alerta para que os pais vigiem os filhos em todo o tempo. Explicam ainda não saber por que isso aconteceu com eles, pois não são ricos.

A polícia afirma não ter pistas sobre o suspeito, mas divulgou um retrato falado usando as informações dadas pelo menino.

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Show Gospel: Louvor a Deus ou entretenimento?

Pastores concordam que show não é louvor, mesmo que os cantores e o público sejam evangélicos

por Leiliane Roberta Lopes

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Show Gospel: Louvor a Deus ou entretenimento?Show Gospel: Louvor a Deus ou entretenimento?

A indústria do entretenimento gospel movimenta bilhões de reais todos os anos com a venda de CDs e DVDs e também a produção de eventos. Essa relação entre o Evangelho e entretenimento gera um grande debate, pois há quem considere tais eventos como um culto de louvor enquanto outros enxergam apenas como um entretenimento.

Em seu blog o pastor Ciro Zibordi já discutiu o tema. Para ele o show gospel é a prova de que a Igreja brasileira está se distanciando do culto ao Senhor. “Tenho certeza absoluta, à luz da Palavra de Deus, de que show não é culto, e de que culto não é show”, escreveu.

Zibordi lembra que em um show evangélico há todos os elementos de um show “do mundo”, iluminação, performance do artista e etc. “Todo show é mundano, por definição, mesmo quando os seus participantes são evangélicos”.

O bispo Walter MCalister tem a mesma opinião: show gospel não é louvor. “Se estamos fazendo um show, é um show. É uma apresentação de música que tem a mesma dinâmica de qualquer outro tipo de show”,disse ele em um vídeo postado no seu canal do Youtube.

Sua visão está baseada nos mesmos elementos que Ciro Zibordi apresenta que são os elementos do show onde além da parte estrutural do evento, também há uma preocupação com a imagem do artista que é ovacionado pelos participantes e ainda distribui autógrafos.

McAlister afirma que o show gospel só é uma forma legítima de entretenimento se a pessoa souber que está indo para um show e não para um local de adoração.

“É legítimo desde que você entenda que você está indo pro show, que você não está louvando a Deus, que Deus não está sendo exaltado nessa situação, que isso se trata puramente de um evento que agrada muito a carne, agrada muito as emoções, a alma, que você não está sendo edificado e que você não está sendo inspirado no sentido real da palavra.”

Festival Promessas

Festival Promessas realizado pela Rede Globo

O pastor Silvio Hirota também já usou seu blog para comentar o assunto. Ele expõe não apenas o fanatismo do público para com os artistas evangélicos, como também lembra que muitos desses cantores cobram cachês excessivos para se apresentarem.

“Os cachês de alguns desses irmãos cantores são excessivamente elevados, e muitos não cantam, se não houver o tal cachê; aliás, só cantam se receberem o cachê antecipadamente, além da exigência de um auditório bastante expressivo!”

Além dos cantores, há outras pessoas interessadas nesses eventos, como Hirota afirma no texto. “Para muitos empresários do ramo, esses cantores são ‘máquinas de fazer dinheiro’, e os evangélicos de um modo geral, nada mais são do que potenciais consumidores.”

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Jesus, um profano

Por Maria Amélia

 

Jesus, um profano (para alguns)

Calma, não é o que você está pensando. Não estou me desviando, ou afirmando heresias, mas, era exatamente assim que Jesus era visto pelos religiosos da sua época.

Vejamos algumas definições:

Profanar> Tratar com irreverência as coisas sagradas; desrespeitar a santidade de.Profano> Que viola a santidade de coisas sagradas.

Fariseus

Para os religiosos, Jesus profanou o sábado curando, pois deveria curar nos outros dias, consentia que seus discípulos trabalhassem no sábado, gostava de festas, de andar com pecadores,  conversava com mulheres e da pior espécie, jantava com publicanos, enfim, Jesus não se enquadrava no perfil de um santo. Um santo deveria estar o tempo todo no templo, junto apenas de outros santos, não frequentar lugares onde houvesse pecadores, muito menos ter amizade com eles. Para eles, Jesus desrespeitava a santidade de Deus.

Mulher samaritana

Um diferencial na vida de Jesus para os “santos” da sua época, era que ele gostava de gente, coisa que a maioria deles de fato não gostava. Ele gostava de estar junto, não se importando com o pecado delas. Ele gostava tanto de estar junto, que foi isso que o fez descer e ser Emmanuel. A situação moral daquele tempo não era das melhores, melhor, era a pior possível. Penso que era um tempo em que, ou Deus destruía de novo a terra ou a salvava. Ele preferiu salvar e não se salva à distância, ele veio pra perto, tocar no homem, comer com ele, dormir junto, conversar, chorar. Jesus comia até com seus inimigos, Ele era exemplo quando nos mandou amar os nossos… Jesus não se importou com nossa sujeira, não fechou as narinas perto de nós. Ele veio onde estávamos e não poderia ser o contrário.

Hoje a igreja tenta agir diferente do seu Mestre, pensa que sabe mais, quer ser mais santa do que Ele. Não vai ao encontro dos pecadores onde estão e ainda condena quem vai, chamando-os de profanos, assim como os religiosos da época de Jesus.

Chegando onde quero

Diante do Trono

Estava lendo um post sobre a ida do Diante do Trono ao Caldeirão do Huck e que falava sobre protestos a respeito. Uma das coisas que citaram foi sobre as assistentes semi-nuas que dançavam. Fui dar uma olhadinha no vídeo pois não tive interesse nenhum em assistir no dia.

Bem, o grupo foi tocar no Caldeirão, não em uma igreja. Por que a admiração? Se estivessem dançando daquele jeito em uma igreja, aí sim, era o fim (se bem que é só isso que está faltando em algumas).

Pregador Luo

“O Pregador Luo dançou com uma das figurantes”, disseram. Fui ver. Dançou com alguém do público. Mas, não vi malícia. É o jeito dele.  Jesus estava conversando sozinho com uma mulher samaritana  que tinha uma vida não muito correta. De que o acusariam hoje? Bem, tudo é puro para os puros… Quero dizer aqui que não sou uma fã do Pregador Luo, falar a verdade nem gosto do estilo dele, gosto mais do estilo do Diante do Trono, mas isso não me impediria de expor uma opinião contrária se eu achasse necessário.

Olhando mais fundo, qual a diferença de estar cantando no Caldeirão para aqueles que assistem como fãs de carteirinha, não somente esse programa como outros do mesmo porte ou piores, mas condenam aqueles que, prefiro pensar assim, foram tentar colocar um pouco de sal naquele açougue?

Quero afirmar também que estar envolvido nessa área é algo muito delicado. Não podemos fechar os olhos para o perigo da secularização, de realmente profanar o que é santo, e isso vai muito mais além de uma apresentação musical, diz respeito às  vidas deles nos bastidores.

Precisamos fazer diferente dos outros que se apresentam. Precisamos apresentar Jesus não apenas nas canções mas, na nossa influência pessoal. Precisamos ter cuidado com a soberba, a cobiça e isso em qualquer lugar.

O assunto é vasto mas procurei colocar aqui, em poucas palavras, minha vista do ponto.