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Malafaia e Crivella protestam contra PLC 122 na Marcha para Jesus

MARCHA PELA LIVRE EXPRESSÃO

 

Por: Celso de Carvalho – Redação Creio

A Marcha para Jesus fala por si e não requer muita apresentação. Três milhões de pessoas, 10 trios elétricos e a celebração da unidade dos evangélicos. Além dos grandiosos números, outro fator chamou atenção na 19ª edição que aconteceu nesta quinta-feira, dia 23 em São Paulo: o discurso duro contra a PLC 122/06 e os demais projetos que reconheceram a união entre pessoas do mesmo sexo.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ao discursar, declarou que o STF (Supremo Tribunal Federal) rasgou a Constituição ao permitir a união entre homossexuais e liberar a Marcha da Maconha. "Se governador, prefeito e presidente for contra a família, não vai ter o nosso voto. Se amanhã alguém quiser fazer a marcha a favor da pedofilia, vai pode fazer. Não estamos querendo fundar o Estado evangélico", afirmou.

O discurso inflamado foi feito ao lado do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) que ao ser questionado por jornalistas sobre a dura sentença de Silas ponderou. “São Paulo é a cidade da diversidade”.

A pressão política contra as demais resoluções também foi endossada pelo bispo Marcelo Crivella, líder e senador da Igreja Universal. O bispo senador questionou a posição do Supremo Tribunal Federal em reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. “O Congresso deve se levantar contra o ativismo do STF. Só o Congresso pode detê-lo”.

Na coletiva Hernandes tentou minimizar o tom político dado por demais líderes cristãos. “As pessoas têm liberdade política e de expressão. A marcha não é um evento político. São opiniões pessoais que a gente não tem como controlar", encerrou.

Data: 23/6/2011 23:30:38

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Polícia apreende pés de maconha em seita que defende o uso da droga

 

Apreensões foram feitas em Americana, no interior de São Paulo.
Polícia acredita que parte da droga tenha sido comprada de traficantes.

Do G1 SP

 

A polícia apreendeu em Americana, no interior de São Paulo, 26 mudas de pés de maconha na sede de uma seita que defende o uso da droga, nesta quarta-feira (22). O representante da igreja conhecida como rastafári é procurado pela polícia. Esta é a segunda vez que ele é indiciado por tráfico.

Na chácara onde funciona a seita, a polícia também encontrou outros seis pés de maconha cultivados em um jardim, dois pés já secos, 600 gramas de maconha prontos para o consumo e óleo de cereais usados no preparado da droga.

A polícia acredita que parte do entorpecente tenha sido comprada de traficantes.

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Manifestantes da Marcha da Maconha têm habeas corpus

 

DO RIO

Os participantes da Marcha da Maconha, que acontece no próximo dia 7 de maio, na orla da zona sul do Rio, não correrão risco de serem presos. O juiz Alberto Fraga, do 4º Jecrim (Juizado Especial Criminal), do Leblon, na zona sul do Rio, concedeu habeas corpus preventivo para que manifestantes não tenham problemas.

Integrantes da Marcha da Maconha são presos no Rio

A decisão foi proferida em favor de Renato Athayde Silva, João Gabriel Henriques Pinheiro, Thiago Tomazine Teixeira, Adriano Caldas Cavalcanti de Albuquerque, Achille George Telles Lollo e Antonio Henrique Campello de Souza Dias, mas é válida para todos os demais. Eles deverão participar do movimento sem usar ou incentivar o uso da substância entorpecente.

Na madrugada do último sábado (23), os jovens foram detidos por policiais militares do Batalhão de Choque, na esquina das avenidas Mem de Sá e Gomes Freire, na Lapa, Centro do Rio. Eles estavam distribuindo panfletos com o calendário das passeatas –que têm como objetivo defender a legalização, descriminalização da droga e a liberdade de expressão– e vendendo camisetas do evento.

O juiz acolheu o pedido com base em decisões anteriores, proferidas pelo então juiz titular do Jecrim do Leblon, hoje desembargador Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, que concedeu a ordem a fim de evitar a prisão dos manifestantes na marcha realizada em 1º de maio de 2010.