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A Loja Secreta PROPAGANDA DUE – (P2)

Ir.´. William Carvalho *

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A Itália é um país relativamente recente. Antes da reunificação italiana em meados do século XIX, a península italiana era formada por reinos independentes, repúblicas, ducados e estados papais. A primeira loja maçônica de que se tem notícia, apesar da divergência dos historiadores (Findel x Gould), fundada naquela península, antes da criação do Reino da Itália, teria sido uma formada em Florença por Lord Sackville em 1773. No entanto, devido a seu envolvimento com a política partidária e a religião, não foi reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra.

A história relata que, em 1877, ainda nos tempos da reunificação de Mazzini e Garibaldi, foi fundada pelo Grande Oriente uma loja maçônica em Roma chamada Propaganda Massonica. Era frequentada por políticos e altos funcionários governamentais que não deviam ter os seus nomes expostos na relação das lojas normais e era diretamente ligada ao Grão-Mestre. Esta seria a Propaganda Uno.

Este artigo busca traçar a trajetória da loja maçônica responsável por um dos maiores escândalos político-maçônico-estratégicos da segunda metade do século XX, ocorrido  em 1981. A loja, inicialmente, quando formada pelo Grande Oriente da Itália – GOI, era uma loja de pesquisa que deveria funcionar dentro do espírito da Propaganda Uno. Posteriormente, em 1981, quando foi dissolvida e declarada ilegal pelo GOI (que também teve o seu reconhecimento suspenso pela Grande Loja Unida da Inglaterra em 1993), tornou-se letal, secretíssima e irregular – a famosa lojaPropaganda Massonica nº Due (P2). Era dirigida por Licio Gelli, um gênio organizacional e político, que montou um verdadeiro governo paralelo dentro do Estado Italiano com repercussão na política da OTAN, nos EEUU, em algumas esferas da cúpula do Vaticano e na Ibero-América. Deve haver um extremo cuidado ao manipular o assunto da P2, pois está se lidando com conceitos altamente explosivos e polêmicos consoante os seguintes atores: CIA, KGB, Soberana Ordem Militar de Malta, Banco do Vaticano, Opus Dei, Maçonaria Irregular, Comissão Trilateral, Serviço Secreto Italiano, Operação Gládio, Bispo Marcinkus, João Paulo I, Mossad, Jesuítas, Nazismo, Comunismo, Fascismo, Máfia etc.

Gelli foi membro ativo do movimento fascista em 1936, tendo servido ao lado das tropas de Francisco Franco no BatalhãoCamisas Negras durante a Guerra Civil Espanhola. Quatro anos mais tarde, recebeu a carteira do Partido Nacional Fascista Italiano. Em 1942, já se tornara secretário dos fascistas italianos no exterior. No período da IIª Guerra Mundial, Gelli, atuando como membro dos Camisas Pretas de Mussolini, chegou a ser oficial de ligação do Exército Italiano com a divisão de elite SS de Hermann Goering. Em 1944, sentindo que os ventos não mais sopravam favoráveis a Mussolini, criou uma rede de resistência conectada à CIA, graças ao V Exército Norte-americano recém chegado à península. Após a guerra, migrou para a Argentina sendo o primeiro a obter uma dupla nacionalidade: argentino-italiana. No exílio argentino, conseguiu se aproximar de Perón, resultando numa grande amizade e na nomeação para a posição de conselheiro econômico para os assuntos italianos. Com o passar dos anos, Gelli retornou ao seu país de origem, estabelecendo-se como empresário em Arezzo, na Toscana. Culminou sua carreira com a entrada para o mundo das altas finanças e dos negócios em grande escala. Em 1981, foi acusado, veementemente, de fomentar uma conspiração que daria um golpe de estado na Itália. Em 1973, foi citado como traficante de armas para os países árabes e implicado numa transação de três milhões de liras italianas numa operação conhecida como Permaflex, uma firma que trabalhava com a OTAN. Gelli era tão bem articulado com o establishment político estadunidense que chegou a ser convidado para as festas de investidura de três presidentes: Ford, Carter e Reagan. A facilidade de Gelli em atuar no mundo político e econômico era fantástica. Era amigo de Paulo VI, Coronel Kadafi, Ceanescu, Perón (por estas antigas relações argentinas chegou, na Guerra das Malvinas, a negociar mísseis Exocet franceses para as Forças Armadas de Galtieri) e tutti quanti. Afirmam, ainda, que chegou a atuar como captador de fundos para a campanha de George Bush.

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Iniciou-se na maçonaria em 1965, buscando se mirar nos dois Grão-Mestres sucessivos do GOI – Gamberini e Salvini – que se interessavam por uma aproximação mais estreita com o Vaticano. Três anos mais tarde, foi nomeado secretário da P2, elegendo-se seu Venerável Mestre em 1975. Gelli convidou Michele Sindona, o gênio financeiro do Vaticano, que trouxe consigo Roberto Calvi, o banqueiro mais chegado ao Vaticano. Contudo Gelli já tinha atuação marcante, pois, em dezembro de 1969, num encontro promovido no escritório romano do Conde Umberto Ortolani, o Embaixador da Ordem de Malta para o Uruguai, que era, na época, o cérebro da P2, foi montado o Estado-Maior da Loja: Umberto Ortolani, Licio Gelli, Roberto Calvi e Michele Sindona.

Pelos idos de 1974, a P2 contava um efetivo de mais de 1000 membros, destacando-se uma maioria de elementos de escol na sociedade italiana, européia e ibero-americana. Consta num relatório de um dos procuradores italianos encarregados do inquérito da P2: ‘A Loja P2 é uma seita secreta que combinava negócios e política com a intenção de destruir a ordem constitucional do país’. Entre seus membros contavam-se três componentes do Gabinete, incluindo o Ministro da Justiça Adolfo Sarti. Vários ex-Primeiros Ministros, como  Giulio Andreotti que exerceu o cargo entre 1972 e 73 e novamente entre 76 e 79; 43 membros do Parlamento; 54 altos executivos do Serviço Público; 183 oficiais das forças naval, terrestre e aérea, incluindo 30 generais e 8 almirantes (entre eles o Comandante das Forças Armadas, Almirante Giovanni Torrisi); 19 juízes; advogados, magistrados, carabiniere; chefes de polícia; poderosos banqueiros; proprietários de jornais, editores e jornalistas (incluindo o editor do maior jornal do país Il Corriere Della Sera); 58 professores universitários; líderes de diversos partidos políticos (evidentemente, não do Partido Comunista Italiano, por razões óbvias); diretores dos três principais serviços de inteligência do país. Todos esses homens, de acordo com os documentos apreendidos, juraram obediência a Gelli e estavam prontos para responder a seu chamado.

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Os 953 nomes estavam divididos em 17 grupos ou células, cada qual com um líder. A P2 era tão secreta e tão profissionalmente dirigida por Gelli que, até mesmo seus membros, não tinham conhecimento sobre quem pertencia à organização. Aqueles que mais conheciam a organização eram os 17 líderes de células e, mesmo esses, somente conheciam o seu próprio grupo.

Magistrados italianos, examinando cuidadosamente documentos apreendidos na Villa Wanda (nome de sua mulher), de onde Gelli tinha fugido quando a P2 explodiu, encontraram centenas de documentos altamente secretos dos serviços de inteligência. O Coronel Antonio Viezzer, ex-chefe dos serviços secretos de inteligência combinados, foi identificado como a fonte primária desse material, tendo sido preso em Roma por espionar em nome de uma potência estrangeira.

Ainda nessa época, Gelli reuniu-se secretamente com o General Alexander Haig, ex-Comandante Supremo da OTAN e, no momento, Chefe do Gabinete Civil do Presidente Nixon. O encontro foi na própria Embaixada dos EEUU em Roma. Com as bênçãos de Henry Kissinger, então Assessor do Conselho de Segurança Nacional, Gelli saiu do encontro com a promessa de contínuo suporte financeiro para a Operação Gládio e para sua loja maçônica além de um plano para a subversão interna da política italiana.

Reuniu-se, a seguir, com outro membro da P2 – Roberto Calvi, Presidente do Banco Ambrosiano de Milão (la banca dei preti), o segundo maior banco privado da Itália e um dos maiores acionistas do Banco do Vaticano – para dar seqüência ao plano. Calvi, neste ínterim, já tinha começado a bombear dinheiro ilegalmente do seu banco, usando o Banco do Vaticano – o Istituto per le Opere di Religione (IOR) para a lavagem. Gelli tinha Calvi em suas mãos. Convém salientar que, no início de 1967, um ex-chefe do Serviço Secreto Italiano tinha se filiado à loja P2, trazendo consigo mais de 150.000 fichas de pessoas-chave na sociedade italiana. Seja por chantagem ou ideologia, Calvi continuou drenando vastos fundos para Gelli e a P2 até a falência final do banco. Em 1978, outro fato político chocou a sociedade italiana e o mundo: o seqüestro e posterior assassinato do ex-Primeiro Ministro Italiano – Aldo Moro – pelas Brigadas Vermelhas, um grupo revolucionário de tendências pró-soviéticas. Evidências posteriores demonstraram que o assassinato de Moro foi orquestrado pela P2 e que as Brigadas Vermelhas e Negras estavam infiltradas pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos.

Alguns meses após o assassinato de Moro, o mundo assistiu à eleição de Albino Cardeal Luciani para o papado com o nome de João Paulo I. Irradiando simpatia e honestidade, a eleição de Luciani causou um certa angústia em alguns setores da cúria, especialmente nas áreas próximas ao bispo Paul Marcinkus, um bispo de Chicago que dirigia o Banco do Vaticano e que sabia ter seus dias contados, pois estava demasiadamente envolvido em fraudes financeiras, especialmente com Roberto Calvi. Alguns, ainda, têm dúvidas de como o IOR-Banco do Vaticano se envolveu numa tão má circunstância. Um pouco de história poderá esclarecer alguns pontos. Em 1929, o Vaticano e Mussolini assinaram o Tratado Lateranense, conhecido como a Concordata do Vaticano, que funcionou até 1984, quando a religião católica não foi mais reconhecida como a religião oficial do Estado Italiano. Como resultado, a cidade do Vaticano tornou-se um estado soberano dentro da cidade de Roma e independente do governo italiano, tendo a Igreja recebido um aporte financeiro de milhões de liras vindas do Duce. Como compensação, esperava-se uma certa benevolência do Vaticano em relação ao fascismo ascendente. A Igreja, desejando bem investir seus recursos para o pagamento de seus débitos e de suas obras de caridade, criou, primeiramente o APSA e depois o IOR. O IOR tornou-se um paraíso para os ricos italianos que desejavam espoliar o fisco em clara violação às leis bancárias italianas, prevenindo que seu dinheiro não caísse em mãos dos alemães. Contudo, a elite vaticana não estava contente em somente trabalhar com os bancos católicos do país (assim chamados porque emprestavam dinheiro a baixas taxas de juros, visando não violar a lei da usura da Igreja). Necessitavam de financistas leigos para encontrar investimentos seguros e lucrativos para a Igreja. Daí surgem homens do naipe de Michele Sindona e Roberto Calvi. O império italiano de Sindona começou a colapsar em 1974 e o de seu protegido – Calvi – começou em 1978 e culminou com a quebra do Ambrosiano em agosto de 1982. Salienta-se ainda, que, antes do seu indiciamento por morte do investigador italiano Giorgio Ambrosoli, liquidante de seu Banca Privata Italiana, Michele Sindona era, não só o financista da P2 como o conselheiro de investimentos do IOR, ajudando o Banco a vender os seus ativos italianos e reinvesti-los nos EEUU. Em 1980, Sindona foi preso em Nova Iorque e condenado nos EEUU por 65 casos de acusações de fraude e pela falência fraudulenta de seu banco norte-americano – Franklin National Bank – sendo extraditado para a Itália em 1984, onde dois anos depois – março de 86 – foi envenenado em sua cela enquanto cumpria uma sentença por assassinato. Calvi foi condenado em 1981 sob acusação de transação com moeda ilegal.

O Papa Luciani não era bem visto pela extrema-direita italiana, pois esta o considerava indulgente em relação ao comunismo e por seu pai ter pertencido aos quadros do Partido Socialista Italiano. Com 33 dias de pontificado no ano de 1978, João Paulo I, o Papa “Sorriso”, como era popularmente conhecido, foi encontrado morto nos seus aposentos. A súbita morte do Papa deixou um rastro de interpretações e “especulações” que duram até os dias atuais.

Com a morte de Luciani, foi eleito papa o polonês Karol Wojtyla, um papa bem mais conservador, pois fora testado na luta anti-soviética contra o governo polonês. Marcinkus obteve, temporariamente, uma sobrevida, pois o novo papa necessitava urgentemente de providenciar recursos para o sindicato dos estaleiros navais poloneses, um trabalho que viria culminar noMovimento Solidariedade, que determinou o fim do comunismo na Polônia, a queda do Muro de Berlim e, por que não dizer, a derrocada do Império do Mal. A título de curiosidade, a CIA passou a ter uma vigilância eletrônica maior sobre o Vaticano quando detectou um telefonema, em 5 de julho de 1979, de Walesa (líder sindical e futuro presidente da Polônia) perguntando se João Paulo II aprovaria o nome Solidariedade para o movimento político de união sindical que viria a ser implantado. Walesa explicou que a palavra tinha sido tirada da encíclica pontifíciaRedemptor Homis – um documento devotado à redenção e à dignidade da raça humana.

A luta do Solidariedade contra o governo títere da Polônia serviu para dar uma nova força ao trio Marcinkus-IOR, Calvi-Banco Ambrosiano e, obviamente, Gelli-P2. A P2 providenciava os meios para reforçar as instituições anticomunistas na Europa e na Ibero-América com fundos do IOR e da CIA. Calvi, que foi encontrado enforcado – alegou-se suicídio – sobre a Ponte Blackfriars (Frades Negros) em Londres em 17 de junho de 1982, gabava-se de ter-se encarregado pessoalmente da transferência de 20 milhões de dólares do IOR para o Solidariedade, embora a soma total

drenada para a Polônia tenha sido de mais de 100 milhões de dólares. Durante a saga lendária de Calvi, devem ser citados os seguintes acontecimentos: i) em 1992, o desertor da máfia Francesco Mannino Mannoia disse que Calvi foi estrangulado por Francesco di Carlo, o responsável pelo tráfico de heroína em Londres. A ordem de morte teria partido de Pippo Calo, tesoureiro da máfia e embaixador em Roma. Desesperado por tapar os rombos do seu banco, Calvi teria concordado em lavar grande quantidade de dinheiro da máfia e que, com o passar do tempo, ele teria desviado parte do dinheiro da máfia para manter o banco funcionando; ii) preocupado com a descoberta pela máfia de seus desvios de dinheiro, Calvi teria viajado para Londres para tentar um empréstimo com o tesoureiro da Opus Dei. Se a operação fosse realizada, Calvi pagaria à máfia e salvaria o banco da investigação do Banco Central italiano. Por alguma razão – maquiavelismo da Opus Dei ou beijo mafioso – o empréstimo não se realizou e Calvi enforcou-se ou foi forçado a isso. Após a morte de Calvi, o Vaticano nomeou uma comissão de “Quatro Notáveis” sendo um deles, Herman Abs, ex-presidente do Deutsche Bank.

Com a fuga de Gelli para o seu exílio na Suíça e a morte de Calvi, assistiu-se à derrocada formal da P2. Apesar da dissolução da P2 em 1981 e da expulsão de Gelli pelo Grande Oriente da Itália, o espírito da P2 não feneceu. A prisão, no aeroporto de Fiumicino da Signora Maria Gelli, sua filha, com uma mala cheia de documentos, bem diferentes dos de Villa Wanda, de pessoas envolvidas em espionagem fosse na KGB, fosse no MI6 e outros quejandos podia ter sido uma mensagem de Gelli para um bom entendedor. O saldo entre os principais atores e algumas instituições apresenta-se o seguinte: o octagenário Gelli, depois de fugas rocambolescas, pois esteve no Uruguai, Sérvia, Belgrado, Suíça, Marselha, Aix-en-Provence, acabou, finalmente, preso e extraditado em Cannes em 1998, em uma de suas mansões de alto luxo na Costa Azul da Riviera francesa, é condenado a doze anos de prisão por estar envolvido na bancarrota do Ambrosiano; Calvi e Sindona, mortos; Paul Marcinkus é exilado para uma paróquia perdida nos confins dos Estados Unidos; o GOI não quer mais falar nesse assunto tabu; a maçonaria anglo-saxônica desconhece solenemente a questão (não existe um único artigo sobre o assunto no Ars Quatuor Coronatorum, somente referências esparsas); o Vaticano, por ser um Estado soberano não permite nenhuma investigação dos procuradores italianos sobre o assunto.

Os recursos humanos estratégicos da P2, contudo, ainda atuam na política italiana, pois em junho de 1994, o abastado homem de negócios do norte da Itália – Silvio Berlusconi foi nomeado primeiro-ministro. O piduisti (pedoisista) Berlusconi tentou passar um decreto-lei cujo texto rezava que os delitos de corrupção e de concussão são considerados ‘menos graves’ e, em consequência, a detenção preventiva é suprimida. Será que a lição da P2 foi aprendida?

Ir.’. William Carvalho*  M.’.M.’.

* Obreiro da Loja Equidade & Justiça 2336, Membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal, Diretor da Biblioteca do GOB, QCCC e MPS.

BIBLIOGRAFIA

BENIMELI, José A. Ferrer e MOLA, Aldo A. (eds), La Massoneria Oggi, Editrice Italiana, Foggia, Itália, 1992. [Tem um artigo de Licio Gelli intitulado Maçonaria e Poder. Neste artigo Gelli se defende e se apresenta como uma vítima de uma perseguição geral da maçonaria).

CONTE, Charles e RAGACHE, Jean-Robert, Comment peut-on être Franc-maçon?, Revue Panoramiques, Éditions Corlet-Arlés, Paris, 1995.

DAVID A. Yallop, In God’s Name: An Investigation Into the Murder of Pope John Paul I, Ed. Bantam, New York, 1984.

GREELEY, Andrew M., Como se faz um Papa, ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1980.

HENDERSON, Kent, Italian Freemasonry and the P2 Incident, The Transactions of the Lodge of Research Nº 218, Victoria, Australia, 1987, pp. 25-33.

INTERNET (diversos), inclusive com uma página que mostra a veia poética de Licio Gelli <http://www.club.it/autori/licio.gelli/licio.gelli.poesie.html>

KNIGHT, Stephen, The Brotherhood: The Secret World of the Freemasons, Stein and Day, New York, 1984

MARTIN, Malachi, Os Jesuítas – A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica, Ed. Record, Rio de Janeiro, 1989.

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As ilustrações fotográficas foram inseridas pelo autor do site

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Maçons no manifesto de Breivik

 


Tradução José Antonio Filardo M.´. I.´.

Foto postada por Anders Breivik Behring em ‘2083 Uma Declaração Europeia de Independência "

Esta foto foi publicada no Daily Mail . Ela ilustra o artigo Foto: O norueguês loiro, 32, preso em razão do ‘massacre da ilha de férias’ e ligado às explosões de bombas em Oslo. Suspeito de ser o autor do tiroteio na ilha de Utoya e do atentado a bomba de Oslo, Anders Behring Breivik (32) seria um “nacionalista” norueguês.

Informações no Frimurer Anders Behring  foram transmitidas pela TV norueguesa TV2. De acordo com isso, ele foi identificado como Aprendiz na Lista de Maçons Noruegueses de 2008, mas em sua foto, ele usa paramentos de Mestre Maçom. A mídia publicou a Lista de membros da Loja Søilene  (Pilares) de Oslo. O nome de Anders Behring aparece, portanto, na segunda página desta lista .

No site Den Norske Frimurerorden, Grão-Mestre entrou em cena para se dizer estarrecido com o que crime terrível. Pensamos com tristeza e compaixão por aqueles afetados e suas famílias . Faz-se referência ao fato de que o suspeito é um membro da Ordem dos Maçons da Noruega e o Grão Mestre anuncia sua exclusão, com efeito imediato. Ele recorda os valores cristãos e humanistas da Ordem e afirma que a polícia terá toda a ajuda e todas as informações necessárias.

(Artigo publicado no Blog Maçônico em 23 de julho às 7:53)

As informações sobre a sua adesão à Maçonaria já estão amplamente divulgadas na web. Vemos em Anders Behring Breivik um escravo de mente controlada pelos Maçons Illuminati . A foto em paramentos circula com a legenda O terrorismo maçônico finalmente tem um rosto. Trechos de jornal de TV ou rádio são transmitidos em sites de compartilhamento de vídeo com títulos tais como O maçom assassino por exemplo em Gloria.TV  .

Os Maçons no manifesto de Breivik

Se percorrermos o manifesto 2083 Uma Declaração Europeia de Independência  , encontramos 11 citações dos termos “maçom”, “maçons” ou “maçonaria”, onde entre os Recursos sobre Estudos de Cavalerios Templários e em um endereço de uma loja online de artigos maçônicos.

É feita referência à Maçonaria e as ordens de cavalaria na seção onde Andres Breivik Behring descreve sua visão de uma Ordem dos Templários. Todavia, ele critica os maçons e outras ordens:Eles alegam ser Cavaleiros de Cristo e ainda assim não estão dispostos a sacrificar suas vidas para a preservação do cristianismo europeu . (…) Eles alegam serem cavaleiros, mas não são nem mesmo guerreiros . (…) Os Maçons ou membros da OSMTH (Nota: Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitan)não pode ser comparados aos PCCTS (Nota: Pauperes commilitones Christi Templique Solomonic) Cavaleiros Templários e acrescenta: No entanto, eu respeito seu papel na sociedade. Eles são representantes e conservadores (guardiões do patrimônio cultural) e, portanto, desempenham um papael essencial. Na verdade, temos muito a aprender com eles e tendemos a procurá-los (suas bibliotecas) para pesquisas. Nós os saudamos-los por seus esforços de cada dia, mas não aceitaremos qualquer crítica partida deles, ou das organizações chamadas cavaleirescas.

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ILLUMINATIS, OS SUPERMAÇONS: SATANISTAS QUE VIERAM PARA MATAR, ROUBAR, DESTRUIR E DOMINAR O MUNDO.

 

clip_image007.jpgOS ILLUMINATI : No dia 1 de maio de 1776, o maçom Dr. Adam Weishaupt fundou a Ordem Bávara do Illuminati (Ordo Iluminatorium). Weishaupt era Professor de direito canônico judeu na Universidade de Ingolstadt em Baviera, Alemanha. Ele nasceu judeu e depois se converteu ao catolicismo romano. Padre Jesuíta, ele deixou a ordem para formar a própria organização dele. Era a convicção de Weishaupt que só uns escolhidos dentre poucos era suficiente mudar a história. (Uma minoria ativa de cem homens na Europa é capaz de modificá-la radicalmente). Para tanto bastava que recebessem a iluminação para guiar e reger o mundo. O problema simplesmente era isto: Onde ele acharia estes poucos homens? Subsequentemente, ele os achou em várias lojas maçônicas e ordens religiosas. Ele se infiltrou na Ordem dos Jesuítas, nas lojas maçônicas, no Movimento Rosacruz e em outras ordens da Antiguidade. Mas, tudo isso não aconteceu sem represália. Muitos integrantes de lojas maçônicas e ordens que perceberam que tinham sido infiltradas e descobertos os segredos de suas organizações, Weishaupt foi virtualmente advertido para descontinuar suas atividades.

Felizmente para Weishaupt THOMAS JEFFERSON, em 1784, tinha sido nomeado o Embaixador dos Estados Unidos recentemente para a França. Jefferson, um Maçom, e Weishaupt também, foi favorecido pela nova ordem internacional e agora à ajuda foi garantida para continuar sua obra. Atualmente a ordem é conhecida como ” Ordem dos Illuminati”.Como o fundador continuou ampliando os graus e a sociedade, dois eventos principais aconteceram;
1. Cinco anos depois que ele foi nomeado o Embaixador para a França, Thomas Jefferson voltou para casa e tornou-se secretário de Estado (USA).
2. No dia 15 de setembro de 1789, o Congresso de Estados Unidos adotou os Grandes Selos dos Estados Unidos que eram, originalmente, e oficialmente, na realidade, os Dois Grandes Selos dos Illuminati.

índiceNOVA ORDEM MUNDIAL

ILUMINADOS: São todos aqueles que, desde Jesus, Nostradamus, Robespierre, Napoleão, Hitler, viram a poderosa força que o homem contém em si. Mas agora há novos e mais poderosos conhecimentos. Todos à disposição dos muitos trabalhadores da nova ordem mundial, através de: 1 – Sistema de códigos para planejamento de atividades.

2 – Aperfeiçoamento mental notável.
3 – Forte egrégora (força mental) dos iluminados.
4 – Estude o máximo e seja o melhor no que você faz. Assim forma-se um iluminado.

ASSIM SOMOS: “NÃO HÁ NOVA SOCIEDADE SEM A DEMOLIÇÃO DA VELHA (ORDEM)” .O ILLUMINATI DOMINA O MUNDO PARA CRIAÇÃO DO ESTADO GLOBAL

A Ordem dos Illuminati foi fundada por um maçom chamado Adam Weishaupt, na Baviera na Alemanha em 1776 e oito anos depois já estavam fazendo um grande estrago no mundo, a Revolução Francesa, onde perseguiram os cristãos matando muitos e proibiram o culto ao Deus verdadeiro. Alí prepararam, calculadamente, os carrascos das guerras mundiais e do comunismo, causando as maiores matanças que o mundo já teve notícia. O ex illuminati Doc Marques faz esta declaração usando afirmando o uso de seu famoso manual, OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO, produzido muito tempo antes, mas publicado na Rússia em 1906 com o título O GRANDE NO PEQUENO E O ANTICRISTO COMO POSSIBILIDADE POLÍTICA IMEDIATA. Realmente para quem conhece a Bíblia, sabe que as profecias lá contidas batem exatamente com este manual. È exatamente como o ANTICRISTO vai estabelecer o seu reino. Eles estão cada dia mais ousados. A data de fundação dos illuminat esta escrita em algarismos romanos na base da pirâmide da nota de um dólar. O dia dos Illuminati é 1º de maio. O dia dos maçons é 20 de agosto.

A partir do ano 2000, consideram a era de aquários, a era das revelações, tudo o que estava em oculto será revalado. Os mestres serão revelados. Exatamente, estão assumindo que são deuses, que adoram bafomet = diabo, estão determinados a dominar o mundo de qualquer jeito. A Ordem dos illuminati têm a sua central Internacional em Barcelona na Espanha. Possuem uma editora, aEdiciones G e desde 1998 vem publicando em nome de Gabriel López de Rojas e uma revista especializada chamada de Baphomet. Possuem uma ordem de 13 graus. Estão estabelecidos aqui no Brasil desde maio de 2001. Livro Illuminati de Paul H Koch, editora planeta – pag 45

O livro Lança do Destino, de Trevor Ravenscroft, revela a verdadeira razão por que Hitler tornou-se tão bárbaro; foi devido a certos rituais ocultistas específicos dentro de uma sociedade secreta chamada Sociedade de Thule. O Anticristo passará pelos mesmos rituais! Ravenscroft revela que o poder SATÂNICO que está por trás dos PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO apresentou a Hitler um “modelo para o poder total“. [pg 106]; esses mesmos PROTOCOLOS estão sendo usados hoje pelos ILLUMINATI como um plano para obter o poder total. O autor revela como A Doutrina Secreta, de Helena P. Blavatsky (INICIADA NA MAÇONARIA) preparou Hitler para o Holocausto.

os protocolos dosAlguns conteúdos do livro Protocolo dos Sábios de Sião: Somos o poder  judaico maçônico invencível Estabelecer o caos para depois estabelecer a  “Ordem”. Colocamos e tiramos os políticos Criamos as crises econômicas,  Vamos controlar os meios de comunicação. Perseguir os cristãos. Se for  preciso matamos Aumentar os vícios e casas de prostituição e ainda ganhar  dinheiro com isso. Criar falsas teorias como a de Darwin (o homem veio do  macaco) Os fins justificam o meio. Vamos usar as iscas mentirosas de  Igualdade, Liberdade e Fraternidade, etc

Para o leitor que está habituado com a Profecia Bíblica, há uma súbita  revelação. Se OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO foram redigidos por  uma sociedade secreta iluminista, todos os fatos da história,  desde Ninrode, passam a ter uma ligação em comum.

METAS DE NINRODE

1- Ninrode procurou restaurar o sistema pré-diluviano implantando um governo mundial, liderado por um rei-sacerdote, energizado diretamente por Satanás.

2- Quando Deus estorvou os planos de Ninrode, a estratégia de Lúcifer foi criar um sistema de falsas religiões que preservassem esses poderosos Mistérios Antigos até o tempo em que ele (Lúcifer) possa estabelecer seu reino.

3- Esses mistérios foram guardados desde aquele tempo por um grupo de elite selecionado. Houve alguns períodos na história em que o lado ocultista mais escuro dos mistérios foi aceito, e períodos em que o ocultismo foi perseguido.

4- A Bíblia fala sobre o surgimento de um reino mundial futuro liderado pela Besta (o Anticristo), que declarará ser Deus. Esse reino mundial será acompanhado por uma igreja mundial até o tempo em que não seja mais útil para a Besta. A Besta declarará então ser o Messias dos judeus e o legítimo herdeiro ao trono de Davi.

5- É bem possível que os 3 que estarão apoiando o rei sejam os “3 reinos” subjugados pela Besta, conforme profetizado em Daniel 7:24. (A maçonaria realmente é uma religiãohttp://www.espada.eti.br/n1144.asp)

METAS DOS ILLUMINATI

As metas dos Illuminati, a longo prazo, para estabelecimento de um governo mundial (Nova Ordem Mundial), se assemelham às metas de Ninrode. Precisamos examinar esses objetivos individualmente para avaliar o impacto total.

1-Abolição de todos os governos estabelecidos. Isso não é nada mais que a chamada para a revolução. Certamente, se as autoridades existentes de qualquer sociedade aberta conhecessem esse objetivo ou o levassem a sério, procurariam destruir o movimento.

2-A abolição de toda a propriedade privada e do direito de herança provocaria imediatamente a ira dos proprietários de terras e qualquer proprietário na sociedade. Essas pessoas insistiriam que as autoridades existentes tomassem medidas imediatas contra a sociedade.

3-A abolição do patriotismo nacional incitaria a ira das autoridades governamentais e do homem comum. O patriotismo tem estado arraigado no coração do homem desde a Torre de Babel.

4-A pedra fundamental de qualquer sociedade, e portanto, do governo existente, é a Famíla. A Família oferece a estabilidade básica para a sociedade se reproduzir e passar os valores culturais para as próximas gerações. A moralidade é o amálgama que prende a Família. Destruir a Família e a Moralidade é o primeiro passo para a destruição de uma nação.

5-Uma chamada para a abolição de todas as religiões faria todas as religiões se opor veementemente à sociedade secreta. Na maioria dos países, a religião predominante exerce grande influência sobre as autoridades.

Portanto, você pode ver que cada um desses objetivos precisa ser oculto dos olhos atentos das autoridades existentes. Isso é especialmente verdade na Sociedade Ocidental, com sua base na Bíblia, na cultura judaico-cristã

Confirmações do fato acima:

1- “A maçonaria é uma religião, no sentido escrito do vocabulário, isto é, na harmonização da criatura ao Criador. É a religião maior e universal” DICIONÁRIO MAÇÔNICO, Rizzardo da Camino “Religião”, PAG 514

Maçonaria e Fé Cristã – John Scott Horrell – PÁG 58

2- Fato, em quase todos os seus escritos, a maçonaria apresenta-se como a essência de todas asreligiões.

MACOY, DICTIONARY OF FREEMASONARY, 324 – Maçonaria e Fé Cristã – John Scott Horrell – PÁG 59

3– Defendido a maçonaria como religião, o próprio Albert Mackey declara em termos enfáticos:

“A RELIGIÃO DA MAÇONARIA NÃO É O CRISTIANISMO” Mackey Revised Enciclopedia 3° Ed vol 2: 618 – Maçonaria e Fé Cristã pag 59

4- Albert Pike, grão mestre, o papa da maçonaria de todos os tempos afirma HÁ 135 ANOS: – Toda loja maçônica é um templo religioso e seus ensinos são instruções religiosas.

É a RELIGIÃO UNIVERSAL, eterna e imutável. A maçonaria não propaga nenhum credo, exceto o seu próprio, mais simples e sublime: aquela religião ensinada pela natureza e pela razão.

RESUMO: Maçonaria é claramente a RELIGIÃO DE SATANÁS, do deus PAN, do deus BAAL, do deus SOL, do ANTICRISTO GADU e é a RELIGIÃO UNIVERSAL da NOVA ORDEM MUNDIAL, dito há 135 anos.

O paganismo da maçonaria. Tradução: Jeremias R D P dos Santos Site evangélico A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/ce1009.asp acessado em 06/01/2007

Comentário: O QUE O LEITOR E OS ESCOLHIDOS DE DEUS PODERIAM ESPERAR DESTES CAVALEIROS TEMPLÁRIOS (atuais maçons)? QUE CONTINUEM NEGANDO JESUS E INVENTANDO ESTÓRIAS COMO O CÓDIGO DA VINCE DO TAMBÉM MEMBRO DA SOCIEDADE SECRETA PRIORADO DE SIÃO E HOMOSSEXUAL LEONARDO DA VINCI. SEMPRE AFIRMAMOS QUE AS SOCIEDADES SECRETAS SÃO INCOMPATÍVEIS COM O CRISTIANISMO.

Está escrito: Apocalípse 17: 17 “Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e TENHAM UMA MESMA IDÉIA, e que DÊEM À BESTA O SEU REINO, até que se cumpram as palavras de Deus.

O SATANISMO EXPLÍCITO DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS, MAÇONS E ILLUMINATIS COM A PARTICIPAÇÃO CATÓLICA.

Fonte: Dr. Pedroza

 

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.