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PLC 122: Marta Suplicy desmente Magno Malta

 

Senadora do PT afirma publicamente que “nunca falou em arquivar PLC 122”

Julio Severo

Senador Magno Malta, que é amigo de Lula e Dilma Rousseff, havia dito que depois de conversar com Marta Suplicy, ambos decidiram pelo sepultamento do PLC 122. Os parlamentares evangélicos esquerdistas Walter Pinheiro, Benedita da Silva, Lauriete Almeida e Gilmar Machado estavam com Malta e são testemunhas.

Mas agora Suplicy, que também é amiga de Lula e Rousseff, faz declarações negando qualquer arquivamento do PLC 122, que na prática continua vivo e venenoso.

O blog Holofofe fez o seguinte cronograma do que houve entre Malta e sua amiga senadora:

Em 30 de junho, o site do senador Magno Malta publicou:

“O polêmico projeto de lei 122, conhecido erroneamente como lei anti-homofobia, foi sepultado de forma definitiva pela própria relatora, senadora Marta Suplicy (PT/SP) durante almoço no gabinete do senador Magno Malta (PR/ES), presidente da Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família Brasileira. Participaram também da reunião o senador Walter Pinheiro (PT/BA), deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ), deputado federal Lauriete Almeida (PSC/ES) e o deputado Gilmar Machado (PT/MG)”.

Contudo, em 5 de julho a senadora Marta Suplicy divulgou uma nota que diz:

Nunca falei em arquivar o PLC 122. Disse que, fruto das discussões do PLC 122, um novo projeto é discutido no momento, com acompanhamento de Toni Reis, presidente da ABGLT, e também tendo eu relatado a mais lideranças do movimento LGBT o andamento de cada conversa feita entre senadores”

A pergunta crucial agora é: quem está mentindo?

Fonte: www.juliosevero.com

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Marta Suplicy e ABGLT preparam-se para lançar projeto de lei nacional anti-“homofobia” no lugar do PLC 122

 

Julio Severo

Antes de sepultar o PLC 122, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) já havia feito acordo com lideranças evangélicas para que o PLC 122, que criminaliza a “homofobia”, fosse abandonado. A estratégia é lançar um projeto muito mais ambicioso.

Foto - Marta Suplicy na Parada Gay

Com a ABGLT, Marta Suplicy lançará um projeto mais amplo de lei nacional contra a "homofobia"

O sepultamento do PLC 122 ocorreu com a presença da senadora petista e parlamentares evangélicos aliados do governo de Dilma Rousseff, inclusive o senador Magno Malta (PR-ES), o senador Walter Pinheiro (PT-BA) e o deputados Gilmar Machado (PT/MG).

Na reunião, foi apresentada uma alternativa que já havia sido costurada entre a senadora, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e outro aliado do PT, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).

A senadora explicou a nova tática. “Em proposta minha, e já acordada há algumas semanas, com Toni Reis, presidente da ABGLT, e os senadores Marcelo Crivella e Demóstenes Torres (DEM-GO), chegamos à conclusão que devido à demonização do PLC 122 deveríamos apresentar um novo projeto de lei, mantendo as principais diretrizes no combate à homofobia”, disse Marta.

E completou, demonstrando que o novo projeto será muito maior: “Acordamos agora que, num trabalho conjunto, um novo projeto será apresentado pelo mais amplo leque de senadores, e eu serei relatora.”

O que parecia então uma derrota para o PLC 122 é, na verdade, uma tática para lançar uma grande lei nacional que, sob a desculpa de combater a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, trará uma nova fase da novela da tirania gay no Brasil.

Esse é o preço que pagamos por votar em políticos oportunistas. É também o preço que pagamos por termos para nos representar senadores e deputados evangélicos aliados do próprio governo que quer impor a tirania gay, custe o que custar.

Com informações do site homossexual Instituto da Diversidade.

Fonte: www.juliosevero.com

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LEI ANTI-HOMOFOBIA CHEGA AO FIM

 

Almoço entre Magno Malta e Marta Suplicy consolida morte de PLC 122Foto - Magno Malta e Marta Suplicy

O polêmico projeto de lei 122, conhecido erroneamente como lei anti-homofobia, foi sepultado de forma definitiva pela própria relatora, senadora Marta Suplicy (PT/SP) durante almoço no gabinete do senador Magno Malta (PR/ES), presidente da Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família Brasileira. Participaram também da reunião o senador Walter Pinheiro (PT/BA), deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ), deputado federal Lauriete Almeida (PSC/ES) e o deputado Gilmar Machado (PT/MG).

Para o Senador Magno Malta “o projeto que criminaliza a homofobia, da ex-senadora Iara Bernardi, é eivado de inconstitucionalidade e vai contra a família. A Própria relatora percebeu a insatisfação da maioria em virtude do contexto da PL 122, que só contempla um segmento e o preconceito é enraizado no Brasil e criminosamente atinge todas as classes sociais e segmentos da comunidade”, explicou Magno Malta.

Para o senador, não se trata de um debate entre evangélicos e homossexuais, mas que deve envolver todos os segmentos da sociedade que querem se manifestar sobre o assunto. “Pobres, deficientes, povos de várias raças, nômades, religiosos e idosos sofrem preconceito. É importante conscientizar a sociedade e criar leis para acabar com todo o tipo de preconceito no Brasil”, falou Magno Malta.

Durante a Manifestação do Orgulho Gay, em São Paulo, a senadora Marta Suplicy falou pela primeira vez em modificar a proposta, começando pelo nome. “A PL 122 não passa, precisa de uma mudança profunda no conceito e no contexto”, disse a senadora para os homossexuais.

Coerente na luta em defesa da família, Magno Malta também tinha convicção de que o PL 122 não seria aprovado. Ele declarou para a revista Comunhão, que até renunciaria. “Não foi bravata, só deixei claro que a maioria dos brasileiros, segundo pesquisa do próprio governo, não aceita mudanças de comportamento impostas por qualquer setor. Não tenho preconceito contra homossexuais, mas também não aceito alguns comportamentos que ferem princípios, explicou Magno Malta.