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O caso do atirador norueguês e o ódio da imprensa secular

 

Dr. Fábio Blanco

O caso do norueguês que matou mais de oitenta pessoas em uma ilha de seu país é emblemático, porém, menos pelo modus operandi do atirador e pelas motivações que parecem tê-lo conduzido ao feito, do que pela reação midiática ante a tragédia.

É impressionante como praticamente todos os órgãos de imprensa afirmaram que o assassino era um “fundamentalista cristão”, posicionando-o em uma suposta ala do cristianismo onde estariam os mais perigosos seres humanos que podem existir. Como se os tais fundamentalistas cristãos fossem idênticos aos fundamentalistas islâmicos. Mais ainda, como se existissem esses tais fundamentalistas cristãos apontados por eles.

A tática é antiga: todos aqueles que são radicais, violentos, segregacionistas, xenófobos e não socialistas, se não forem islâmicos, logos são encaixados dentro da denominação de cristãos fundamentalistas. Ainda que eles não frequentem uma igreja, ainda que não sigam absolutamente nada do que as Escrituras Sagradas ensinem, ainda que sequer se digam cristãos, os meios de comunicação correm para estigmatizá-los como malvados cristãos conservadores.

Isso, com efeito, é apenas a demonstração de como o cristianismo é odiado. Quando a mídia chama de cristão um terrorista, ela apenas está projetando o seu próprio ódio, deixando claro quem é o seu inimigo, exteriorizando o seu rancor. Ela age como uma criança que tem seu lanche furtado da mochila e corre para denunciar aquele garoto estranho que senta na última fileira, apenas por que ele é diferente.

E fazem isso lançando mão de uma associação estúpida entre cristianismo e nazismo, ou neo-nazismo. Quem estudou um pouquinho de história sabe que o nacional socialismo não tem nada a ver com o cristianismo e se alguma vez usou palavras usurpadas do vocabulário cristão, não fez nada diferente do que o próprio socialismo ateu já não tinha feito. Aliás, o nazismo, como seu próprio nome indica, tem seus fundamentos sociológicos e políticos muito parecidos com os do socialismo, como pode ser bem visto nas páginas dos livros de Jonah Goldberg: Liberal Fascisme Viktor Suvorov: O Grande Culpado.

E se não bastasse a mídia secular para culpar o cristianismo de todos os males da sociedade, ainda há os próprios senhores ditos cristãos para teminar de jogar a porcaria no ventilador. Por exemplo (e mais uma vez), o senhor Hermes Fernandes trabalha em favor das linhas inimigas, como um agente infiltrado, fingindo ser o verdadeiro defensor de seus pares, quando, na verdade, apenas cria mais embaraços para ele. Em seu artigo Terroristas Cristãos, ele, a despeito de parecer defender os verdadeiros cristãos, na verdade, quando critica o cristianismo do norueguês, o que ele faz é o jogo do inimigo. Quando assume que o atirador é um cristão, ainda que de tendência radical, ele confessa o que a crítica secular afirma: que há uma ala do cristianismo que é perigosa e criminosa.

Claro que o senhor Hermes Fernandes não faz parte dessa facção, afinal ele é um representante do cristianismo bonitinho, pacífico e inclusivo. E quem faz? Os fundamentalistas conservadores, é óbvio. Segundo Hermes Fernandes, o atirador norueguês, como é de se esperar, é um típico fundamentalista, que não é cristão somente porque não se encaixa no perfil considerado correto pelo próprio crítico.

Ora, ora, isso não é exatamente o que a mídia faz? Quando aponta o assassino como fundamentalista cristão ela está, na verdade, segregacionando uma parte do cristianismo, não negando que seja cristã, ainda que nominal, mas como se fosse um lado podre dessa religião. Ao invés de, como seria o correto, negar veementemente qualquer ligação entre o norueguês e o cristianismo, o que eles fazem é colocá-lo em uma suposta facção cristã, a qual, obviamente, incluirá muitos outros radicais, inclusive os odiosos conservadores.

Acontece que o norueguês não era cristão e nem se dizia cristão. O ótimo texto traduzido pelo Julio Severo, em seu site, mostra isso claramente. Não havia qualquer traço de cristianismo nos escritos dele, mas, sim, algo mais ligado às ideias nazistas que, como já disse, nada têm de cristãs. Por que não o chamam de extremista nazista simplesmente ou outro nome que lhe caiba melhor? Por que cristão? Não parece óbvia a razão?

É notório que há um ódio em relação ao cristianismo disseminado por toda a sociedade secular e bem estampado, principalmente, nos órgãos de imprensa. Quando há a mínima chance de condenar, de expor, de rebaixar, a mídia, os críticos e articulistas seculares não se detém, e atiram, contra seus inimigos, com tamanha virulência com palavras quanto o terrorista norueguês o fez com balas.

Fonte: Discursos de Cadeira

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El presunto asesino de Oslo, un cristiano ultra conservador

Atentado en Noruega

 

El presunto asesino de Oslo, un  cristiano  ultra conservador

La policía identifica al supuesto autor de los atentados de Noruega como un "islamófobo" de ideas de ultraderecha

23 de julio de 2011

Anders Behring Breivik "apareció de la nada", según la policía, y abrió fuego de forma indiscriminada en la isla noruega de Utoya, donde se celebraba un acto del gubernamental Partido Laborista con la asistencia de entre 400 y 600 personas.
Según varios testigos, lo hizo vestido con un uniforme de policía y se identificó como tal para acceder al campamento juvenil donde se celebraba la jornada. De momento es el único detenido tras el doble atentado que ha causado la muerte a al menos 91 personas (84 en Utoya y 7 por la bomba en el centro de Oslo).
Behring, de 32 años y nacionalidad noruega, ha sido descrito por testigos citados por la televisión noruega TV2 como un hombre alto y rubio.
"No estaba en nuestro radar, lo habría estado si hubiese estado activo en grupos neonazis en Noruega", han dicho fuentes de la policía a la agencia AP. "Aún así, pudo haberse inspirado en su ideología". Según la agencia de noticias noruega NTB, Breivik perteneció a un club de tiro y tenía varias armas registradas de forma legal.
Al parecer es director de la empresa Breivik Geofarm, una granja en Rena, al este del país, que gestionaba y que, según la policía, pudo usar durante los últimos dos años para comprar grandes cantidades de fertilizante (utilizado para hacer explosivos) sin levantar sospechas.
Anders Behring Breivik fue miembro del Partido del Progreso, el segundo en número de escaños en el Parlamento, de 2004 a 2006, y perteneció a las juventudes de esa formación de 1997 a 2006-2007, según el jefe de Comunicación de este partido, Fredrik Farber. El Partido del Progreso aboga por mayores restricciones a la inmigración. El líder de esta formación, Siv Jensen, ha asegurado que Behring ya no es militante: "Me apena que lo fuera hace tiempo. Nunca fue muy activo, y nos ha costado encontrar a alguien que supiera algo de él", ha dicho. "Participó en la sede local de Oslo, pero dejó de pagar su cuota de afiliado y se fue en 2006 o 2007".
La policía parte de la base de que el hombre actuó en solitario en su matanza en la isla, aunque no ha revelado detalles sobre cómo la perpetró ni tampoco descarta que haya más personas implicadas, recoge la agencia Efe.
PERFIL PERSONAL
La policía noruega lo ha calificado de "islamófobo"  tras llevar a cabo anoche un registro en su domicilio, donde encontraron mensajes puestos en Internet con "opiniones hostiles al Islam" y de carácter ultraderechista .
Los pocos datos que se tienen de Behring han sido obtenidos de su supuesta página de Facebook  (bloqueada por la policía), donde, según Reuters, se dice que es soltero, cristiano, de ideas políticas ultraconservadoras, con intereses que van del culturismo a la masonería  pasando por la caza o la música trance.
Según este perfil de la red social, a Behring le gustaban los videojuegos World of Warcraft y Modern Warfare y los libros 1984 , de George Orwell y El príncipe , de Maquiavelo.
A Behring se le atribuye también un perfil en la red social Twitter  en el que solo hay un mensaje, publicado el 17 de julio, que es una cita del filósofo Stuart Mill: "Una persona con una creencia equivale a la fuerza de 100.000 que solo tienen intereses".
También se han hecho públicos algunos de los comentarios que ha hecho en foros en Internet de ideología de derechas , como el de Document.no . Esta página publica hoy la participación de Behring en su foro desde septiembre de 2009.

Fuentes: El Pais

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El terrorista y fundamentalista cristiano de Noruega

 

El terrorista y  fundamentalista cristiano  de Noruega

Aún todos estamos conmovidos por lo ocurrido en Oslo.

23 de julio de 2011

Dos atentados consecutivos que llegan a un país que desde la Segunda Guerra Mundial no había experimentado una masacre parecida.
Aunque se habla de un presunto asesino, todo apunta a que es el joven de 32 años detenido, el noruego Anders Behring.
Varias ideas se cruzan con las recientes imágenes de cuerpos y vidas destrozadas como fondo.
Que ningún país está libre de la lacra de la violencia terrorista, y que ésta puede venir de cualquier ideología política o social. Que este tipo violencia y de locuras nunca arreglan nada y por contra lo destruyen casi todo. Que…
Pero otro aspecto ha venido a romper incluso esta reflexión lineal: el presunto asesino se define en su presunto perfil de facebook como cristiano .
Este sólo punto ha bastado para que los medios de comunicación hablen de un cristiano fundamentalista  como el autor de los crímenes .
No sabemos si se confirmará que es un cristiano desde el punto de vista social, protestante o católico. Pero sí sabemos que aunque esto fuese así, seguiríamos condenando con todas nuestras fuerzas su actuación terrible.
Pero además de esto, queremos dejar de nuevo otras reflexiones en torno a este hecho. Hacia dentro , que el cristianismo no es un etiqueta social, sino una esencia en lo más íntimo del ser humano; y que ésta es incompatible con actos conscientes como el ocurrido.
La segunda, que se confirme o no, mucho medios que hablan de un fundamentalista cristiano  en su precipitación demuestran que desean que esto ocurra, o lo usan como reclamo sin pudor. Si algún motivo tuvo este atentado no pudo ser el religioso. Una forma de comunicación irresponsable y que sin duda se puede tildar de terrorismo mediático , que pretende favorecer y hacer estallar la idea de que la religión es el problema que impide la convivencia y la paz (de paso, sigamos el mismo razonamiento cuando se juzga a la totalidad de personas de cualquier religión por los actos de uno o unos que actúan afirmando pertenecer a esa religión).
Finalmente, concluir que ser cristiano es seguir a Cristo , aquél que sufrió sobre sí mismo las contradicciones, errores y culpas de los demás sin responder con la violencia, sin reaccionar con maldad, y ofreciendo el mejor ejemplo de lo que es seguirle. A Él nos volvemos, señalamos y reconocemos por encima de etiquetas, instituciones, religiones e ideologías. El cristianismo es Cristo mismo ; y Él ha sido tiroteado y ejecutado este pasado viernes 22 de junio en Oslo por alguien que (caso de confirmarse su adscripción religiosa) paradójicamente lo hacía bajo su nombre.

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