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Qual o significado da páscoa?

 

Publicado por Everson Barbosa em 6 de April de 2012

Qual o significado da páscoa?

Qual é a origem e significado da Páscoa? Como surgiu a idéia do coelho e ovos de chocolate? E por que na sexta-feira dizem que não se deve comer carne mas sim peixe?

A páscoa pode cair em qualquer domingo entre 22 de março e 25 de abril. Tem sido modernamente celebrada com ovos e coelhos de chocolate com muita alegria. O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930. Porém, o maior ovo e o mais pesado que a história regista, ficou pronto no dia 9 de abril de 1992. É da Cidade de Vitória na Austrália. Tinha 7 metros e dez centímetros de altura e pesava 4 toneladas e 760 quilos. Mas o que é que tem a ver ovos e coelhos com a morte e ressurreição de Cristo?

A origem dos ovos e coelhos é antiga e cheia de lendas. Segundo alguns autores, os anglo-saxões teriam sido os primeiros a usar o coelho como símbolo da Páscoa. Outras fontes porém, o relacionam ao culto da fertilidade celebrado pelos babilônicos e depois transportado para o Egito. A partir do século VIII, foi introduzido nas festividades da páscoa um deus teuto-saxão, isto é, originário dos germanos e ingleses. Era um deus para representar a fertilidade e a luz. À figura do coelho juntou-se o ovo que é símbolo da própria vida. Embora aparentemente morto, o ovo contém uma vida que surge repentinamente; e este é o sentido para a Páscoa, após a morte, vem a ressurreição e a vida. A Igreja no século XVIII, adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo. Assim foi santificado um uso originalmente pagão, e pilhas de ovos coloridos começaram a ser benzidos antes de sua distribuição aos fiéis.
Em 1215 na Alsácia, França, surgiu a lenda de que um dos coelhinhos da floresta foi o animal escolhido para levar um ninho cheio de ovos ao principezinho que esta doente. E ainda hoje se tem o hábito de presentear os amigos com ovos, na Páscoa. Não mais ovos de galinha, mas de chocolate. A idéia principal ressurreição, renovação da vida foi perdida de vista, mas os chocolates não, ele continuam sendo supostamente trazidos por um coelhinho…
O Peixe, foi símbolo adotado pelos primeiros cristãos. Em grego, a palavra peixe era um símbolo da confissão da fé, e significava: “Jesus Cristo, filho de Deus e Salvador.” O costume de comer peixe na sexta-feira santa, está associado ao fato de Jesus ter repartido este alimento entre o povo faminto. Assim a tradição de não se comer carne com sangue derramado por Cristo em nosso favor.

Mas vejamos agora, qual é a verdadeira origem da Páscoa?
Não tem nada a ver com ovos nem coelhos. Sua origem remonta os tempos do Velho Testamento, por ocasião do êxodo do povo de Israel da terra do Egito. A Bíblia relata o acontecimento no capítulo 12 do livro do Êxodo. Faraó, o rei do Egito, não queria deixar o povo de Israel sair, então muitas pragas vieram sobre ele e seu povo. A décima praga porém, foi fatal : a matança dos primogênitos – o filho mais velho seria morto. Segundo as instruções Divinas, cada família hebréia, no dia 14 de Nisã, deveria sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de sua casa. Este era o sinal, para que o mensageiro de Deus, não atingisse esta casa com a décima praga. A carne do cordeiro, deveria ser comida juntamente com pão não fermentado e ervas amargas, preparando o povo para a saída do Egito. Segundo a narrativa Bíblica, à meia-noite todos os primogênitos egípcios, inclusive o primogênito do Faraó foram mortos. Então Faraó, permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.

Em comemoração a este livramento extraordinário, cada família hebréia deveria observar anualmente a festa da Páscoa, palavra hebraica que significa “passagem” “passar por cima”. Esta festa, deveria lembrar não só a libertação da escravidão egípcia, mas também a libertação da escravidão do pecado, pois o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.

A chamada páscoa cristã, foi estabelecida no Concílio de Nicéia, no ano de 325 de nossa era. Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas, a Igreja Católica, inspirou-se primeiramente em motivos judaicos: a passagem pelo mar Vermelho, a viagem pelo deserto rumo a terra prometida, retirando a peregrinação ao Céu, o maná que exemplifica a Eucaristia, e muitos outros ritos, que aos poucos vão desaparecendo.

A maior parte das igreja evangélicas porém, comemora a morte e a ressurreição de Cristo através da Cerimônia da Santa Ceia. Na antiga Páscoa judaica, as famílias removiam de suas casas, todo o fermento e todo o pecado, antes da festa dos pães asmos. Da mesma forma, devem os cristãos confessar os seus pecados e deles arrepender-se, tirando o orgulho, a vaidade, inveja, rivalidades, ressentimentos, com a cerimônia do lava-pés, assim como Jesus fez com os discípulos. Jesus instituiu uma cerimônia memorial, a ceia, em substituição à comemoração festiva da páscoa. I Coríntios 11:24 a 26 relata o seguinte:
Jesus tomou o pão, “e tendo dado graças o partiu e disse: Isto é o meu corpo que á dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do senhor, até que ele venha.”

Vários símbolos nesta ceia merecem nossa atenção. O ato de partir o pão, indicava os sofrimentos pelos quais Cristo havia de passar em nosso favor. Alguns pensam, que a expressão “isso é o meu corpo” signifique o pão e o vinho se transformassem realmente no corpo e no sangue de Cristo. Lembremo-nos portanto, que muitas vezes Cristo se referiu a si próprio dizendo “Eu Sou a porta” (João 10:7), “Eu sou o caminho” (João 14:6) e outros exemplos mais que a Bíblia apresenta. Isto esclarece, que o pão e o vinho não fermentado, são símbolos e representam o sacrifício de Cristo. Ao cristão participar da cerimônia da ceia, ele está proclamando ao mundo sua fé no sacrifício expiatório de Cristo e em sua segunda vinda. Jesus declarou: “Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino de Meu Pai.” ( Mateus 26:29)

Portanto, a cerimônia da Santa-Ceia, que Jesus instituiu, que veio a substituir a cerimônia da Páscoa, traz muitos significados:

1 – O Lava-Pés, significa a humilhação de Cristo. Mostra a necessidade de purificar a nossa vida. Não é a purificação dos pés, mas de todo o ser, todo o nosso coração. Reconciliação com deus, com o nosso próximo e conosco mesmo – união – não somos mais do que ninguém. O maior é aquele que serve…

2 – A Ceia significa a libertação do Pecado através do sacrifício de Cristo. Significa também estar em comunhão com ele. E sobretudo, é um antegozo dos salvos, pois Jesus disse: “Não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber convosco no reino do meu Pai. (Mateus 26:29)

Conclusão:
Advertindo a cada cristão, que tome cuidado com os costumes pagãos que tentam sempre driblar os princípios bíblicos. Não é de hoje, que se nota como os princípios bíblicos são alterados por costumes e filosofias humanas. Adoração a ídolos, a mudança do sábado para o domingo, o coelho e o chocolate, são apenas alguns exemplos das astúcias do inimigo. A Bíblia, e a Bíblia somente, deve ser única regra de nossa fé, para nos orientar, esclarecer e mostrar qual o caminho certo que nos leva a Deus e que nos apresenta os fundamentos de nossa esperança maior que é viver com Cristo e os remidos, num novo céu e numa nova terra. Devemos tomar cuidado com as crendices, tradições, fábulas, e mudanças humanas disfarçadas. Minha sugestão é examinar com oração, cuidado e com tempo as Sagradas Escrituras, para saber o que hoje é crendice ou tradição, estando atento, para saber o que realmente deus espera de cada um de nós.

Jesus foi claro “Fazei isto em memória de mim.” Ele exemplificou tudo o que deve ser feito. E se queremos ser salvos, precisamos seguir o que Jesus

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Cuidado, crente! Você pode estar enganado!

 

Por Tiago Lino Henriques em 3 de março de 2012
 

Cuidado, crente! Você pode estar enganado!

Os incrédulos estão mergulhados em uma falsa compreensão da vida e do que vem depois da morte. Alguns crentes também. Os incrédulos não reconhecem mais a verdade e a relativizam. Alguns crentes também. Os incrédulos não conseguem mais enxergar Deus através, pelo menos, de sua criação. Valorizam mais a criatura do que o Criador. Alguns crentes também. Os incrédulos rechaçam o Dia do Juízo Final onde todos comparecerão perante o Justo Juiz e a ele prestarão contas e ouvirão suas sentenças – terríveis. Alguns crentes também.

É de dar dó a situação em que se encontra parte dos que professam alguma fé em Cristo. Estão redondamente enganados e iludidos com o que ensina o mundo. Como perderam o foco e não conseguem mais enxergar o caráter eterno do Evangelho! Vida Eterna; novos céus; nova terra; a redenção final; a derrota completa de satanás; a entrega de todo o poder de volta a Deus; a plena exaltação de Cristo e seu domínio sobre toda a criação; a nossa glorificação; enfim, promessas pelas quais o verdadeiro cristão aguarda ansiosamente.

Existem cristãos que precisam acordar, despertar! Eles podem estar muito perto de nós; podem estar em nossas casas, em nossas igrejas. Eles precisam entender que a vida não se resume ao próximo carro, à próxima casa, ao próximo emprego, à próxima promoção, ao próximo namoro e ao amanhã, onde se localizam os nossos mais íntimos sonhos. Eles também precisam entender que a vida não termina na morte, que o cemitério é a parada final. Há mais além disso! E é eterno! Como nos adverte a Bíblia, “se esperamos em Cristo somente nessa vida, somos os mais miseráveis”.

Graças a essa teologia escusa que chamam de prosperidade é que incontáveis irmãos estão tendo sua fé, cuja veracidade é profundamente questionável, diluídas por um evangelho que se resume ao aqui e ao agora. Eles estão enganados! O evangelho que recebem é o anátema! Eles podem estar engordando a fila dos que serão postos à esquerda e que ouvirão a terrível repreensão final: “apartai-vos de mim porque não vos conheço”.

Aos que buscam o evangelho somente para satisfazer suas necessidades ou um calmante religioso para amenizar suas frustrações da vida, deixo o meu conselho: há outros caminhos e até melhores. Existem psicólogos, os conselheiros, os gurus, os que dão dicas de como ficar rico, como obter saúde. Se for isso que você espera do evangelho de Cristo, fuja dele! Porque ele não é um atalho para se chegar à frente dos outros; para tomar o lugar do chefe; para obter um carro mais novo do que o do irmão; ele não é o catalizador dos nossos desejos egoístas e avarentos. E a Bíblia não é uma reunião de conselhos psicológicos ou motivacionais.

O Evangelho revela a justiça de Deus que remove nossa condenação. É a maior evidência de Seu amor (1 Jo 3) e a manifestação de sua graça. É o atestado de nossa culpa e da terrível recompensa do pecado. Não precisamos do evangelho pelos motivos que citei acima, mas por que somos pecadores, porque sem a graça de Deus a morte eterna é mais do que certa. Se você se acha bom o suficiente ou merecedor das bênçãos de Deus, eu te digo que você está perdendo seu tempo porque o evangelho não foi feito para você. Ele é para pecadores! (Marcos 2:17).

E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; Apocalipse 5:5,9

O texto acima diz claramente que Jesus é o Senhor da História e que ele é o responsável pelo grande desfecho reservado a ela. Há um propósito para a existência de tudo o que vemos e o que não vemos e esse propósito é a Glória de Deus. A Bíblia testemunha isso e afirma que ele executará seu plano, quer o homem queira ou não. Ele se revelará como o Todo Poderoso e todos reconhecerão o Senhor dos senhores. Será o grande Dia e, como disse alguém no passado, os olhos dos que creem se abrirão para contemplá-lo, enquanto que os lábios dos que o negaram se calarão.

Desejo a você o Evangelho da salvação. Desejo a você as verdades da Bíblia e não os enganos do mundo. Desejo a você Jesus, custe o que custar.

Em Cristo,

Tiago Lino,
Editor do Blog do Lino – www.tiagolinno.wordpress.com

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Lutas e vitórias

 

Publicado por Everson Barbosa em 3 de fevereiro de 2012

Lutas e vitórias

Enquanto estivermos aqui, Deus cuidará de nós.
Somos servos de um Senhor bendito, amável!
Ele sabe das nossas dores, Jesus cuida de nós.
Temos alegria em servi-lO, pois é inigualável.

Ah, Senhor! Oh, Senhor!
Quem poderia falar por nós?
Ah, Senhor! Oh, Senhor!
O Espírito Santo é nossa voz!

Quem pode medir, contar, o que Ele faz?
Quem pode dizer como Ele irá fazer?
Quem igual a Ele nos satisfaz?
Em Quem encontraremos, assim, poder?

Ah, Senhor! Oh, Senhor!
Quem poderia ser a nossa voz?
Ah, Senhor! Oh, Senhor!
Só o Espírito Santo, Quem age em nós.

Jamais as muitas lutas nos desanimarão.
O Mestre e Senhor nos deixou o aviso,
“No mundo tereis também a aflição”!
Mas serviremos a Deus com o sorriso.

Oh, Senhor! Oh, Senhor!
Molda e forma vasos com Tua mão.
Oh, Senhor! Oh, Senhor!
A cada dia, a mim, com Tua Unção!

Diácono Henri.

Fonte: Servo é para servir