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Uma Profecia Misteriosa do Apocalipse Pode Ter Sido Cumprida nos Acontecimentos Recentes!

Profecia Bíblica Misteriosa:

Apocalipse 13:1: "E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia."
Durante vários séculos os estudiosos da Bíblia não conseguiram entender o significado exato das sete cabeças e dos dez chifres dessa besta, chamada Anticristo, apesar de concordarem em muitos pontos dessa Escritura.
Concordância Entre os Estudiosos
1) Esta Escritura está em paralelo com aquela encontrada em Apocalipse 12:3-4: "E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho."
Essa Escritura mostra a batalha que ocorreu nos céus quando Satanás se rebelou contra a autoridade de Deus. (veja Isaías 14:12-14) Satanás conseguiu persuadir um terço das hostes angelicais a segui-lo nessa rebelião. A última parte desse verso é claramente identificado como o tempo em que Jesus Cristo nasceu, com Satanás pronto para destruí-lo. No entanto, o dragão (Satanás) que é chamado de "grande dragão vermelho" é retratado com sete cabeças e dez diademas no tempo em que ele se rebelou originalmente, um evento que possivelmente ocorreu bem antes de Jesus Cristo criar o universo. Portanto, a figura do Anticristo que aparece em Apocalipse 13:1 com sete cabeças e dez chifres é simplesmente uma recriação do reino de Satanás muito tempo atrás, antes da criação do mundo;
2) Apocalipse 13:1 é uma figura do aparecimento do Anticristo. Como o "mar" na Bíblia quase sempre se refere às nações gentílicas, o Anticristo deverá vir das nações gentílicas da terra. Posteriormente, no verso 11, Deus diz que o Falso Profeta, um falso cristão, emergirá da "terra". Como a "terra" na profecia bíblica quase sempre se refere a Israel, podemos assumir que o Falso Profeta deverá vir de Israel. A segunda sentença no verso 11 ilustra o Falso Profeta como um falso cristão, isto é, "possuía dois chifres como um cordeiro, mas falava como dragão". Logicamente, os "dois chifres como um cordeiro" é uma referência a Jesus Cristo, o "cordeiro que tira o pecado do mundo". No entanto, o coração do Falso Profeta é totalmente satânico ("mas falava como dragão");
3) O Anticristo e seu reino são retratados como uma besta com sete cabeças de dez chifres. O termo "chifres" muito possivelmente se refere a líderes, ou reis, uma entidade política. No entanto, esse agrupamento político de dez chifres parece depender do suporte e da vida das sete cabeças. Em Daniel 2:41-44 e 8:23-24, vemos que o Anticristo aparecerá após os dez reinos estarem estabelecidos;
4) Finalmente, em Apocalipse 17:12-17, vemos que os dez reis não precedem o Anticristo, mas que estarão mancomunados em uma conspiração global para conquistar todo o poder político do mundo para si mesmos com o propósito expresso de entregá-lo depois ao Anticristo!
Assim, os estudiosos da Bíblia concordam que os dez chifres dessa profecia representam uma reorganização das nações do mundo em dez supernações, cada uma delas liderada por um rei. No entanto, eles não conseguiam entender o significado das sete cabeças que estarão suportando os dez chifres. No entanto, os desenvolvimentos que ocorreram nas duas últimas décadas aparentemente cumprem essa misteriosa profecia.
Considere as notícias:
"G-7 Pressiona os Grandes Bancos a Oferecer a Renegociação da Dívida", Michale M. Phillips e Bob Davies, e Pamela Druckerman, The Wall Street Journal, 2/nov/98, pg A27.
"As sete principais potências econômicas do mundo estão pressionando os bancos privados e os investidores a aceitar uma renegociação da dívida em nível internacional, incluindo o resgate que está sendo agora preparado para o Brasil. Em declarações nesta sexta feira, o Grupo dos Sete países mais industrializados apoiou a criação de uma linha de crédito pré-aprovada para os países que estão sob o perigo de serem atingidos por pânico dos investidores… Os líderes do G-7, os ministros da economia e presidentes dos bancos centrais enfatizaram que o setor privado precisa colaborar com o Fundo Monetário Internacional, com o Banco Mundial, e com as nações ricas para o financiamento do plano… ‘o setor privado’… precisa estar apropriadamente envolvido na administração e na solução da crise’, disseram os ministros da economia e presidentes dos bancos centrais do G-7."
O G-7 inclui os sete países mais industrializados do mundo: Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha e Japão.
Desde o início, o objetivo da organização foi planejar uma transição tranqüila das economias individuais dos países para uma economia global e um governo mundial. Muitas vezes desde então, o G-7 é referenciado como os "sete países mais ricos do mundo". Certamente, quando as nações que detêm 75% do Produto Nacional Bruto decidem apoiar algum objetivo e colocam seu peso econômico em uso, você pode ter certeza que o sucesso é muito mais provável que o fracasso.
De 1994-1997, a Rússia participa no grupo nas discussões políticas, o que deu origem ao termo G-8, no entanto, os russos não participam nas discussões econômicas. No encontro de 1998, em Birmingham, a Rússia passou a participar do grupo, supostamente como um membro pleno. No entanto, o grupo G-7 original continuou a se reunir como uma entidade separada e a tomar todas as decisões. Com o fracasso da Rússia de se converter para uma Economia do Livre Mercado e sua subseqüente decretação de moratória nos pagamentos da dívida externa, ela está definitivamente "fora do clube" com relação às decisões econômicas. O G-7 foi fundado originalmente por razões econômicas e não faz sentido permitir que um país que atravessa sérias dificuldades econômicas participe como membro. Como dissemos anteriormente, o G-7 tem o objetivo de preparar a transição para a economia da Nova Ordem Mundial.
Muito do ímpeto para alcançar o sistema de síntese da Nova Ordem Mundial foi e é, econômico. Jesus falou mais sobre dinheiro e a forma correta de lidar com ele do que qualquer outro assunto, provando que o homem tende naturalmente à cobiça e à avareza. Como o mundo está sendo levado a esse sistema global, os líderes da Nova Ordem Mundial descobriram que as pessoas amam seu dinheiro tanto quanto amam seu país. Jesus disse: "Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." Mateus 6:21. Lenta, silenciosa e gradualmente, o consórcio G-7 dos países mais ricos do mundo está levando o mundo para o Reino do Anticristo. O G-7 fornece a liderança principal para o estabelecimento desse vindouro Reino. O objetivo final é estabelecer a economia e o governo globais para que o Anticristo possa emergir para tomar o controle dele, exatamente como previsto na profecia bíblica.
Portanto, as sete cabeças de Apocalipse 13:1, provavelmente é o G-7.
Mas, e os dez reis, que estarão sobre as sete cabeças? Felizmente, já identificamos esse fenômeno. As muitas nações do mundo (mais de 170) foram reorganizadas em apenas dez supernações! Começando com a unificação da Europa Ocidental em 31/12/1992, e depois passando para o NAFTA em 1994, e depois concluindo com uma série de conferências econômicas que duraram até 1996, o mundo foi sistematicamente reorganizado em somente dez supernações.
Reorganização das Nações do Mundo em Dez Supernações:
1. América do Norte (NAFTA);
2. Europa Ocidental;
3. Japão;
4. Austrália, África do Sul e o restante da economia de mercado do mundo desenvolvido;
5. Europa Oriental, incluindo a Rússia;
6. América Latina;
7. Norte da África e Oriente Médio;
8. África Tropical;
9. Sul e Sudeste Asiático;
10. China.
O propósito dessa reorganização é especificamente facilitar a transição entre as muitas nações individuais do mundo hoje, para o governo global do Anticristo. A razão pela qual o número dez foi escolhido é por que Deus assim determinou na profecia desde o tempo de Daniel, e Satanás não tem alternativa senão cumpri-la à risca.
Portanto, sabemos agora a identidade da besta de Apocalipse 13:1, que terá sete cabeças e dez chifres. A organização da Nova Ordem Mundial do G-7 cumpre a parte das sete cabeças da profecia, enquanto que a reorganização das nações do mundo em dez supernações cumpre a parte dos dez chifres da profecia!
Assim, nas notícias do dia-a-dia, debaixo dos nossos narizes, Deus cumpriu essa misteriosa profecia bíblica! Certamente, o fim dos tempos, o aparecimento do Anticristo e o arrebatamento da igreja de Deus não podem estar muito longe.
Artigo extraído do "The Cutting Edge", um programa de rádio de Old Path Ministries.

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Uma Profecia Misteriosa do Apocalipse Pode Ter Sido Cumprida nos Acontecimentos Recentes!

Profecia Bíblica Misteriosa:

Apocalipse 13:1: "E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia."
Durante vários séculos os estudiosos da Bíblia não conseguiram entender o significado exato das sete cabeças e dos dez chifres dessa besta, chamada Anticristo, apesar de concordarem em muitos pontos dessa Escritura.
Concordância Entre os Estudiosos
1) Esta Escritura está em paralelo com aquela encontrada em Apocalipse 12:3-4: "E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho."
Essa Escritura mostra a batalha que ocorreu nos céus quando Satanás se rebelou contra a autoridade de Deus. (veja Isaías 14:12-14) Satanás conseguiu persuadir um terço das hostes angelicais a segui-lo nessa rebelião. A última parte desse verso é claramente identificado como o tempo em que Jesus Cristo nasceu, com Satanás pronto para destruí-lo. No entanto, o dragão (Satanás) que é chamado de "grande dragão vermelho" é retratado com sete cabeças e dez diademas no tempo em que ele se rebelou originalmente, um evento que possivelmente ocorreu bem antes de Jesus Cristo criar o universo. Portanto, a figura do Anticristo que aparece em Apocalipse 13:1 com sete cabeças e dez chifres é simplesmente uma recriação do reino de Satanás muito tempo atrás, antes da criação do mundo;
2) Apocalipse 13:1 é uma figura do aparecimento do Anticristo. Como o "mar" na Bíblia quase sempre se refere às nações gentílicas, o Anticristo deverá vir das nações gentílicas da terra. Posteriormente, no verso 11, Deus diz que o Falso Profeta, um falso cristão, emergirá da "terra". Como a "terra" na profecia bíblica quase sempre se refere a Israel, podemos assumir que o Falso Profeta deverá vir de Israel. A segunda sentença no verso 11 ilustra o Falso Profeta como um falso cristão, isto é, "possuía dois chifres como um cordeiro, mas falava como dragão". Logicamente, os "dois chifres como um cordeiro" é uma referência a Jesus Cristo, o "cordeiro que tira o pecado do mundo". No entanto, o coração do Falso Profeta é totalmente satânico ("mas falava como dragão");
3) O Anticristo e seu reino são retratados como uma besta com sete cabeças de dez chifres. O termo "chifres" muito possivelmente se refere a líderes, ou reis, uma entidade política. No entanto, esse agrupamento político de dez chifres parece depender do suporte e da vida das sete cabeças. Em Daniel 2:41-44 e 8:23-24, vemos que o Anticristo aparecerá após os dez reinos estarem estabelecidos;
4) Finalmente, em Apocalipse 17:12-17, vemos que os dez reis não precedem o Anticristo, mas que estarão mancomunados em uma conspiração global para conquistar todo o poder político do mundo para si mesmos com o propósito expresso de entregá-lo depois ao Anticristo!
Assim, os estudiosos da Bíblia concordam que os dez chifres dessa profecia representam uma reorganização das nações do mundo em dez supernações, cada uma delas liderada por um rei. No entanto, eles não conseguiam entender o significado das sete cabeças que estarão suportando os dez chifres. No entanto, os desenvolvimentos que ocorreram nas duas últimas décadas aparentemente cumprem essa misteriosa profecia.
Considere as notícias:
"G-7 Pressiona os Grandes Bancos a Oferecer a Renegociação da Dívida", Michale M. Phillips e Bob Davies, e Pamela Druckerman, The Wall Street Journal, 2/nov/98, pg A27.
"As sete principais potências econômicas do mundo estão pressionando os bancos privados e os investidores a aceitar uma renegociação da dívida em nível internacional, incluindo o resgate que está sendo agora preparado para o Brasil. Em declarações nesta sexta feira, o Grupo dos Sete países mais industrializados apoiou a criação de uma linha de crédito pré-aprovada para os países que estão sob o perigo de serem atingidos por pânico dos investidores… Os líderes do G-7, os ministros da economia e presidentes dos bancos centrais enfatizaram que o setor privado precisa colaborar com o Fundo Monetário Internacional, com o Banco Mundial, e com as nações ricas para o financiamento do plano… ‘o setor privado’… precisa estar apropriadamente envolvido na administração e na solução da crise’, disseram os ministros da economia e presidentes dos bancos centrais do G-7."
O G-7 inclui os sete países mais industrializados do mundo: Grã-Bretanha, Itália, Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha e Japão.
Desde o início, o objetivo da organização foi planejar uma transição tranqüila das economias individuais dos países para uma economia global e um governo mundial. Muitas vezes desde então, o G-7 é referenciado como os "sete países mais ricos do mundo". Certamente, quando as nações que detêm 75% do Produto Nacional Bruto decidem apoiar algum objetivo e colocam seu peso econômico em uso, você pode ter certeza que o sucesso é muito mais provável que o fracasso.
De 1994-1997, a Rússia participa no grupo nas discussões políticas, o que deu origem ao termo G-8, no entanto, os russos não participam nas discussões econômicas. No encontro de 1998, em Birmingham, a Rússia passou a participar do grupo, supostamente como um membro pleno. No entanto, o grupo G-7 original continuou a se reunir como uma entidade separada e a tomar todas as decisões. Com o fracasso da Rússia de se converter para uma Economia do Livre Mercado e sua subseqüente decretação de moratória nos pagamentos da dívida externa, ela está definitivamente "fora do clube" com relação às decisões econômicas. O G-7 foi fundado originalmente por razões econômicas e não faz sentido permitir que um país que atravessa sérias dificuldades econômicas participe como membro. Como dissemos anteriormente, o G-7 tem o objetivo de preparar a transição para a economia da Nova Ordem Mundial.
Muito do ímpeto para alcançar o sistema de síntese da Nova Ordem Mundial foi e é, econômico. Jesus falou mais sobre dinheiro e a forma correta de lidar com ele do que qualquer outro assunto, provando que o homem tende naturalmente à cobiça e à avareza. Como o mundo está sendo levado a esse sistema global, os líderes da Nova Ordem Mundial descobriram que as pessoas amam seu dinheiro tanto quanto amam seu país. Jesus disse: "Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." Mateus 6:21. Lenta, silenciosa e gradualmente, o consórcio G-7 dos países mais ricos do mundo está levando o mundo para o Reino do Anticristo. O G-7 fornece a liderança principal para o estabelecimento desse vindouro Reino. O objetivo final é estabelecer a economia e o governo globais para que o Anticristo possa emergir para tomar o controle dele, exatamente como previsto na profecia bíblica.
Portanto, as sete cabeças de Apocalipse 13:1, provavelmente é o G-7.
Mas, e os dez reis, que estarão sobre as sete cabeças? Felizmente, já identificamos esse fenômeno. As muitas nações do mundo (mais de 170) foram reorganizadas em apenas dez supernações! Começando com a unificação da Europa Ocidental em 31/12/1992, e depois passando para o NAFTA em 1994, e depois concluindo com uma série de conferências econômicas que duraram até 1996, o mundo foi sistematicamente reorganizado em somente dez supernações.
Reorganização das Nações do Mundo em Dez Supernações:
1. América do Norte (NAFTA);
2. Europa Ocidental;
3. Japão;
4. Austrália, África do Sul e o restante da economia de mercado do mundo desenvolvido;
5. Europa Oriental, incluindo a Rússia;
6. América Latina;
7. Norte da África e Oriente Médio;
8. África Tropical;
9. Sul e Sudeste Asiático;
10. China.
O propósito dessa reorganização é especificamente facilitar a transição entre as muitas nações individuais do mundo hoje, para o governo global do Anticristo. A razão pela qual o número dez foi escolhido é por que Deus assim determinou na profecia desde o tempo de Daniel, e Satanás não tem alternativa senão cumpri-la à risca.
Portanto, sabemos agora a identidade da besta de Apocalipse 13:1, que terá sete cabeças e dez chifres. A organização da Nova Ordem Mundial do G-7 cumpre a parte das sete cabeças da profecia, enquanto que a reorganização das nações do mundo em dez supernações cumpre a parte dos dez chifres da profecia!
Assim, nas notícias do dia-a-dia, debaixo dos nossos narizes, Deus cumpriu essa misteriosa profecia bíblica! Certamente, o fim dos tempos, o aparecimento do Anticristo e o arrebatamento da igreja de Deus não podem estar muito longe.
Artigo extraído do "The Cutting Edge", um programa de rádio de Old Path Ministries.

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Seriam os círculos obras dos ETs?

 

Fonte: Isto é

Um desenho que acaba de surgir em uma plantação na Inglaterra reacende o debate sobre a origem dessas formas geométricas

Caio Barretto Briso

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NOVIDADE
O primeiro círculo deste ano surgiu em uma
plantação em Wiltshire, na Inglaterra

Fenômeno extraterrestre ou engodo? Brincadeira ou arte? Verdade ou mentira? Desde meados da década de 1970, pessoas de todo o mundo se fazem essas perguntas quando um novo crop circle (círculos desenhados em áreas de colheita) aparece. O primeiro deste ano acaba de surgir numa plantação em Wiltshire, no sudoeste inglês, há duas semanas. O local, assim como Stonehenge, Avebury e Silbury Hill, áreas onde os círculos proliferam, é uma verdadeira meca da ufologia. O enigmático desenho que, assim como os demais, apareceu da noite para o dia é considerado por muitos mensagem enviada por civilizações extraterrestres que visitam a Terra em naves espaciais e deixam essas marcas. Em forma labiríntica e circular, podem chegar ao tamanho de dois campos de futebol. Outros, entretanto, apostam que os desenhos são feitos por pessoas ágeis e habilidosas com tábuas de madeira e cordas que, na calada da noite, transformam um campo de trigo, milho, centeio ou cevada em obra de arte.

É tudo muito intrigante. Numa sociedade ávida por minutos de fama, por que alguém abandonaria uma obra cujas fotos percorrem o mundo e poderiam render entrevistas e dinheiro? E se fossem mesmo ETs, por que prefeririam a Inglaterra, país que concentra 90% das marcas e onde 200 novas formações aparecem por ano? A única certeza é que os crops circles, esta espécie de grafite agrário, são confeccionados em proporções matemáticas perfeitas. “Todos são feitos pelo homem”, disse à ISTOÉ o inglês John Lundberg, fundador de um grupo que resolveu mostrar como se fazem esses círculos. Circle maker há 20 anos, ele já fez centenas em várias partes do mundo. A iniciativa de Lundberg e sua turma é vista como heresia por estudiosos de óvnis. “O propósito deles é esculhambar uma coisa séria”, reclama o brasileiro A. J. Gevaerd, editor da revista “UFO” e um dos ufólogos mais respeitados do mundo. “Por que alguém pode querer sabotar mensagens de inteligência tão avançada?”, questiona.

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NO BRASIL
Em Ipuaçu (SC), as marcas apareceram em 2008 e 2009 e
colocaram a cidade na rota do turismo ufológico

Mas que tipo de mensagem uma inteligência tão avançada tentaria nos comunicar com uma porção de círculos sobrepostos? “Números sagrados”, diz Gevaerd. “Às vezes, significam datas, como 21 de dezembro de 2012. É o fim do calendário maia.” O astrônomo americano Seth Shostak, um dos coordenadores do programa Seti (sigla em inglês para busca de inteligência extraterrestre) – que há 50 anos investiga a possível existência de vida fora da Terra –, disse à ISTOÉ que os círculos têm origem humana. “Será que seres do espaço viajam um longo caminho só para esculpir uma mensagem que vai desaparecer em poucos dias?”, pergunta. “Seria uma forma louca de se comunicar.” Segundo Shostak, as obras são lindas, mas não há nenhuma razão para supor que elas sejam criadas por qualquer outro ser que não os humanos. Gevaerd defende que é possível saber se os círculos são “legítimos”. Quando não são, diz ele, as plantas amassadas morrem. Já Lundberg rebate com o argumento de que o tempo de duração das plantas varia de acordo com o período da colheita em que as marcas são feitas, e não com o fato de o desenho ter sido feito por pessoas.

No Brasil, a pequena cidade de Ipuaçu (SC), de sete mil habitantes, ganhou fama em novembro de 2008 quando dois círculos de aproximadamente 20 metros de diâmetro cada um apareceram a 200 metros do perímetro urbano. Um ano depois, o fenômeno se repetiu e colocou Ipuaçu na rota do turismo ufológico. Foi a primeira aparição dos crop circles no País. “A cidade mudou muito, veio até gente da Índia aqui”, conta Emerson Pedro Bazi, secretário de administração do município. Este ano, o encontro nacional de ufologia foi realizado lá. Com o avanço do turismo ufológico, a cidade começou a crescer. Seu primeiro hotel está em construção e deve ser inaugurado até o fim do ano. No dia seguinte ao surgimento dos primeiros círculos brasileiros, Gevaerd já estava no local. Ele não duvida que os círculos de Santa Catarina foram feitos por seres do espaço. “As figuras são idênticas às que foram vistas no princípio do fenômeno na Inglaterra. O Brasil entrou na rota das mensagens inteligentes”, acredita ele.

Do embate travado entre os que acreditam que os crop circles são feitos por ETs e os circle makers, que reivindicam a autoria de todas as obras, o mais curioso é que um grupo precisa do outro. Porque sem o mistério que paira em torno dos círculos e de suas possíveis origens extraterrenas talvez ninguém estivesse prestando atenção aos desenhos. E as marcas, em contrapartida, alimentam a fé e rendem dividendos turísticos. Um círculo gira o outro.

G_Circulos2.jpg