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PARTICULA DE DEUS

 

Adventistas explicam caso e os mistérios da ciência

   Nessa semana, o mundo científico foi agitado por um anúncio na área da física. Cientistas do LHC (Grande Colisor de Hádrons), maior acelerador de partículas do mundo, anunciaram a descoberta de uma nova partícula. E eles acreditam que seja o famoso bóson de Higgs. Caso isso seja confirmado, será o coroamento da teoria científica mais bem-sucedida de todos os tempos –o chamado Modelo Padrão, que explica como se comportam todos os componentes e forças existentes na natureza, salvo a gravidade (explicada pela relatividade geral).

  O anúncio da descoberta foi feito num evento realizado nesta quarta-feira, dia 4, transmitido ao vivo pela internet da sede do Cern (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear), em Genebra, Suíça, para a abertura da 36ª Conferência Internacional em Física de Altas Energias, em Melbourne, Austrália.   

  Entre os convidados no auditório estava o escocês Peter Higgs, 83 anos, físico que propôs (simultaneamente a outros), na década de 1960, um mecanismo de como as partículas adquirem sua massa e, com isso, emprestou seu nome ao famoso bóson.

Destaque educacional – O assunto mereceu atenção no Portal da Educação Adventista, que entre outras atribuições, inclui conteúdo relevante para a comunidade escolar se aprofundar em assuntos da atualidade.

  No material, assinado pelo jornalista e blogueiro especializado em comentários sobre ciência, Michelson Borges (editor da Casa Publicadora Brasileira), diz que “a nova partícula apresenta, em primeira análise, características de massa e comportamento previstas para o bóson de Higgs pelo chamado Modelo-Padrão, a “tabela periódica” da física das partículas.

  O texto diz que “podemos ver apenas 4% da matéria do Universo. 96% dele permanecem como um mistério para os cientistas. Isso nos dá uma ideia do quão pouco conhecemos sobre o Universo e a realidade que nos rodeia e deveria inspirar muita humildade aos cientistas…é muitíssimo improvável que o Universo tenha surgido por acaso e conhecemos muitíssimo pouco desse Universo (4%). Logo, não deveríamos excluir a possibilidade de design inteligente na criação do cosmos. Se os números e as evidências factuais não nos falam contrariamente a essa conclusão, o naturalismo se trata unicamente de uma filosofia adotada por qualquer outro motivo que não o que seria oferecido pela ciência experimental. Entender as partículas – e tudo o que nos rodeia – é uma aventura e tanto do conhecimento e é algo que deve sempre ser estimulado e promovido”.

Data: 6/7/2012