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Derrotado no UFC, Vitor Belfort fala sobre sua fé: “Tenho um relacionamento com Deus”

 Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 25 de maio de 2015

 

Derrotado no UFC, Vitor Belfort fala sobre sua fé: “Tenho um relacionamento com Deus”O lutador de MMA Vitor Belfort, derrotado no último sábado, 23 de maio, por Chris Weidman na disputa do cinturão dos pesos-médio do UFC, falou sobre sua jornada cristã.

Antes do confronto, o atleta destacou que embora não alardeie muito a esse respeito, tem a fé como uma das constantes de sua vida, assim como seus companheiros nessa jornada.

“Tenho minha família espiritual. Eles fazem parte da minha vida, estão comigo em qualquer lugar. A gente vive junto, é próximo. São conselheiros para mim. Tem igrejas no Brasil, nos Estados Unidos. A maioria das pessoas busca a Deus por culpa, quando estão na situação difícil ou para pedir algo. Eu vivo uma vida buscando a Deus porque há um vazio dentro de mim. Jesus veio para preencher esse vazio”, afirmou Belfort em entrevista à ESPN.

Questionado sobre os aspectos da religião que ele destacaria, Belfort afirmou que não se vê praticando uma religião, mas vivendo uma fé: “Eu não tenho uma vida religiosa, eu vivo uma vida de relacionamento. A religião é um trabalho. Você vai por culpa ou porque precisa. Não! A minha vida é de relacionamento. Eu vivo um relacionamento. Deus faz parte da minha vida aqui e fora daqui, onde quer que eu esteja”.

Fazem parte da equipe de apoio de Belfort alguns parentes, amigos, sua esposa, e o missionário americano Mark Shubert, 56 anos, que acompanha o lutador há dez anos, quando foi morar no Brasil.

“Moro no Rio de Janeiro, mas viajo quase toda semana. Cheguei na segunda-feira em Las Vegas, mas fiquei na casa dele, em Miami, antes. Normalmente cancelo toda a minha agenda e fico três semanas acompanhando-o antes de luta. É uma rotina de vida, de estudo bíblico, de orar todos os dias. Juntamos as forças e oramos juntos”, contou o missionário, em entrevista ao site do canal Combate.

Por fim, Shubert diz que o “irmão” Belfort busca a Deus todos os dias, e não apenas em momentos de vitórias ou derrotas: “Fazemos café de manhã, tocamos música, pegamos a Bíblia, oramos… São as mesmas coisas que fazemos no dia a dia. São músicas cristãs, de adoração. Somos seguidores. O Vitor é um cara de princípios. O que me impressiona é que fácil um lutador falar ‘glória a Deus’ ou ter tatuagem de um versículo no corpo, mas parece que não vive aquilo. O Vitor vive o que prega, o que ele fala, ele pratica. É um homem de família, de negócios, de tanta coisa, que a luta é só uma parte da sua vida, não é a identidade dele”, concluiu.

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NO RINGUE E NA FÉ

 

Lutador Victor Belfort volta se consagra no ringue após vitória

Por: Redação

      Victor Belfort aplica o golpe da vitória contra Anthony Johnson. A luta aconteceu na madrugada de sábado, 14, para domingo.

Há dez anos ele não lutava no Brasil. Em sua última batalha no ringue, Victor Belfort perdera para o também brasileiro Anderson Silva. Mas quem é campeão sempre dá a volta por cima, e foi exatamente isso que o lutador evangélico fez no último sábado já madrugando domingo, ao vencer o norte americano Anthony Johnson, com direto a invasão da esposa Joana Prado na hora da comemoração.

Após a luta, Belfort correu para a coletiva de imprensa e relembrou o drama que o acompanha: o sequestro e desaparecimento de sua irmã. O episódio foi o motivo da conversão do atleta. Antes do combate, quando os lutadores expõe seus patrocinadores, Vitor mostrou também um cartaz com a foto de sua irmã, Priscilla, desaparecida desde 2004. Figuravam também imagens de outras pessoas sumidas e o número do Disque-Denúncia. Questionado sobre isso, ele não conseguiu segurar as lágrimas.

“A questão dos desaparecidos é uma morte diária para quem vive isso. Quando um filho perde uma mãe, ele é órfão. Mas quando uma mãe ou um pai perdem um filho, não existe palavra para dizer o que significa essa dor… Então, acho que ter solidariedade é muito importante, temos de ligar no Disque-Denúncia e fazer nossa parte”, afirmou o lutador.

Entre os presentes na coletiva estavam sua mulher, Joana Prado, e sua mãe, Jovita. Ambas choraram com a fala do ex-campeão dos meio-pesados do UFC, que foi aplaudido – José Aldo, ao seu lado, puxou a homenagem.

Além deste fato fundamental em sua jornada, Vitor retomou dentro do octógono um pouco de sua origem no mundo das lutas: o jiu-jítsu. Apesar de ser um grande especialista na arte suave, o carioca não finalizava um oponente desde 2001, no Pride, com um mata-leão sobre Bobby Southworth. O triunfo sobre Johnson veio com com o mesmo golpe no primeiro assalto, o que forçou o rival a bater.

“Eu vim decidido a entrar para uma batalha. Eu queria trazer o meu melhor, ser testado, e consegui provar isso. Sabia que ia nocautear ou finalizar. Foi uma noite maravilhosa”, analisou o veterano, que criticou os problemas com o peso do norte-americano, que colocaram a luta em risco.

“Mesmo com a polêmica do peso, eu nunca deixaria o UFC sem uma luta. Mesmo se tivesse de enfrentar um cara de 110 kg, eu lutaria. Seria uma lembrança dos velhos tempos de UFC”, disse o brasileiro, que no início de sua trajetória lutava sem categorias, contra rivais muito maiores.

Vitor tem agenda cheia para o restante do semestre. O primeiro evento é o reality show do The Ultimate Fighter, que estreia sua edição brasileira em março. Ele será um dos técnicos e, o segundo compromisso resulta disso. O treinador rival vai ser Wanderlei Silva, que ao final do programa ganhará uma revanche da derrota para Belfort em 1998.

Data: 16/1/2012 08:54:23
Fonte: Com informações de Uol

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Maguila admite ter Mal de Alzheimer e desafia Anderson Silva no boxe

 

Ex-campeão mundial de boxe afirma em entrevista a jornal que não sofre com sintomas da doença e critica MMA: ‘É briga de rua’

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo

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Maguila (Foto: Divulgação)

Maguila ainda pratica boxe três vezes por semana 
em academia (Foto: Divulgação)

O ex-campeão mundial de boxe Adílson José Rodrigues, o "Maguila", admitiu sofrer de Mal de Alzheimer e diabetes, mas não perdeu a irreverência. O ex-pugilista disse que não toma remédios, não sente nada e ainda desafiou Anderson Silva, campeão mundial de MMA, a uma luta de boxe.

As revelações foram feitas numa entrevista publicada pelo jornal "Diário de São Paulo" nesta terça-feira. Maguila disse que foi diagnosticado com as doenças há dois anos, por um médico amigo de sua família, mas resiste em seguir o tratamento.

– Acho que é mentira, porque isso (Alzheimer) causa esquecimento e eu não esqueço de nada. O médico me passou remédio, mas eu disse para rasgar tudo. Já estou com 53 anos e não sinto nada. Não desafio nada, mas, se sentir algo, vou me cuidar. Você vai tocando o barco até quando Deus quiser – disse Maguila ao jornal.

A causa da doença envolve fatores ambientais e de hereditariedade, e o ex-pugilista tem histórico de Alzheimer na família – sua mãe, Jolinda Rodrigues dos Santos, morreu aos 89 anos e, segundo Maguila, reconhecia os filhos, "mas, às vezes, demorava um pouco". A perda gradativa de memória é um dos sintomas da doença, que atinge principalmente pessoas acima dos 65 anos e pode inclusive afetar a movimentação física, devido à destruição de comandos cerebrais. De acordo com especialistas, não tem relação com traumas sofridos em lutas de boxe.

Maguila ainda frequenta academia três vezes por semana para praticar a "Nobre Arte". O ex-pugilista disse que ninguém gosta de treinar com ele, por ter a "mão pesada", e que não fugiria de um duelo com Anderson Silva, considerado o melhor lutador de MMA do mundo. Maguila afirmou que não gosta da modalidade, a qual considera "briga de rua", e que o campeão do UFC não teria chances no boxe.

– Se cair para dentro, o coro vai comer. Eu sei bater, a gente perde a agilidade, mas a força não. Quero ver o cara receber 240kg (peso de seu soco com a mão direita) na cara e não sentir nada. Ele não sabe nem "jabear" porque já entra com a direita. Boxe é com a mão esquerda! – explicou Maguila, que apesar das críticas ao MMA, elogiou Anderson e o parabenizou pelo sucesso.