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Imprensa acusa cristãos de praticarem canibalismo

Reportagem da BBC coloca ignora realidade dos cristãos na África

por Jarbas Aragão

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De maneira muito similar ao que acontece na Líbia, a “guerra civil” que ocorre na República Centro-Africana acaba tendo uma cobertura bastante parcial por parte da imprensa.

São meses de intensa violência que envolve milícias muçulmanas e grupos cristãos. Com maioria cristã, o país tinham um presidente cristão. Ele sofreu um golpe militar em março de 2013 e passou a ser governado por um muçulmano, Michel Djotodia, que acabou deposto no início de 2014.

As milícias muçulmanas que ajudaram o presidente a dar o golpe começaram a atacar cristãos, queriam instituir a sharia e forçá-los a se converter ao islamismo. Oficialmente, a ex-colônia francesa tem 66% de cristãos e 17% de muçulmanos.

Para se defender de um possível genocídio, montaram grupos de combatentes e o que era um conflito políticose transformou em uma verdadeira guerra religiosa.

  

Estima-se que 20% da população de 4,6 milhões de habitantes do país abandonou suas casas e vive refugiada. A contagem oficial de mortos no conflito beira as duas mil pessoas. Mas a ex-colônia francesa tem 200 grupo étnicos, muitos deles são animistas, ou sejam, adoram os espíritos da natureza.

Esta semana surgiram relatos de canibalismo em Bangui, capital do país. Uma equipe da rede BBC estava fazendo uma matéria sobre o conflito quando presenciaram um grupo de pessoas parar um ônibus, tirar um muçulmano de seu interior, matá-lo no meio da rua e atear fogo a seu corpo.

Um dos que o atacaram foi filmado comendo a perna do morto. O repórter conversou com o canibal, que se identificou como “Cachorro Louco”. Ele explica que fez aquilo por vingança, pois um grupo de muçulmanos assassinou muitos de seus familiares, incluindo sua esposa (que estava grávida), sua cunhada e sua sobrinha, que era bebê.

“Eles derrubaram a porta da casa da minha cunhada e a encontraram com o bebê”, conta. “Cortaram os seios dela. Também mataram a bebê com uma faca. Era uma bebê muito pequena, mas eles a cortaram ao meio. Eu jurei que me vingaria.”

“Cachorro Louco” explica que quando a vítima que estava no ônibus foi reconhecida como muçulmano, reuniu outros cristãos que decidiram parar o ônibus e matá-lo. “Eu o esfaqueei na cabeça. Derramei gasolina nele e o queimei. Então eu comi sua perna, tudinho até chegar ao osso. É por isso que me chamam de ‘Cachorro Louco’”, explicou à BBC.

Ghislein Nzoto, que testemunhou a morte afirma que ninguém tentou impedir a violência. “Todos estão furiosos com os muçulmanos. De jeito nenhum alguém teria coragem de se meter”. O senhor Nzoto afirma concordar que os cristãos se defendam dos muçulmanos, mas não concorda com atos de canibalismo.

Esse episódio chocante se tornou notícia no mundo todo, revelando a complexa relação entre cristãos e muçulmanos na África, que gera mortes todos os dias no continente, divide países como a Nigéria e causa crises internacionais como no Sudão.

O que muitas vezes é ignorado pela imprensa mundial é o que significa ser um cristão em alguns desses países. No final da reportagem da BBC, lê-se: “Enquanto “Cachorro Louco” conversava com nossa equipe, muitos cristãos ao seu redor balançavam suas cabeças, demonstrando apoio, e davam tapinhas em suas costas. Ele é tratado como um herói por seu ato de canibalismo”.

Contudo, deixa-se de enfatizar a opinião de testemunhas como Nzoto. Afinal, é relatado que muitos desses “combatentes cristãos” (os antibalaka) acreditam em magia. Ele vão para a batalha usando muitos amuletos. Alguns deles carregam amuletos com pequenos pedaços de carne das vítimas que assassinaram.

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O cristão perde a salvação ao cometer suicídio? Teólogo comenta

A base bíblica sobre o suicida não cita se a condenação inclui quem aceitou a Cristo como Salvador

por Leiliane Roberta Lopes

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O cristão perde a salvação ao cometer suicídio? Teólogo comentaO cristão perde a salvação ao cometer suicídio?

Há diversas teorias e estudos a respeito dos pecados que nos levariam a perder a salvação. Uma delas se refere ao suicídio. Um cristão comete suicídio? Se ele cometer perderá a salvação?

O pastor Miguel Núñez, da International Baptist Church, escreveu um artigo comentando o assunto e colocando diferentes linhas de pensamento para tentar chegar a uma conclusão plausível sobre o tema.

Na ótica do pastor, é impossível afirmar que ao cometer suicídio o cristão não teve tempo de se arrepender, pois isso também vale para qualquer outra pessoa que morre repentinamente sem ter tempo para se redimir de seus pecados.

“Ninguém morre sem pecado, porque não há nenhum instante em nossas vidas em que o ser humano está completamente livre do pecado”, pondera o pastor.

Núnez faz uma série de questionamentos que nos leva a pensar sobre o assunto, uma vez que biblicamente falando é possível que um cristão cometa qualquer pecado, inclusive o suicídio.

“Pensamos que o suicídio é um pecado grave, porque atenta contra a vida humana. Mas já estabelecemos que um crente é capaz de eliminar a vida humana, como o fez Davi. Se eu posso fazer algo contra alguém, como não conceber que posso fazê-lo contra mim mesmo? Essa é a nossa posição”, escreveu.

A conclusão do pastor é que não é possível dizer com clareza o que acontece com o cristão que se suicida. O conselho dado é que passamos a estudar mais sobre a salvação que é mais importante do que o suicídio. Leia na íntegra no site do Ministério Fiel aqui.

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Para judeus, morte de Sharon é sinal da vinda do Messias

Profecia do rabino Yitzhak Kaduri é levada a sério por milhares de judeus

por Jarbas Aragão

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Para judeus, morte de Sharon é sinal da vinda do MessiasPara judeus, morte de Sharon é sinal da vinda do Messias

A morte do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, parou Israel por alguns dias. Em coma desde 4 de janeiro de 2006, por causa de um AVC, ele teve falência múltipla dos órgãos no dia 11 de janeiro.

Contudo, para muitos judeus sua morte teve um sinal profético. Considerado o mais importante rabino na história moderna de Israel, Yitzhak Kaduri é tido como um profeta por milhares de seus seguidores.

Durante muitos anos foi chamado de “rabino dos rabinos” pois não era rara que outros líderes judaicos o procurassem pedindo aconselhamento. Mesmo com a idade avançada, era responsável pela escola de rabinos Nahalat Yitzhak Yeshiva. No dia de seu enterro, cerca de 200 mil pessoas seguiram o caixão pelas ruas.

Ele faleceu em 2007, aos 108 anos de idade, e deixou uma enigmática carta que só poderia ser divulgada um ano depois que tivesse morrido. Nela, ele conta que encontrou-se pessoalmente com o Messias e lhe foi revelado o seu nome. Para a surpresa geral, escreveu que era Yehoshua, ou Jesus.

Obviamente isso chocou o meio religioso em Israel, mas a família assegurou a veracidade do documento.  Contudo, as ameaças começaram a surgir e a mídia israelense negou-se a repercutir o assunto.

A profecia de Kaduri não cita a data ou a hora em que o Messias seria revelado, mas deixa um adendo perturbador. Só ocorreria depois que Ariel Sharon tivesse morrido. Não há explicação de qual seria a ligação entre os dois acontecimentos, mas os seguidores de Kaduri voltaram a ser assunto com o óbito do ex-premiê.

O pastor Carl Gallups foi um investigador de polícia antes de se dedicar ao ministério. Ele escreveu o livro The Rabbi Who Found Messiah [O rabino que encontrou o Messias] em 2010, onde faz uma investigação da vida e das profecias de Kaduri. Para ele, está claro que muito em breve algo grande deve acontecer em Israel.

Chuck Missler, um conhecido pastor e pregador, autor de dezenas de livros sobre profecia bíblica, declarou que “as implicações destas declarações surpreendentes, vindas do rabino ultra ortodoxo mais venerado em Israel causam impacto em cada um de nós que acreditam que Deus não esqueceu Israel”.

Muitos sites especializados nos estudos das profecias afirmam que os cristãos não podem levar em consideração esse tipo de afirmação, pois o rabino Kaduri nunca afirmou ter recebido Cristo, tornando-se um cristão. Contudo, muitos outros estão fazendo uma conexão com os eventos cósmicos que começarão em Israel este ano, as chamadas “4 luas de sangue”. Segundo estudiosos, existe uma conexão direta entre os quatro próximos eclipses lunares (chamados de lua de sangue) e o que eles anunciam para Israel e para toda a humanidade. Com informações de WND.