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Una turba de musulmanes ataca una iglesia evangélica en Sudán hiriendo tres cristianos

Una iglesia presbiteriana

 

Una turba de musulmanes ataca una iglesia evangélica en Sudán hiriendo tres cristianos

Tras la retirada del Ejército de Heglig, un predicador islámico llamó a la "yihad" contra los cristianos.

23 DE ABRIL DE 2012, SUDÁN

Cientos de musulmanes han asaltado una iglesia evángelica presbiteriana utilizada por los habitantes del sur de Jartum este pasado fin de semana y han herido a tres personas que intentaron defenderla, según han informado testigos.
Uno de ellos ha explicado a Reuters este domingo como vio salir humo de algunos de los árboles en el recinto de la iglesia y de los vehículos de seguridad que esperaban cerca y ha indicado que parte de una pared de ladrillo fue destruida.
Yusef Matar, secretario general de la iglesia ha indicado que tres personas que intentaron defender la zona habían sufrido heridas leves. "Nadie lo podía creer. Nada así había sucedido antes", añadía.  Matar ha afirmado también que la iglesia era utilizada por etíopes, eritreos e indios, así como por los cristianos de Sudán y de Sudán del Sur.
También ha explicado que contactó con las autoridades para defender la iglesia. "Somos ciudadanos, somos de Sudán, no somos extranjeros", ha protestado. "Ellos deberían protegernos", señalaba. El sábado pasado los atacantes saquearon edificios, derribaron paredes y quemaron Biblias ha detallado Matar.
RETIRADA DEL EJÉRCITO Y LLAMADA A LA YIHAD
El ataque se produjo un día después que el Ejército de Sudán del Sur comenzara a retirarse  de la región petrolera de Heglig. Hecho que el Ejército explicó el mismo viernes que se debía a que había "liberado" Heglig por la fuerza, lo que provocó celebraciones generalizadas en Jartum.
En este ambiente un predicador musulmán aprovechó el clima de excitación para instar a la ‘Yihad’ contra los cristianos durante las oraciones del viernes por la noche, lo que provocó que una muchedumbre atacara la iglesia al día siguiente, según ha explicado Matar.

Fuentes: Reuters

© Protestante Digital 2012

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Tags: musulmanes, atacan, iglesia evangélica, Sudán, hiriendo, cristianos

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Líder muçulmano diz: Destruam todas as igrejas

 

Obama silencia enquanto o grão-mufti da Arábia Saudita mira no Cristianismo

Se o papa pedisse a destruição de todas as mesquitas na Europa, a gritaria seria cataclísmica. Especialistas iriam atacar a Igreja Católica sem dó nem piedade, a Casa Branca prontamente iria apresentar uma declaração de profunda preocupação, e manifestantes no Oriente Médio matariam uns aos outros em sua revolta. Mas quando o líder mais influente no mundo muçulmano lança uma fatwa (decreto islâmico) para destruir as igrejas cristãs, o silêncio é ensurdecedor.

No dia 12 de março, o xeique Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti da Arábia Saudita, declarou que é “necessário destruir todas as igrejas da região”. A decisão veio em resposta a uma dúvida de uma delegação do Kuwait sobre a legislação proposta para evitar a construção de igrejas no emirado. O mufti baseou sua decisão em uma história de que em seu leito de morte, Maomé declarou: “Não deve haver duas religiões na Península [árabe]”. Essa passagem tem sido muito usada para justificar a intolerância no reino saudita. Igrejas sempre foram proibidas na Arábia Saudita, e até recentemente judeus não eram sequer permitidos no país. Aqueles que desejam adorar da maneira de sua escolha devem fazê-lo escondido, em privado, e mesmo assim a polícia da moral é conhecida por aparecer inesperadamente e interromper a adoração.

Esse líder islâmico não é um pequeno imam radical tentando atiçar seus seguidores com discursos de ódio excessivo. A decisão tomada foi uma decisão pensada, determinada e específica de um dos mais importantes líderes do mundo muçulmano. A decisão não apenas cria uma obrigação religiosa para aqueles sobre os quais o mufti tem autoridade direta, como é também um sinal para outros no mundo muçulmano de que destruir igrejas é não só permitido, mas obrigatório.

O governo de Obama ignora esses tipos de provocações por sua conta e risco. A Casa Branca colocou a aproximação internacional aos muçulmanos como prioridade de sua política externa num esforço para promover a imagem dos Estados Unidos como uma nação amiga do islamismo. Isso está sendo feito à custa da defesa dos direitos humanos e liberdades religiosas dos grupos minoritários no Oriente Médio. A região é uma encruzilhada crucial. Radicais islâmicos estão liderando a maré política contra a velha ordem autoritária e secularista. Eles estão testando as águas na sua relação com o mundo exterior, à procura de sinais do quão longe eles podem ir ao impor a sua visão radical de uma teocracia baseada na lei islâmica. Ignorar as declarações provocativas, como a do mufti, envia um sinal para esses grupos de que eles podem se engajar em um tipo de fanatismo e violência anticristã, sem consequências.

A campanha do sr. Obama para se aproximar do mundo muçulmano não conseguiu gerar a boa vontade que ele esperava. Em parte, isso foi porque ele sentiu que era melhor favorecer o preconceito do que impor respeito. Quando os membros da elite islâmica pedem o equivalente religioso da limpeza étnica, o líder do mundo livre deve responder, ou arriscar legitimar a opressão que se segue. Os Estados Unidos não deveriam se curvar aos mandos extremistas do grão-mufti, não importa quão desesperada a Casa Branca esteja para que ele goste dos americanos.

Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo do Washington Times: Destroy all churches

Fonte: www.juliosevero.com