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Cristãos e opositores do governo egípcio são crucificados

 

     Os efeitos dos acontecimentos que se seguiram às revoltas populares da Primavera Árabe, quando o ditador Hosni Mubarak foi derrubado do poder do Egito e Muhammad Morsi, representante da Irmandade Muçulmana foi eleito ao cargo de presidente, são sentidos até hoje. Depoimentos de cristãos locais revelam a tensão pela qual passou a Igreja no contexto das revoluções e depois, já que Morsi é o primeiro líder do país declaradamente muçulmano e civil (Saiba mais em Na linha de frente apesar da incerteza).

     Já no início de seu mandato, Muhammad Morsi declarou sua intenção de indicar um cristão para o cargo de vice-presidente, numa clara tentativa de se mostrar aberto e tolerante às escolhas religiosas da população. No último dia 12 de agosto, porém, Mahmud Mekki foi nomeado à posição de segundo líder do Egito. Juiz reformista, Mekki ficou conhecido por ter levado a público a fraude eleitoral que aconteceu durante o governo do ex-presidente Mubarak, que comandou o país por 30 anos.

     Foi no mesmo domingo (12), que a Portas Abertas noticiou o crescimento de doutrinas anti-semitistas no Egito, o que tem intensificado a perseguição aos cristãos que vivem na região (Leia em Conflito entre Egito e Israel envolve perseguição a cristãos). Como demonstração desse aumento, desde a última semana, diversos veículos de comunicação do Oriente Médio têm denunciado levantes extremistas contra opositores do governo de Morsi.

     Segundo fontes da mídia árabe, traduzidas pelo correspondente Raymond Ibrahim, no The Algemeiner e agências de notícias, como a World Net Daily (WND), por exemplo, membros da Irmandade Muçulmana suspostamente “crucificaram os opositores do presidente Morsi nus, em árvores em frente ao palácio presidencial, enquanto outros foram espancados”. Jornalistas locais também foram atacados.

     A maioria dos sites que divulgou as agressões informou que os ataques fazem parte de uma campanha da Irmandade Muçulmana para intimidar e, assim, censurar a mídia secular do Egito quanto às ações do grupo. No país, “a brutalidade é reservada para os cristãos, mas as crucificações são por causa da doutrina islâmica e são ensinadas pelo Alcorão”, conforme relatou Clare Lopez, do Centro para Política de Segurança Americana, para a WND.

     De acordo com a especialista, “a crucificação é um hadd [punição], estipulada pela Sura 5:33 do Alcorão e, portanto, uma parte obrigatória da Sharia (lei islâmica). Essa tem sido uma punição tradicional dentro do Islã”, esclarece. Segundo notícia de Raymond Ibrahim, na Sura 5:33 lê-se que “a punição daqueles que fazem a guerra contra Alá (…) é apenas isto: eles devem ser assassinados ou crucificados ou as mãos e os pés devem ser cortados ."

     Os cristãos, minoria em território egípcio, correm sérios riscos de vida. Em depoimento à WND, Pamela Geller, analista de Questões do Oriente Médio e Islamismo disse: “Os cristãos estão com sérios problemas, porque o Alcorão, na Sura 9:29, ordena que os muçulmanos façam uma guerra contra eles e os subjuguem”.

     A Portas Abertas conta com um grupo de correspondentes em todo o mundo e está, desde então, procurando confirmar os fatos reportados pela imprensa árabe. Detalhes sobre as crucificações não foram divulgados, nem o número total de vítimas, embora estima-se que dezenas de pessoas já morreram. Oremos para que Deus proteja e fortaleça a Igreja Perseguida no Egito. Essa é uma oportunidade para testemunhar do amor de Deus àqueles que, nesse momento, estão tão atemorizados pela violência quanto os cristãos.

Data: 23/8/2012 09:28:25
Fonte: Portas Abertas

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Dezenas de cristãos são crucificados no Egito

 

Ação expõe o crescimento do poder da Irmandade Muçulmana e ameaça a Israel

A subida ao poder da Irmandade Muçulmana no Egito, após a chamada “Primavera Árabe” tem gerado muita especulação sobre os rumos desse inimigo histórico de Israel. O presidenteMohammed Morsi prometeu tratar igualmente aos membros de todas as religiões.

Mas órgãos de mídia do Oriente Médio confirmam que durante os recentes ataques, membros da Irmandade Muçulmana “crucificaram os opositores do presidente Morsi em árvores em frente ao palácio presidencial, enquanto outros foram espancados”.

Raymond Ibrahim, do Projeto de Investigação sobre o Terrorismo, disse que as crucificações são feitas pelo que a mídia árabe chama de “partidários”, “apoiadores” e “seguidores” da Irmandade Muçulmana, mas não necessariamente do governo atual.

As vítimas são todas as pessoas que, de alguma forma, contrariam o novo governo, isso inclui muitos cristãos egípcios, esclarece Ibrahim.  A brutalidade é reservada para os cristãos, mas as crucificações são por causa de doutrina islâmica e são ensinadas pelo Alcorão, garante o especialista. Os detalhes das sobre as crucificações não foram divulgados, nem o número total de pessoas, embora sejam dezenas.

Clare Lopez, do Centro para Política de Segurança Americana, lembra que, para o Islã, a crucificação é um hadd [punição], estipulada pela Sura 5:33 do Alcorão, e, portanto, uma parte obrigatória da Shariah. “Essa tem sido uma punição tradicional dentro do Islã…  A Irmandade Muçulmana não tem a opção de não incluir a crucificação em seu código legal. É algo obrigatório para se cumprir a sharia. E claro, para chocar também, pode ter certeza”, esclarece Lopez.

Lopez dá um aviso aos cristãos do Egito, em especial a minoria copta. “Eles devem sair do Egito o mais rápido possível… para os que não conseguirem sair, esperem ver as coisas ficarem semelhantes ao que enfrentarem os judeus na Alemanha nos anos 1930″.

Pamela Geller , analista de Questões do Oriente Médio e Islamismo, concorda plenamente e também cita o Alcorão. “Os cristãos estão com sérios problemas, porque o Alcorão na Sura 9:29 ordena que os muçulmanos façam uma guerra contra eles e os subjuguem”, lembra.

A ONG International Christian Concern, liderada no Oriente Médio por Aidan Clay acredita que há uma relação entre esses recentes ataques contra os inimigos do regime e o ataque de extremistas a Israel através da fronteira do Sinai.

Esse incidente que envolveu guerrilheiros do Hamas resultou na demissão do Ministro da Defesa, o marechal Mohammed Tantawi e de outros líderes militares. A resposta do presidente Morsi incluiu um novo ministro simpatizante da Irmandade Muçulmana.  “É evidente que Morsi está rapidamente se tornando líder absoluto dos exércitos do Egito, o que significa que o controle do país estará nas mãos da Irmandade Muçulmana também”, disse Clay. Isso pode colocar em risco tanto a situação dos cristãos no Egito quanto a paz com Israel.

Traduzido do WND

Fonte: GospelPrime

Divulgação: www.juliosevero.com

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Em nome de Alá : Cristã mãe de cinco filhos é assassinada.

 

NIGÉRIA

Soldados nigerianos convocados para conter conflitos religiosos entre jovens muçulmanos e cristãos, na semana passada, atiraram e mataram uma mãe cristã de cinco filhos na área de Bauchi, de acordo com fontes da família e da igreja.

Os soldados foram chamados para restaurar a calma, após os combates que eclodiram em uma partida de futebol na quinta-feira (20 de outubro). Depois, três soldados muçulmanos atiraram e mataram Charity Agostine  Agbo e um menino cristão.

“Não havia nenhuma razão justificável para que os soldados disparassem contra a mulher”, disse o reverendo Lawi Pokti, presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN), no estado de Bauchi.

Pokti confirmou o inicialmente relatado disparo contra o garoto,  que, segundo disseram, foi ressuscitado em um hospital.

Augostine  Agbo, marido da mulher assassinada, disse aos repórteres que os três soldados atiraram em sua esposa depois de terem invadido sua casa, que se localiza em Lagos, na área de Yelwa.

“Três soldados chegaram em um veículo com uma sirene estridente, assustando todos nós, que corremos para nossas casas. Quando entramos, trancamos a porta, mas eles a arrombaram e  atiraram duas vezes em minha esposa.”

Agbo relatou os disparos ao comandante do exército e seus soldados mais tarde vieram até a sua casa para levar sua esposa para uma clínica da região que é de propriedade da Igreja de Cristo na Nigéria, disse ele.

FonteCompass Direct

TraduçãoLucas Gregório