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Em 21 países, 100% dos cristãos são perseguidos por sua fé

Relatório de 2017 mostra “índice recorde” de mortes

 

 

Em 21 países, 100% dos cristãos são perseguidos por sua féEm 21 países, 100% dos cristãos são perseguidos por sua fé
O relatório mais recente sobre perseguição religiosa, divulgado esta semana pela Missão Portas Abertas, mostra que toda a população cristã de 21 países é impedida de manifestar sua fé.
A Lista Mundial da Perseguição destaca os 50 países com maior índice de restrições aos cristãos no mundo. Ela é atualizada anualmente com base em pesquisas, que consideram as leis no país, a postura das autoridades, da sociedade e da família em relação a cristãos, novos convertidos e igreja. Segundo David Curry, CEO da Portas Abertas nos EUA, 215 milhões de seguidores de Jesus experimentaram altos níveis de perseguição em 2016.

Os 21 países que mais restringem o cristianismo são: Coréia do Norte, Somália, Afeganistão, Paquistão, Sudão, Síria, Iraque, Irã, Iêmen, Eritreia, Líbia, Nigéria, Maldivas, Arábia Saudita, Índia, Uzbequistão, Vietnã, Quênia, Turcomenistão, Catar e Egito.

Todo o material divulgado pela Portas Abertas pode ser visto (aqui). A maioria dos 21 países que ocupam o topo da Lista é governado por islâmicos e os cristãos são minorias religiosas. Somada toda a população, eles são apenas 13%. Em alguns desses países o governo sequer admite oficialmente que existam cristãos vivendo ali.

Na Coreia do Norte, por exemplo, os cristãos podem ser presos ou até mortos simplesmente por possuir uma Bíblia. Embora o governo comunista do país imponha o ateísmo, os cidadãos são forçados a tratar a família do ditador Kim Jong-Il como se fosse divina. Antes dele, o pai e o avô governaram o país com o mesmo tipo de mentalidade. Nos 25 anos que a missão vem publicando esse levantamento, este é o 16º ano consecutivo que os norte-coreanos ficaram em primeiro lugar.

Números contestados

Os números de cristãos que morreram somente por motivos religiosos divulgados pela Portas Abertas são contestados por outras organizações. A missão fala em 1.207 pessoas mortas em todo o mundo – entre 01 de novembro de 2015 e 31 de outubro de 2016 – por seguirem o cristianismo. Contudo, ela não inclui as mortes que ocorreram na Coréia do Norte, Iraque e Síria, onde existem vários conflitos sobre números “oficiais”.

O Center for Study of Global Christianity, que leva em consideração os mortos em todos os países apresentou um levantamento onde mostra que um cristão foi morto a cada seis minutos em 2016.

Essa tendência vem se mantendo em alta pelos últimos anos e a tendência é que a perseguição aos cristãos continuará crescendo em 2017, particularmente em países islâmicos.Com informações do Gospel Prime

Onda de ataques deixa 800 cristãos mortos e 16 igrejas destruídas

Sharia já é vigente em 12 dos 36 estados da Nigéria.

 

 

Onda de ataques deixa 800 cristãos mortos e 16 igrejas destruídasOnda de ataques deixa 800 cristãos mortos

A Arquidiocese de Kafanchan divulgou esta semana que os últimos ataques no sul do estado de Kaduna, Nigéria, resultou em mais de 800 mortos. Cinquenta e três aldeias foram invadidas por soldados islâmicos, da etnia fulani.

As autoridades reconhecem que falharam em proteger os habitantes locais, mas não anunciaram que providencias tomariam. Durante uma coletiva de imprensa, Ibrahim Yakubu, responsável pela arquidiocese e quatro outros padres apresentaram um relatório completo, mostrando que foram invadidas 1422 casas e destruídas 16 igrejas, além de uma escola primária cristã. Ao total, morreram 808 pessoas e mais 57 ficaram feridos.

Ao jornal The National, Yakubu pediu que todas as famílias que perderam entes queridos ou propriedade recebessem algum tipo de compensação e que seja criada uma comissão oficial para investigar os casos.

Já o senador Sani Shehu, reclamou que o estado de Kaduna esteja se transformando em “um matadouro e um cemitério onde vidas humanas não tem valor”. Ele afirmou que já requisitou a presença de forças de segurança em todas as aldeias para evitar novos ataques.

O país é governado pelo muçulmano Muhammadu Buhari, que desde que assumiu o poder não tomou nenhuma medida eficaz no combate ao extremismo.

Aumento da perseguição

A Nigéria vem experimentando um aumento constante da perseguição aos cristãos. A ascensão do grupo terrorista islâmico Boko Haran gerou uma grande crise no norte do país. Agora, no sul são os fulani que atacam e matam pessoas por causa da religião.

“De 2006 a 2014, mais de 12 mil cristãos foram mortos, cerca de 2 mil igrejas destruídas e 1,4 milhões de pessoas deslocadas na Nigéria”, assegura o nigeriano Joseph D. Bagobiri, que trabalha com a Organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

Ele deixou claro que nos últimos três meses, mais da metade do territórios do Estado de Kaduna vivenciou uma onda de ataques terroristas islâmicos. Apesar de serem na maioria pastores de gado, os fulani usam armas sofisticadas, o que mostra que estão sendo orientados e possivelmente patrocinados por outros grupos extremistas.

Bagobiri lamentou que a perseguição religiosa na Nigéria “não recebe o mesmo grau de atenção internacional reservado, por exemplo, ao Oriente Médio”. Lembrou que hoje, a lei Sharia já é vigente em 12 dos 36 estados da Nigéria.

A lei religiosa islâmica inocenta muçulmanos que matam cristãos, justificando que eles cometem “blasfêmia” por seguirem a Jesus e não a Maomé.Com informações do gospel prime

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Perseguição a cristãos na Índia é a maior em todos os tempos

Governo diz que trata “todas as religiões com o mesmo respeito”.

 

 

Perseguição a cristãos na Índia é a maior em todos os temposPerseguição a cristãos na Índia é a maior em todos os tempos

Kasabi Samari, uma mulher de 55 anos, recentemente foi atacada por seus vizinhos. Espancada, foi despida em público e, depois de morta, queimada. O caso ocorreu na aldeia onde ela vivia, na região de Chhattisgarh, leste da Índia.

O único motivo para isso foi o fato dela ser cristã em meio a uma comunidade hindu.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, faz muitos discursos sublinhando que o seu governo trata “todas as religiões com o mesmo respeito”. Contudo, desde que ele assumiu o posto, os cristãos na Índia estão enfrentando com um aumento da violência, ataques e restrições de direitos.

A Índia atualmente é o 17º na lista de maiores perseguidores da Missão Portas Abertas. Esta á posição mais alta que o país liderado por Modi já alcançou.

Na avaliação do pastor Richard Howell, da Associação Evangélica da Índia, “O hinduísmo político chegou ao governo e a perseguição de minorias recomeçou … Todas as semanas há três ou quatro incidentes de grupos armados atacando cristãos”.

Plantadores de igrejas indianos que trabalham com missões estrangeiras relatam que muitos líderes cristãos vêm sendo presos, forçados a fugir de suas casas e atacados por seu envolvimento na pregação do evangelho. Em alguns casos, membros de suas famílias também foram assassinados. Os novos convertidos seguidamente são atacados e sofrem com a violência e a exclusão dentro de suas comunidades por terem abandonado as crenças milenares do hinduísmo.

De fato, leis anticonversão estão vigentes em cinco estados da Índia. Porém, impedem apenas aqueles que desejam se afastar do hinduísmo, considerada a religião nacional. De acordo com a Portas Abertas, mesmo em estados onde não existem leis proibindo a conversão, há estruturas locais que restringem a liberdade dos cristãos. O radicalismo hindu está crescendo e dificilmente aqueles que atacam igreja ou cristãos sofrem algum tipo de punição.

Essa perseguição chegou a um recorde histórico, pois além da multiplicação de ataques a templos cristãos também está afetando instituições de caridade mantidas por eles. A Compassion International afirma: “O que estamos enfrentando é um ataque sem precedentes, altamente coordenada, feita de maneira deliberada e sistemática com o objetivo de nos expulsar do país”.

Atuando na Índia desde 1968, a Compassion atualmente ajuda cerca de 145.000 crianças que vivem em extrema pobreza. Recentemente ela foi colocada em uma “lista de observação” pelo governo indiano. Com isso não podem mais transferir fundos vindos do exterior sem autorização prévia do Ministério do Interior.

“O governo acredita erroneamente que estamos usando dinheiro para converter indianos ao cristianismo”, diz Stephen Oakley, Conselheiro Geral da Compassion International. “Isso é discriminação religiosa, pura e simples.”

Oakley ressalta que essa “lista de observação” é apenas mais uma dentro de uma série de medidas fiscais que tentam revogar as permissões para operações e várias formas de assédio e intimidação. A Compassion International teme que em breve será forçada a fechar as portas na Índia. Para a organização, isso só prejudicaria os mais pobres, uma vez que as milhares de crianças atendidas por ela não recebem nenhum tipo de suporte do governo.

A Portas Abertas está lançando uma campanha mundial de oração pela situação na Índia. Os cristãos são menos de 5% da população e a maioria vive nas áreas mais pobres e, portanto, são mais vulneráveis. Com informações de Christian Today  e Gospel Prime