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11 cristãos são mortos a cada hora por causa de sua fé

Políticos e jornalistas denunciam a “guerra mundial contra os cristãos”

por Jarbas Aragão-gospelprime

 

11 cristãos são mortos a cada hora por causa de sua fé11 cristãos são mortos a cada hora por causa de sua fé

Os senadores norte-americanos Rand Paul e Ted Cruz têm feito duras cobranças ao presidente Obama. A principal delas para que ele se pronuncie sobre o que acreditam ser “guerra global contra os cristãos”.

Rand Paul é direto: “Dezenas de milhões de muçulmanos radicais estão travando uma guerra mundial contra o cristianismo” e os EUA, considerados a maior nação cristã do mundo, precisam intervir. Em seguida citou diante da imprensa uma lista de recentes ataques contra cristãos na Síria, Egito, Paquistão, Guiné, Tanzânia, Quênia, Indonésia e Líbia, entre outros.

Seu desejo é que Obama faça exigências de maior liberdade religiosa especialmente em países que recebem fundos dos americanos, como o Paquistão, onde um muçulmano pode ser punido com a morte caso se converta. Encerrou dizendo “não se engane, nós ajudamos a estabelecer esses novos regimes islâmicos”, uma menção clara à situação no Afeganistão e Iraque, onde os EUA durante anos municiou os extremistas que hoje combate. Para ele, a situação é ainda mais séria na Síria, onde o exército americano arma os rebeldes aliados da Al-Qaeda. “O dinheiro dos nossos impostos nunca deve ser usado para sustentar uma guerra contra os cristãos”, encerrou.

Ele tem o apoio integral de Ted Cruz, que é filho de um pastor. Ambos são fortes pré-candidatos a presidente nas próximas eleições. No mesmo encontro, durante o Values Voter Summit dia 11 de outubro em Washington, Cruz discursou contra a politica externa de Obama e de suas medidas que cerceiam a liberdade do culto dos cristãos dentro de seu próprio país.

No início deste mês, o jornalista John Allen Jr. lançou seu livro mais recente, “The Global War on Christians” [A Guerra Global Contra os Cristãos]. A maior parte de suas colocações são no mesmo tom das declarações dos senadores.

Allen decidiu detalhar o que chama de “onda de violência global” que fez dos cristãos hoje em dia o grupo mais perseguido por causa da religião.

“A defesa dos cristãos perseguidos deveria ser a prioridade mundial número um na cauda dos direitos humanos”, defende Allen. Para ele, a imprensa mundial tem evitado noticiar muita coisa por causa de “outros interesses”.

O jornalista afirma que, segundo suas pesquisas, durante a primeira década do século 21, mais de 100 mil cristãos foram assassinados por ano. Ou seja, são 11 pessoas martirizadas por hora. Segundo grupos não religiosos que lutam pelos direitos humanos, cerca de 80% das violações à liberdade religiosa hoje em dia são contra os cristãos.

Allen insiste que é preciso “acabar com o silêncio a respeito da perseguição anticristã”. Para ele, essa situação existe em todos os continentes, ainda que em intensidade diferente. Deixa claro ainda que os conflitos não ocorrem apenas entre cristãos e muçulmanos, radicais hindus também matam na Índia e no sul da Ásia a justificativa de alguns massacres é meramente politica.

Em seu livro, ele ressalta a existência da perseguição que envolve violência e assassinatos, cujo exemplo mais extremo são os campos de concentração da Coreia do Norte. Porém, não esquece de mostrar como existe um movimento secular no Ocidente que se opõe a todo tipo de manifestação do pensamento cristão, em especial por sua luta contra o aborto e o casamento gay. Com informações US News, The Christians e Spectator.

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Mais de 100 Cristãos São Assassinados Após Ataque

 

Por Portas Abertas|

NIGéRIA (23º) – Uma erupção de ataques de extremistas muçulmanos armados a aldeias no estado de Plateau no mês passado deixaram mais de 100 cristãos mortos, e os ataques eliminaram famílias inteiras, segundo informações das fontes.No dia 9 de setembro, às 8 horas da manhã, militantes islâmicos atacaram uma comunidade cristã em Vwang Kogot e mataram 14 cristãos, incluindo uma mulher que estava grávida. Sobreviventes do ataque disseram ao Compass que os agressores invadiram a aldeia com a ajuda de homens que estava vestindo uniformes militares.

“Ouvimos tiros na nossa aldeia e percebi que o som estava vindo da casa do vizinho, então corremos rapidamente para ver o que estava acontecendo, então vi um soldado que apontava a arma para quem estava dentro da casa e não deixava ninguém sair”, disse um residente da aldeia.

“Nós não poderíamos chegar mais perto porque estávamos ouvindo tiros e nós não tínhamos armas para que pudéssemos nos proteger da força dos soldados, pois havia um grande número deles ao redor da cidade.”

“Nós descobrimos que 14 pessoas foram mortas. Entre as vítimas, estava uma mulher grávida, que tinha uma criança em seu ventre. O que elevou o número de pessoas mortas para 15 pessoas. Observamos também que todas as vítimas morreram baleadas e com cortes de facão”, disse uma testemunha.

Gyang Badung sobreviveu ao ataque, mas sua esposa, seus quatro filhos, sua mãe, sua avó e um sobrinho não sobreviveram, disse ele ao Compass.

“Eu estava chegando em minha casa a noite para jantar quando comecei a ouvir tiros e um movimento estranho ao redor da minha casa, de repente percebi que minha casa estava cercada e sendo atacada”, disse ele.

“Eu esperei no mato, impotente, sem saber o que aconteceria com minha família. Eu vi que mais de nove pessoas atacaram minha casa. Depois do ataque, entrei em minha casa e vi minha família inteira morta, com exceção de dois dos meus filhos que ficaram feridos e do meu pai que conseguiu fugir”, concluiu ele.

Fonte: Compass Direct