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Agenor Duque critica Ana Paula por declarações sobre toalha ungida

Cantora alertou público de evento neopentecostal que as toalhas não curam, o apóstolo parece não ter gostado

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 Agenor Duque e Ana Paula divergem sobre toalhinha ungida

A cantora e pastora Ana Paula Valadão participou do 8º Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil organizado pelo apóstolo Agenor Duque com a participação de Benny Hinn.

O evento aconteceu de 4 a 10 de fevereiro no Estádio do Canindé, em São Paulo, e atraiu milhares de pessoas.

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Durante sua ministração, Ana Paula alertou os presentes que a toalha “ungida” comercializada ou doada pela igreja organizadora do evento não fazia milagres, assim como ela e os demais ministros que participariam do evento. A líder do Diante do Trono ministrou durante uma das canções que os milagres são feitos por Jesus e que Ele é que deve ser adorado.

“Você recebeu um símbolo para ajudar na sua fé que é uma toalhinha, daqui a pouco mais pessoas de Deus vão orar aqui e você vai ser curado, vai receber vitórias. Mas eu quero dizer que você não estará recebendo da parte de homens, você não estará recebendo da parte de pessoa que tem nome na Terra, mas que você dê sempre o reconhecimento aquele que é o Todo Poderoso. Honre somente a Ele, Jesus Cristo”.

Porém Agenor Duque não gostou do que Ana Paula falou e resolveu atacá-la durante um programa. O autointitulado apóstolo – ex-pastor das igrejas Universal do Reino de Deus e Mundial do Poder de Deus – relembrou o episódio onde a cantora caminhou de quatro pelo palco rugindo como um leão.

Agenor disse que não tem base bíblica para tal ato e que a venda de toalhas “ungidas” sim teria base bíblica, pois os apóstolos de Jesus curavam e expulsavam demônios usando lenços pessoais dessas pessoas.

“Se você não crê eu respeito, mas respeita quem crê. Teve uma pastora que falou mal dos lencinhos na televisão, mas eu tenho base bíblica para mostrar isso”, disse Agenor.

“Eu poderia pegar o meu horário, mas eu não vou fazer isso, e colocar uma imagem da senhora dizendo que está cheia do Espírito Santo andando de quatro e fingindo que é um leão. Eu nunca achei base bíblica nisso”.

Ele ainda diz que a pose de Ana Paula Valadão não curou ninguém, mas que os lenços vendidos ou doados na igreja curam e libertam muitas pessoas. Com informações Gospel Prime

Assista:

http:/v/www.youtube.com/watch?v=W-OE3AO80LY

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Presidente da Anajure critica Forbes por lista dos pastores mais ricos do Brasil

 

Por Amanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post

A recente divulgação dos pastores mais ricos do Brasil pela Forbes gerou revolta no país por parte de líderes evangélicos, que consideraram que a notícia apresenta a religião como um negócio rentável.

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    (Foto: Divulgação)

    Bispo Edir Macedo.

 

A Forbes fez uma investigação do patrimônio financeiro dos líderes evangélicos mais populares do Brasil baseando-se em dados já divulgados por outras publicações brasileiras e recorrendo a informações do Ministério Público e da Polícia Federal.

De acordo com o levantamento, a revista apontou os cinco mais ricos, que são: Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, ($950 milhões); Valdemiro Santiago, daIgreja Mundial do Poder de Deus ($200 milhões); pastorSilas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo ($150 milhões); R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça ($125 milhões) e o casal Estevam Hernandes e Bispa Sônia, da igreja Renascer em Cristo ($65 milhões).

O presidente da Associação Brasileira dos Juristas Evangélicos (ANAJURE), Dr. Uziel Santana, em um email compartilhado com o The Christian Post, se posicionou acerca da reportagem. Dr. Uziel expressou sua preocupação quanto a uma possível violação dos sigilos bancários e fiscal dos referidos pastores.

“Independentemente do mérito da questão, é grave o fato de que possivelmente houve violação de dados protegidos por sigilo bancário e fiscal. Isso é tão violento, quanto fazer mercancia da fé, enganando os que têm menor discernimento da realidade. Certamente, dois abusos a serem coibidos, inclusive penalmente. Certamente, dois ilícitos que mitigam princípios basilares do Estado Democrático de Direito. Com a palavra, a Polícia Federal e o Ministério Público”, disse o Dr. Uziel.

A reportagem da Forbes veio depois de uma outra investigação sobre os salários de pastores brasileiros publicada na revista brasileira Veja.

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Um repórter da publicação acompanhou disfarçado de aluno um curso de formação de pastor promovido pela igreja do pastor Silas Malafaia. Segundo ele, Malafaia teria afirmado que seus pastores chegavam a ganhar até R$ 22.000 (cerca de $11.000) mensalmente.

A revista então comparou o salário dos pastores da igreja de Silas Malafaia com o das outras igrejas. Na igreja de Edir Macedo, os salários variariam entre R$ 1. 500 e R$ 10.000; na igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), R$15.000; e na Igreja Renascer em Cristo, entre R$1.500 e R$15.000.

A reportagem da Veja foi também criticada por muitos evangélicos por focar o lado financeiro e profissional da função pastoral e não representar a realidade da maioria das igrejas do Brasil.

Segundo o rev. Mauro Meister, Professor de Antigo Testamento e Coordenador do programa de Mdiv. Da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a matéria não passou de uma generalização.

“Além das igrejas mencionadas, existem muitas outras, sérias e comprometidas com a formação acadêmica e pastoral dos seus ministros e que não fizeram e nem fazem do pastorado uma profissão. Que se fizesse ao menos uma ressalva… mas, nada é dito”, expressou ele, em seu blog.

Diferentemente do processo de formação de pastores das igrejas pentecostais ou neopentecostais como as apontadas aqui no texto, o reverendo afirma que o processo na Igreja Presbiteriana, por exemplo, consta de muitos requisitos, inclusive a passagem por um instituto bíblico por 1 ou 2 anos e curso teológico entre 4 e 5 anos.