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Artista Cristã Deixa Música Gospel por Muito Julgamento da Igreja

 

Por Amanda Gigliotti|Repórter do The Christian Post

A artista nomeada do Grammy, Shei Atkins, anunciou que ela está deixando de lado o rótulo de "Gospel" e, em vez disso, abraçando o R & B. E a razão para a mudança, segundo ela, é porque ela acha que a igreja está sendo muito crítica à sua música.

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(Foto: sheiatkins.com)

A artista nomeada do Grammy, Shei Atkins, anunciou que ela está deixando de lado o rótulo de "Gospel" e, em vez disso, abraçando o R & B.

A coisa bagunçada sobre a comunidade cristã é que existe uma mentalidade religiosa e julgamento dentro dele que nos segura e nos impede de amar as pessoas quando se trata de música", Atkins escreveu recentemente em um comentário apresentado na DaSouth.com.

"Eu não posso cantar sobre a vida, amor e relacionamentos sob o título de Gospel. Não é porque eu não quero. é por causa da mentalidade que muitos Cristãos têm sobre a música".
Atkins veio de Houston, Texas, e lançou três álbuns Gospel. Já se passaram três anos desde seu último álbum e ela agora está se preparando para lançar seu mais novo projeto, intitulado Emotional.

A artista de Houston havia tomado tempo para orar e "receber clareza de meu propósito".
Embora ela foi celebrada na comunidade evangélica de canções como "Ele pode corrigí-lo" e "Senhor Eu te amo", ela também recebeu críticas para canções que não eram do tipo Gospel. Uma de suas canções controversas foi "Temptation (Tentação)", onde ela descreve uma mulher quase cedendo ao pecado sexual.

As letras não eram a única coisa que traziam problemas a ela na comunidade cristã. Seu estilo de música e estilo pessoal também provou ser problemático.

"A única coisa é que quando algumas pessoas ouviram R & B nos meus álbuns eram como, este não é o Gospel e julgamento começou", escreveu ela. "Eu tinha os fãs que me amaram de um lado e as pessoas me condenando, do outro lado do mundo, me chamando, me puxando para o lado".

Sua música, ela reconheceu, não era "Gospel tradicional". Mas Atkins explicou que ela "não estava confinada em gêneros" e seu objetivo era simplesmente ajudar as pessoas através de sua música. Devido a um primeiro ano difícil de casamento – que quase acabou com seu casamento – ela queria fazer música que falasse sobre relacionamentos.

"Faço músicas para ajudar a incutir amor, honestidade, fidelidade e de comunicação de volta para as relações", afirmou.

Assim como a vida dela não era um conto de fadas, o artista tentou ser transparente e "dizer como é" em suas canções sobre a dor, lutas e triunfos que ela experimentou. E suas canções têm impactado adolescentes em todo o mundo, observou ela.

"Eu lido com vida, amor e relacionamentos. Eu não posso falar por ninguém, mas esse é o meu apelo", disse ela. "As pessoas precisam do que Deus colocou dentro de mim. Você sabe que cerca de 50% dos casamentos cristãos terminam em divórcio? Mas eu era julgada por cantar músicas que falavam da vida nas pessoas”.

"Isso me machuca tanto".

Encontrando-se limitada e julgada, ela tomou a decisão de sair do mercado Gospel.

"Shei Atkins é mais comercializada como um artista R & B", ela disse de sua decisão. "Por quê? Porque fazer R & B permite-me fazer a música que Deus colocou em mim para fazer e ser livre, sem limites do que posso e o que eu não posso falar".

Atkins disse que a mudança não significa que ela deixará de criar músicas Gospel ou álbuns. Ela também enfatizou que, apesar de sua mudança, ela ainda está em missão de Deus "para ir para o mundo e ser um exemplo piedoso".

"Lucas 5:10 diz:" Não temas, de agora em diante você vai pescar as pessoas. ‘E isso é o que estou fazendo, tornando-me tudo para todos os homens para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns", afirmou. "Se você não consegue ver e entender a minha visão, apenas ore por mim. Não me julgue. Minha música não pode ser para você, mas saiba que eu estou alcançando as pessoas e que eu estou do lado de Deus.

"Você não pode estar tão ocupada em julgar as pessoas que você não tem tempo para amá-las. Mesmo se você não concordar com o que uma pessoa faz, amá-la vai conquistá-la muito antes do que se condená-la. Temos que mostrar às pessoas a Cristo por nosso amor".

Atkins tem cantado de fundo para Kelly Rowland, que fez parte da Criança do Destino, e tem trabalhado com os artistas de rap como, Lil Flip, Paul Wall e Chamillionaire, bem como populares artistas como Mary J. Blige, Mary Maria e Kirk Franklin.

Autora do BREATHEcast Jessica Brooks contribuiu para este relatório.

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A MÚSICA GOSPEL PERDEU A ESSÊNCIA

 

Ministros falam sobre futuro da música gospel e a perda da qualidade

Por: Redação Creio – Mayra Bondança

     Na última terça-feira, dia 24, a Christian Copyright Licensing International (CCLI) reuniu grandes nomes da música cristã para discutir o futuro da mesma no Brasil. Asaph Borba, Massao Suguihara, Gerson Ortega, Adhemar de Campos e seus filhos acabaram chegando a uma triste conclusão: a música tem perdido sua verdadeira essência, a Palavra de Deus.

     O evento começou com música, como não poderia deixar de ser. Um pequeno momento de louvor com todos os cantores e seus filhos lembrou canções antigas que, muitas vezes, são até esquecidas pelas igrejas.

     E quem iniciou a discussão foi o filho de Asaph Borba, André, de apenas 14 anos. Orgulhoso, Asaph contou que o filho ficou um tempo refletindo e buscando a Deus para saber o que dizer. Lendo seu texto, André falou sobre a evolução tecnológica que a música tem sofrido e sobre as grandes inovações que a tem atingido, mas abriu a dura verdade: as pessoas não têm buscado a Bíblia na hora de fazer suas letras.

     Depois, foi a vez do próprio Asaph tomar a palavra. “Nossos filhos vão continuar cantando, adorando, e talvez de uma forma diferente da nossa. Mas o que nós queremos é que eles tenham a mesma essência”, explicou. Ele tentou ilustrar comparando um disco de vinil a um iPod. “A forma muda, mas a essência é a mesma.”

     Gerson Ortega se mostrou preocupado com o que os pais têm passado aos filhos. Ele comentou sobre a importância de uma família andar nos caminhos de Deus, porque isso vai ajudar as próximas gerações. “Nós cristãos temos que manter os princípios.” O pastor e cantor ainda falou sobre a relação com seus filhos – que formam a banda ‘Os Ortegas’. “Eu tenho três filhos e nós conseguimos tocar juntos, temos até gostos parecidos.”

     Emendando a fala de Ortega, Adhemar de Campos destacou que a preocupação não é somente com a música cristã, mas com o cristianismo no geral. “As pessoas dizem que a Igreja está desviada. A igreja do mundo evangélico pode estar mal, mas a Igreja do Reino de Deus vai muito bem, obrigado”, ponderou. Ainda questionou: “qual é a sua identidade?” O pastor falou sobre a importância dos valores, essência e conteúdo, e criticou algumas pessoas que colocam uma posição e um nome acima do que realmente são. “Quem é não precisa dizer que é, demonstra. Nós cristãos precisamos ser mais vistos do que ouvidos.”

     Para Massao Suguihara a música cristã deve girar em torno da Igreja e dos seus propósitos, e não ao redor do mundo. “Está havendo uma corrosão da identidade cristã.” Ele mostrou sua preocupação com o hábito que a Igreja tem absorvido de ‘barganhar’. “Acabamos criando um evangelho centralizado no homem, e eu pergunto: onde é que está Jesus?”

Data: 28/5/2011

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Estado do Rio inclui música na lei de incentivos fiscais

MÚSICA GOSPEL –

 

   Agora é Lei. A Música Gospel é reconhecida, no Estado do Rio de Janeiro, como manifestação cultural e está incluída na Lei que concede incentivos fiscais para a realização de projetos culturais. Esta é a determinação da Lei nº 5.826 de 20 de setembro de 2010, de autoria do deputado Edson Albertassi, sancionada pelo Governador Sérgio Cabral.

   A lei facilitará a obtenção de patrocínio de empresas privadas para os eventos, ampliando ações de evangelismo para o resgate de vidas através da propagação da palavra de Deus.

   De acordo com o deputado Edson Albertassi, além do benefício espiritual, esta Lei é o reconhecimento de que o segmento gospel não tem fronteiras: “a música gospel, que tinha espaço apenas dentro das Igrejas no início do século XIX, hoje é escutada em todos os cantos do mundo. As mensagens são expressas em diversos ritmos. O mercado da música gospel movimenta hoje mais de R$ 1 bilhão por ano e tem uma estimativa de mais de 50 milhões de ouvintes no Brasil todo”.

   De acordo com pesquisas da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), o Gospel é o 2º gênero mais vendido no país. A Lei, que tem co-autoria do deputado Jorge Picciani, servirá para impulsionar a criação de emprego e renda, permitindo a consolidação do movimento gospel por meio do mercado, com a profissionalização de novos artistas e a realização de outras atividades culturais consagradas como festivais e passeios turísticos

Data: 22/9/2010 08:14:43