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O nascimento de Jesus Cristo foi resultado do planejamento de Deus e do “sim” de uma jovem

Natal

 

Julio Severo

Muito longe da mentalidade puramente comercial onde os consumidores são estimulados a gastar tudo o que podem em presentes e banquetes, o Natal deveria ser comemorado como um dia de consagração para estarmos prontos para dizer “sim” aos planejamentos de Deus.

Natal é o nascimento dAquele que veio como presente de Deus para a humanidade. Sem o Natal, não haveria Jesus. Sem o Natal de Jesus, só há comércio. Com o Natal de Jesus, há salvação, libertação e esperança para homens, mulheres e crianças.

A Bíblia diz que o Natal foi possível porque uma moça muito dedicada à meditação da Palavra de Deus disse “sim” quando um anjo a visitou com uma proposta de Deus:

“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. (Lucas 1:26-38 ACF)

O que Deus faz quando dizemos “sim” a ele? Ele cria milagres. Aliás, ele tem sempre seus planejamentos, e tudo o que ele precisa é de uma resposta afirmativa daqueles que o servem.

Um dos mais belos e significativos planejamentos de Deus tem incrível proximidade espiritual com o Natal. Esse milagre ocorre com a alegre cooperação e disposição de uma filha de Deus para acolher em seu ventre presentes de Deus. Jesus diz:

“Quem recebe uma criancinha em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou”.(Marcos 9:37)

Onde há “sim” para Deus, acontecem milagres.

A concepção, gravidez e nascimento na família que ama e adora Jesus em espírito e verdade não são atividades animais ou mecânicas. São, na perspectiva divina, o cenário para o mover de Deus em famílias e sociedades inteiras.

No século XVII, Susannah Wesley, filha de um pastor evangélico numa família onde ela era a caçula de 25 irmãos, disse “sim” a Deus, e o milagre aconteceu. Entre seus 19 filhos, estavam John e Charles Wesley, poderosamente usados por Deus num grande avivamento na Inglaterra e nos Estados Unidos. John acabou se tornando o fundador da Igreja Metodista.

Com seu “sim” a Deus, a jovem Maria foi instrumento de Deus para a realização do primeiro Natal. Esse sim veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios, onde ela própria engravidou do Espírito Santo durante o noivado, deixando seu noivo José perplexo, desconfiado e disposto a largar dela. Mas Deus foi fiel.

A jovem Maria deu o coração e o útero para Deus, e Deus deu Jesus para a humanidade.

Com seu “sim” a Deus, a mãe Susannah Wesley foi instrumento de Deus para a continuação do milagre do Natal, onde seus filhos também se tornaram instrumentos de Deus para dizer ao mundo que Deus é amor e que Jesus Cristo tem salvação para toda a humanidade. O sim de Susannah também veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios. Mas Deus foi fiel.

Quem hoje dirá “sim” a Deus para que o milagre do Natal continue se multiplicando? Quem está disposto a pagar o preço para que nasçam neste mundo os milagres planejados por Deus?

Fonte: www.juliosevero.com

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Celebrando a “condescendência” de Jesus

Joseph Farah

“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” (Lucas 1:26-33 ACF)

Milhões de cristãos no mundo inteiro celebrarão amanhã o Natal — indo à igreja, fazendo orações, cantando hinos natalinos e dando presentes uns aos outros em memória do nascimento de seu Senhor e Salvador, Jesus de Nazaré — cujo nome hebraico é Yeshua.

O anjo Gabriel aparece à virgem Maria no quadro "A Anunciação", feito em 1898 pelo artista Henry Ossawa Tanner

A maioria dos cristãos compreende que Yeshua, seu Salvador, não nasceu realmente em 25 de dezembro. Eu suspeito fortemente, embora não possa provar, que Ele nasceu em Nisã 1 — o primeiro dia do ano do calendário hebraico conforme foi estabelecido por Moisés. Isso significaria que o nascimento ocorreu na primavera — quando as ovelhas saem aos campos e nascem os cordeirinhos.

Apesar disso, os cristãos estarão lendo hoje passagens conhecidas do Evangelho de Lucas que descrevem as circunstâncias difíceis de uma virgem que deu a luz — um acontecimento que ocorreu apenas uma vez em toda a história do mundo.

Muitos filmes e livros foram produzidos sobre esses acontecimentos. Mas a maioria tem focalizado — e dá para entender muito bem isso — na obediência e sacrifícios notáveis de José e Maria — ou Yusef e Miriam — para trazer o bebê Yeshua, cujo próprio nome significa “salvação”, ao mundo.

Mas, você já pensou no que essa experiência foi para Yeshua?

Nós todos sabemos como Yeshua se sacrificou por nós no fim de Sua vida mortal — as torturas agonizantes que ele suportou, a humilhação, a morte na cruz. Mas nesta data do ano, eu muitas vezes penso no sacrifício que Ele, o co-criador do universo, fez, temporariamente renunciando à Sua onisciência, Sua onipotência, Seus imenso poder e Seu lugar à direita de Deus, para viver dentro do útero de uma menina judia e para se submeter à proteção de um obscuro carpinteiro judeu.

Ele literalmente renunciou ao céu para vir a um mundo caído de perigo e desilusões. Presumivelmente, Ele até teve de se desprender de sua própria consciência divina para se tornar um vulnerável embrião e bebê recém-nascido. Ele teve de nascer sob circunstâncias tribulosas depois que seus pais fizeram uma viagem de 112 km, andando a pé de Nazaré até Belém.

Ele renunciou a todas as riquezas inimagináveis e sabedoria imensa do universo para nascer num estábulo e colocado num lugar onde os animais bebiam água.

Mas, o que é mais importante, tente imaginar como é sentar-se à direita do Pai celestial contemplando essa ideia de se tornar totalmente vulnerável e, por pelo menos um período de tempo, ficar presumivelmente sem ideia do que aconteceu!

Como todas as outras crianças, Yeshua nasceu sem saber andar ou falar. Quantos de nós estariam dispostos a trocar nossas próprias vidas e estado consciente como seres humanos mortais adultos para reentrar no mundo desse jeito de novo?

É isso o que o nascimento de Yeshua representa para mim. É, em todo aspecto, um acontecimento tão inspirador e sagrado quanto contemplar a morte na cruz e ressurreição de Yeshua.

Muitas vezes falamos e ponderamos a Ascenção. Mas e quanto à Condescendência que ocorreu quando Jesus se tornou, primeiro, um bebê no útero e mais tarde naquele dia em Belém, um vulnerável recém-nascido que seria caçado por Herodes, e no fim sofreria uma horrível morte na cruz?

Os que creem reconhecem o sacrifício de Yeshua feito no Gólgota. Mas, verdadeiramente, precisamos considerar o sacrifício que Ele fez no dia em que voluntariamente renunciou ao céu para nascer de uma virgem. Esse acontecimento poderia também ser chamado de Miraculosa ou Misteriosa Condescendência.

Obrigado, Yeshua!

Traduzido por: www.juliosevero.com

Fonte: WND

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O NATAL, A LUZ, E A ESCURIDÃO.

Por Leandro Borges

"Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti." (Isaías cap.60 vers.1,2).

A palavra "luz" é destacada pelo profeta Isaías. O que é a "luz" ??? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Logo no início ba Bíblia em (Gênesis cap.1 vers.4), lemos: "…e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas". Observe que Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos lembrar é "separação".

A vinda de Jesus significa exatamente isso: separação !!! Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz; ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo um filho das trevas.

O versículo inicial não diz apenas "eis que as trevas cobrem a terra", mas prossegue: "e a escuridão, os povos". Essa é a realidade em nosso mundo. Por exemplo, dificilmente podemos imaginar a terrível escuridão em que viviam os terroristas-suicidas islâmicos que seqüestraram os aviões de passageiros no dia 11 de setembro de 2001 e os lançaram contra edifícios ocupados por milhares de pessoas inocentes. Por que eles fizeram isso ??? Sem dúvida, eles estavam convencidos de que seu ato era justificado; para eles, essa era a coisa certa a fazer. Eles criam firmemente que, no momento da morte, seriam trasladados para a glória do paraíso. Entretanto, tal convicção religiosa não é baseada na verdade; ela tem seu fundamento na imaginação do coração maligno dos homens seduzidos pelas "trevas".

As Escrituras, entretanto, não dizem que apenas as pessoas que cometem tais crimes horrendos vivem nas trevas, pois lemos: "…a escuridão [cobre] os povos". Isso significa que todos os povos do mundo vivem em trevas.

A escuridão é algo terrível, porque ela impede que vejamos qualquer coisa. Por exemplo, se você entrar no porão de uma casa ou em outro lugar escuro durante a noite, sem dispor de uma luz, correrá sério perigo de se machucar. É isso que a Bíblia nos comunica: todas as pessoas na terra estão em sério perigo, não apenas em sua vida presente, mas também quanto à eternidade. Portanto, é extremamente importante que você se chegue à luz.

Quando Jesus, a luz do mundo, o Verbo (a Palavra) de Deus, fez-se carne e habitou entre nós, Ele ofereceu a luz a todos, dizendo: "Eu sou a luz do mundo" (João cap.8 vers.12), João, porém, declarou: "E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam" (João cap.1 vers.5). Por que as trevas não a compreendem ???

Encontramos a resposta para essa importante questão em (João cap.3 vers.19-20): "O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüídas as suas obras".

O nascimento de Cristo, ou seja, o Natal, somente pode tornar-se efetivo em sua vida, se você sair das trevas e vier para a luz. Sem isso, o Natal será apenas como uma peça teatral tradicional – na verdade, tola e comercial.

Observe que as palavras de (Isaías cap.60 vers.1,2) são dirigidas a Israel. A luz era e é Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias de Israel e Salvador do mundo. A oferta da luz e da separação foi feita inicialmente aos judeus. Ela era destinada a Israel, que, entretanto, rejeitou a Jesus. Assim, Ele voltou-se para os gentios. Isso torna-se bem evidente no versículo 3: "As nações (os gentios) se encaminham para a tua luz…" Portanto, as palavras do versículo 2b ainda aguardam seu cumprimento final: "mas sobre ti (Israel) aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti". Isso ainda não ocorreu com Israel, de modo que deverá cumprir-se no futuro.

No mesmo capítulo, o profeta Isaías proclama: "Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; prostar-se-ão até às plantas dos teus pés todos os que te desdenharam e chamar-te-ão Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel" (Isaías cap.60 vers.14). Atualmente, acontece o contrário: Israel continua odiado e oprimido. Os árabes têm um só objetivo: a destruição do Estado judeu. Eles dizem que o sionismo deve ser eliminado. Entretanto, isso não acontecerá. No final, todos os povos chamarão Jerusalém de "Cidade do Senhor, a Sião do Santo de Israel".

Finalmente, o profeta afirma: "Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou ruínas, nos teus limites…". Virá o tempo em que Israel será a nação dedicada ao Senhor, exatamente como está registrado nas Escrituras. Israel será um louvor a Deus em meio a todos os povos da terra. Somente então a verdadeira paz prevalecerá em todo o globo. O Príncipe da Paz governará "com cetro de ferro" (Apocalipse cap.19 vers.15) e não irá tolerar qualquer rebelião. Todos os povos estarão sujeitos à autoridade do Senhor dos senhores e Rei dos reis, Jesus, o Crucificado. Então, finalmente, Lucas 2.14 será uma realidade mundial: "…paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem".

Esse tipo de Natal continua inimaginável nos dias em que vivemos, porque o mundo inteiro jaz nas trevas. Entretanto, existe uma excessão: a paz interior individual e pessoal que você pode experimentar agora mesmo. Mesmo nestes tempos turbulentos, essa paz que "excede todo o entendimento" está disponível para você. Tenha uma verdadeira experiência natalina neste ano! Jesus disse: "Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar". (João cap.16 vers.22).

QUE DEUS TE ABENÇOE…