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Confira a integra da polêmica matéria da Revista Piauí sobre o Pastor Silas Malafaia: R$60 milhões em ofertas e doações

 

Publicado por Renato Cavallera

Confira a integra da polêmica matéria da Revista Piauí sobre o Pastor Silas Malafaia: R$60 milhões em ofertas e doações

A revista Piauí, editada pelo jornal Estado de São Paulo, teve em sua edição de setembro uma matéria especial sobre o Pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Vitória em Cristo. A matéria de nome “Um dia com Silas Malafaia – Vitória em Cristo” foi feita pela jornalista Daniela Pinheiro que passou um dia inteiro com o Pastor no mês de agosto. A reportagem, publicada na edição de número 60, acabou causando grande polêmica por utilizar palavras e confirmações do próprio pastor para traçar um perfil crítico que retrata Malafaia como uma espécie de bem sucedido empresário da fé.

Para a revista o Pastor Silas revelou que a Associação Vitória em Cristo fatura R$40 milhões por ano apenas com doações, compra sempre suas roupas em uma única loja em um shopping na Flórida e que em seu jato comprado em nome da Vitória em Cristo em que passeia com a família está escrito na lataria In favour of God (Em favor de Deus, em tradução livre). Além disso contou como começou sua missão como pastor, sobre suas casas e apartamentos no Brasil e nos Estados Unidos sempre com sofisticação e detalhes que lembrariam castelos, além de partes da vida intima como quando investiu em uma empresa de “guaraná gospel”. Também foi revelado que a Avon comprou 400 mil exemplares de livros da editora Central Gospel para vender de porta em porta com seus produtos.

Malafaia e sua esposa atacaram também as Igrejas Universal, Internacional da Graça e Mundial pelo que mostram em seus programas televisivos e disse que “eu sou o único pastor que realmente prega a palavra de Deus na televisão”. O pastor Silas ainda atacou a ala mais antiga da Assembléia de Deus chamando-os de de “assembleiossauros”: “Aqueles que vão jogar futebol de calça comprida”, ironizou ele afirmando ser a melhor opção para quer não concorda com eles.

Na Igreja Vitória em Cristo 30% da arrecadação de ofertas é feita durante os cultos através de máquinas de cartões de crédito da empresa Cielo. Na ocasião da reportagem Silas teria pedido alguns milhões de reais a igreja para a ampliação do templo da denominação e a construção de outros, naquela noite o pastor lamentou ter levantado apenas R$10 mil em ofertas: “Era meio do mês, o pessoal já está com o dinheiro mais contado”. Por ano a Igreja Vitória em Cristo arrecada R$20 milhões em dízimos e ofertas. “Eu gasto milhões, milhões e milhões por mês com horário na televisão, congressos, cruzadas evangelísticas, treinamento de pastores, abrindo novas igrejas. Como se paga isso? Não é um anjo do céu que desce com um cheque em branco para mim”, afirma.

O Pastor Malafaia também afirma que o Brasil terá em breve um presidente evangélico, “é alguém que surgirá da política e que, contingencialmente, será evangélico”, e comemora a sua aproximação com os donos da Rede Globo e suas cinco aparições neste ano no Jornal Nacional. Ainda sobre tv, o pastor voltou a criticar o Apóstolo Valdemiro Santiago por ter comprado seu horário nas madrugadas da Band dizendo que ele não irá conseguir doações nas madrugadas porque o público do horário não é para isso e revelou: “O R. R. Soares está saindo da Band até agosto e estão me oferecendo para pegar o horário, mas estão querendo enfiar a faca, estou fora”, afirma.

A matéria também relata a opinião e testemunhos de fiéis que teriam recebido bençãos através de eventos e campanhas do Pastor Silas Malafaia, um dos testemunhos é de uma mulher que estava desempregada e após ter começado a contribuir com R$1000 em uma campanha, teria se tornado representante da Herbalife (empresa voltada para venda de ervas e produtos naturais) e comprado uma casa de R$500 mil.

A jornalista encerra a reportagem com o Pastor Silas Malafaia revelando ter recebido quase de R$3,3 milhões em doações em poucos dias devido a um apelo por ofertas especiais em seu programa. “Vê se outro pastor faz isso que eu faço. Eu divulgo onde gasto cada centavo que recebo. Vai lá no R. R. Soares e manda ele dizer onde ele põe a grana, vai lá no Edir Macedo e vê se ele abre as finanças dele”, teria dito o famoso pastor após as câmeras terem sido desligadas.

O Gospel+ resumiu toda a reportagem aqui porque não deseja infringir direitos autorais, mas você pode ler a íntegra da matéria no site da própria Revista Piauí.

Fonte: Gospel+

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Estudo: Líderes não acreditam que oferta seja exigência bíblica

DÍZIMO

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 A maioria dos líderes evangélicos acredita que a Bíblia não exige que os Cristãos dizimem, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Evangélicos (NAE ,e inglês), na quarta-feira.

Cinquenta e oito por cento dos entrevistados (membros do conselho de diretores da NAE) disse que não acha que dar 10 por cento da renda para a Igreja é mandatório pela Bíblia, enquanto 42 por cento acham que sim.

Provavelmente o texto da pesquisa explica porque a maioria dos entrevistados disse que ofertar o dízimo, uma tradição forte entre as Igrejas evangélicas, não é um dever dos fiéis.

Dr. John Walton, professor do Antigo Testamento na Wheaton College, em Wheaton, Illinois, disse que não ficou surpreso com a pesquisa depois que viu a formulação da pergunta. Ele disse que a palavra “obrigatório” é o termo operativo.

“As pessoas que poderiam concordar com o dízimo ainda teriam dito: “Pois não, mas eu não tenho certeza se eu chamaria de obrigatório,” explicou Walton ao The Christian Post. “De volta ao velho [argumento], estamos debaixo da lei o ou da graça.”

Muitos dos líderes da NAE observaram em sua resposta que, embora o dízimo seja um modelo legal do Antigo Testamento, os Cristãos do Novo Testamento devem dar de sua generosidade. A maioria esmagadora, 95 por cento dos entrevistados disseram que dão pelo menos, 10 por cento.

“Qualquer coisa menos que isso parece ser uma resposta pouco generosa para com Deus,” escreveu David Neff, editor-chefe da Christianity Today, em sua resposta.

Dr. Kurt Fredrickson, diretor do Programa Doctor of Ministry no Seminário Fuller, em Pasadena, Califórnia, disse que a linguagem que está cada vez mais vendo entre pastores é a mordomia toda a vida.

“É sobre como damos todo o nosso ser a Deus, o que inclui dinheiro, é claro, mas também o nosso tempo e os dons,” disse Frederickson, que foi pastor durante 24 anos. “Eu gosto do comentário de David Neff… há certamente o senso de que a maneira como gastamos o nosso dinheiro diz muito sobre quem somos.”

O professor da Fuller apontou para John Wesley, fundador do movimento metodista, que deu muito de sua renda, e ganhou mais e manteve seu padrão de vida da mesma. Ele acabou dando cerca de 90 por cento de seu dinheiro e vivendo com 10 por cento.

Em vez de pensar em uma obrigação estrita, o professor de Antigo Testamento Walton também convidou os Cristãos a pensar sobre o dízimo em termos diferentes.

“Uma visão global de mordomia deve incluir um sentimento de gratidão para com Deus como a fonte de nossos bens. Se estamos tentando expressar nossa gratidão a Deus, não acho que as nossas palavras são suficientes,” disse Walton.

Ainda assim, a porcentagem padrão de 10 no Antigo Testamento pode servir como um “referência” acrescentou.

“Minha gratidão a Deus é ilimitada, portanto isso significa que eu preciso dar tudo?” ele colocou. “O que seria uma expressão adequada de gratidão? E isso é de onde a informação vem dentro do Antigo Testamento. Que Deus considerou ser uma expressão adequada para ser o dízimo.”

Ele acrescentou: “Mais ou menos como a referência para gorjetas em um restaurante, define quais são as expectativas.”

Ao contrário de quase todos os líderes da NAE que disseram que dizimaram pelo menos 10 por cento, Empty Tomb, Inc., relatou que os evangélicos ofertam às Igrejas apenas cerca de quatro por cento dos seus rendimentos. Entre todos os Cristãos, o percentual é ainda menor – apenas 2,43 por cento.

Douglas LeBlanc, autor do Dízimo: Provai-me Nisto, Comentou: “O que me enlouquece é que se houvesse um mandamento mais explícito para dar o dízimo, acho que ainda haveria gente que diria: ‘Não somos escravos da lei depois de tudo.”

“Os Cristãos americanos em particular, eu acho, nunca vão deixar de encontrar uma saída do dízimo, se eles não estão interessados.”

O Presidente da NAE, Leith Anderson comentou no final da pesquisa que espera ver mais “generosidade, proporcionada, alegre e sacrificial entre os evangélicos americanos” nos próximos anos cada vez mais as Igrejas oferecem cursos financeiros e ensinam sobre mordomia.

A NAE realiza Pesquisas de Líderes Evangélicos mensalmente entre sua diretoria, que incluem os presidentes das denominações, missões de organizações, universidades, editoras e Igrejas.

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 Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Silas Malafaia chama pastores de IDIOTAS!

 

Sempre na dúvida se é um idiota ou um cafetão

Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor financista Silas Malafaia chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de IDIOTAS que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras.

Veja a seguir

Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador (sic) da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?

Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta. […]

A seguir Malafaia segue com sua explicação habitual tratando de crentes que se gloriam da auto comiseração e outras ladainhas e novamente bate nos pastores que discordam de sua teologia:

Silas Malafaia: Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque ele mesmo não dá dizimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto , querem bater em quem fala.

Nenhuma novidade aqui. Silas já disse no passado coisa pior. Afirmou que quem não semeia em suas campanhas e verifica os resultados não pode falar nada. Ou como já disse outro blogueiro, devemos pagar pelo direito de criticar o Malafaia

Já em relação aos impropérios dirigidos aos pastores não alinhados com a teologia de Mamon, Silas Malafaia já chamou seus críticos (pastores e blogueiros), de viva voz e pela TV de: safados, bandidos, negos enrolados (sic), invejosos e outros mimos. Já fez isto quatro vezes!

Agora, ele chama de idiotas qualquer um que não concorde com o seu “Gizuz” corretor de valores e seu “deus de monopólio celestial”. Portanto a coisa é esta:

Ou você crê em um Deus que governa, sustenta seus filhos, é justo e que concebeu um projeto de salvação, amor e justiça para a humanidade; ou você acredita neste financista que morreu na cruz para que todos tenham a sua BMW e que hoje come na mão de gente como Murdock e Cerrullo feitos seus profetas e garçons a servir unções maravilhosas a quem semeia em suas contas correntes.

Silas Malafaia: Morris Cerrullo é o maior ministério evangélico do mundo. Ele tem 79 anos e é um profeta. Ele é um dos nomes mais respeitados do mundo. Um homem que tem uma palavra profética poderosa e que acredita na benção da prosperidade.

Murdock é diretor do Centro da Sabedoria em Dallas. Um homem conselheiro de governos, executivos, donos de mega negócios, um homem de vive o que fala.


A batata do Malafaia tá assando

Eu só tenho uma pergunta a fazer a este deus da prosperidade: O que Malafaia, Cerrullo e Murdock têm que Jeremias, Jonas e João Batista não tinham para, em sendo igualmente profetas, tendo dado tudo de si, terem vivido em indesejável pobreza e grande perseguição, enquanto os novos profetas, fazendo tão menos, vivem como nababos? Foi falta de fé dos profetas antigos ou eles não pagavam o dizimo?

Mas Malafaia é sincero quando chama seus críticos de idiotas. Pela sua justificativa que coloca os contrários à sua tese da vida cristã financeira na vala do pobrismo, citando Francisco de Assis e a autocomiseração, ele há de achar que fala com idiotas!

Não há nada contra ter dinheiro. Trabalhar e prosperar. Contudo, dizer que está evangelizando enquanto se leva a proposta deste cassino celestial onde se aposta 10 para receber 100 é um disparate. Ordenaram-nos levar a boa nova da salvação, batizar, fazer discípulos e enviar.

De resto, Malafaia esquece que está ofendendo um Deus Santo. A batata dele está assando.

Martyn Lloyd-Jones comentando Efésios disse:
O mundanismo, naturalmente, tem muitas formas, e há perigos específicos. O apóstolo adverte Timóteo, na Primeira Epístola, capítulo 6, versículo 9: "Os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas". Paulo aí condena o amor ao dinheiro. O dinheiro como tal não é mau, se o homem o usa apropriadamente, como despenseiro do Senhor Jesus Cristo. Contudo, no momento em que o homem começa a amar o dinheiro, entra o pecado. Tenho bastante idade para poder dizer que tenho visto muita gente boa sair-se mal nesse ponto. Uma vez que acontece isso, a temperatura espiritual sempre abaixa, e ocorre uma rápida perda de vigor espiritual. Conheci homens que foram convertidos de uma vida muito pecaminosa, e que, por causa da sua conversão, começaram a dar atenção ao seu trabalho, progrediram e tiveram sucesso; e tive a infeliz experiência de ver alguns deles caírem na armadilha de que estamos falando. Antes, jogavam fora o seu dinheiro; agora, começaram a amá-lo. Ambos os extremos são maus.

Danilo Fernandes, Genizah

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