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Silas Malafaia Participará de Audiência Sobre Dia do Orgulho Hétero

 

 

Foto - Silas Malafaia

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

Silas Malafaia estará presente na audiência pública no dia 18 de outubro para discutir o projeto que institui o Dia Nacional do Orgulho Heterossexual, que seria comemorado no terceiro domingo de dezembro, de acordo com informações do G1.

O Pastor da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo figura um dos líderes mais ativos na questão do embate entre evangélicos e defensores da causa gay e agora dá apoio no pronunciamento da causa heterossexual.

Outros líderes da comunidade evangélica, assim como representantes da comunidade LGBT, terão presença na audiência, que será realizada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

O autor da proposta é o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo Cunha, em declaração ao G1, “daqui a pouco os heterossexuais se transformarão pela propaganda midiática em reacionários e nós queremos ter nossa opção pela família sendo alardeada com orgulho”. O deputado afirma ainda que o objetivo do projeto é garantir “a livre manifestação das famílias”.

Cunha se disse contrário à transformação do combate à discriminação em ideologia.

O projeto apresentado por Cunha que institui o Dia do Orgulho Heterossexual sofreu alguns reveses. Ele foi devolvido pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), no dia 13 de julho.

No dia 2 de agosto, Cunha apresentou recurso que ainda passará por votação no plenário da Câmara em que afirma que “a apresentação de proposições legislativas constitui direito” do parlamentar.

A Mesa utilizou a Lei 12.345, de 9 de dezembro de 2010 como argumento para devolver o projeto. Segundo a lei, “a instituição de datas comemorativas que vigorem no território nacional obedecerá ao critério de alta significação para os diferentes segmentos profissionais, políticos, religiosos, culturais e étnicos que compõem a sociedade brasileira”.

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Criador do Dia do orgulho hétero ataca prefeito após veto SP

CARLOS APOLINÁRIO

 

O vereador evangélico Carlos Apolinario (DEM) afirma que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) quebrou acordo.

O vereador Carlos Apolinario (DEM) acusa o prefeito Gilberto Kassab (PSD) de ter rompido um acordo pelo qual não sancionaria nem vetaria o projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual em São Paulo.

Autor do projeto, Apolinario disse, em nota enviada ontem à imprensa, que Kassab foi pressionado pelos gays para romper o acordo.

"Ele [Kassab] tirou a Marcha por Jesus e a CUT da Paulista com o argumento de que, na região, há muitos hospitais. Mas manteve lá a Parada Gay! É mais fácil tirar Jesus da Paulista do que os gays…", afirmou Apolinario.

Em entrevista ao jornal "Agora São Paulo", do Grupo Folha, publicada ontem, Kassab disse que vetará o projeto por ser uma medida "despropositada".

No início do mês, o prefeito havia dito que o projeto não incentivaria a homofobia pois este "é um projeto como qualquer outro".

Data: 15/8/2011 08:37:32
Fonte: Folha de São Paulo

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Câmara de vereadores de São Paulo aprova o Dia do Orgulho Heterossexual para confrontar Parada do Orgulho Gay

 

Thaddeus Baklinski

SÃO PAULO, Brasil, 4 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família) — A maior cidade da América do Sul, a qual é anfitriã, conforme se noticia, da maior parada de “orgulho gay” do mundo, está decidida a ter uma data oficial de “Dia do Orgulho Heterossexual” a cada terceiro domingo de dezembro. A Câmara de Vereadores aprovou a lei e aguarda a assinatura do prefeito.

A lei é de autoria do vereador evangélico Carlos Apolinário, membro do DEM, que disse que sua intenção não é discriminar os homossexuais, mas em vez disso fazer oposição aos “excessos e privilégios” da comunidade homossexual, e “conscientizar e incentivar o público a proteger os valores morais e os bons costumes” do Município de São Paulo.

O Dia do Orgulho Heterossexual “não é antigay, mas um protesto contra os privilégios que a comunidade gay goza”, Apolinário disse aos meios de comunicação.

São Paulo, uma cidade de 20 milhões de habitantes, abriga o que descrevem como a maior parada de “orgulho gay” do mundo, com mais de 3 milhões de homossexuais comparecendo ao evento na Avenida Paulista em 2011, de acordo com as autoridades de turismo do Brasil.

Apolinário apontou para o fato de que a Avenida Paulista, uma das principais avenidas da cidade, é usada pelos homossexuais para sua parada, mas a “Marcha para Jesus”, organizada por um grande ministério evangélico do Brasil e atraindo um número igual de participantes, não tem permissão de realizar seu evento na mesma avenida.

“Respeito os gays e sou contra qualquer tipo de agressão feita contra eles”, disse Apolinário. “Não tenho problema de coexistir com gays enquanto a conduta deles for normal”.

Diferente da Marcha para Jesus, geralmente realizada três dias antes do anual evento homossexual, a Parada Gay é frequentemente estragada por violência entre participantes, de acordo com os meios de comunicação homossexuais do Brasil.

Os participantes homossexuais do evento rotineiramente relatam numerosos assaltos e roubos, na maior parte câmeras, celulares e carteiras. O uso de drogas é “explícito” de acordo com o jornalFolha de S. Paulo, particularmente o uso da droga afrodisíaca “ecstasy”.

O site G Online (a versão online da Revista G, uma publicação homossexual do Brasil), comentou que na parada de um ano anterior “a equipe G Online, que cobriu o evento durante o dia inteiro e por todo o trajeto da parada, investigou várias cenas desagradáveis ao longo da avenida. Empurrões, brigas, bebedeiras e roubos eram comuns durante a parada”.

Em contraste, os meios de comunicação do Brasil não registraram nenhum incidente criminoso durante a Marcha para Jesus.

Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, deve sancionar a lei antes de se tornar oficial. Kassab disse aos meios de comunicação que ele estudará o projeto de lei, mas não quis comentar se apoia a lei.