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PALESTINOS: Pastor é morto perto da fronteira com Gaza

Um pastor palestino foi morto a tiros por soldados israelenses perto da fronteira com Gaza, denunciou nesta quinta-feira, 23, o médico Asham Abu Salmia.

De acordo com o médico palestino, o pastor conduzia cabras por uma área aberta próxima do entroncamento de Erez quando foi alvo de disparos vindos do lado israelense. O pastor chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Abu Salmia disse que uma outra pessoa ficou ferida no incidente.

O exército israelense admitiu ter aberto fogo. Segundo os militares do Estado judeu, os soldados primeiro dispararam tiros de advertência e somente depois atiraram contra as duas pessoas, mirando a parte inferior do corpo. O exército de Israel alega que militantes palestinos usam a área para promover ataques.

A violência intensificou-se ao longo das últimas semanas na fronteira de Gaza, com bombardeios israelenses e disparos de projéteis por grupos palestinos armados. Israel afirma que militantes palestinos radicados em Gaza usaram recentemente pela primeira vez um foguete capaz de perfurar a blindagem de seus tanques. As informações são daAssociated Press.

Data: 27/12/2010 08:00:00

Israelenses e palestinos se unem para exploração do mar Morto

 

DA ASSOCIATED PRESS

A lama e o sedimento do mar Morto podem estar escondendo objetos com 500 mil anos de idade e de grande valor arqueológico e geológico –alguns dos quais forneceriam novas abordagens sobre a mudança climática contemporânea.

O projeto de investigação, conduzido pelos cientistas israelenses Zvi Ben-Avraham e Mordechai Stein, recebeu aprovação para ser levado adiante somente neste ano.

Apresentado uma década atrás, o projeto foi adiado vários vezes devido ao conflito político entre Israel e a Palestina, que agora formam parceria com outros quatro países –incluindo a Jordânia– para tornar o estudo científico viável.

Oded Balilty/AP

Exploração do mar Morto envolve seis países; lama e sedimentos serão analisados por universidade alemã

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A maior parte dos sedimentos do mar Morto permanece intacta. Isso ocorre porque o rio Jordão é o único a despejar suas águas e nenhum outro desemboca no local. Essas características permitem aos cientistas analisar e determinar a época e o tipo de clima predominante em certos períodos da história.

As camadas também podem mostrar possíveis ocorrências de terremotos descritos em textos bíblicos e elucidar os fluxos migratórios humanos.

Com custo estimado em US$ 2,5 milhões, o projeto deve se estender por 40 dias. Os trabalhadores vão participar das escavações, revezando-se em escalas de 12 horas contínuas.

Posteriormente, camadas do solo serão retiradas e enviadas para a Universidade de Bremen, na Alemanha, para serem refrigeradas e preparadas para estudos posteriores.