Cerimônia de abertura segue o figurino tradicional: danças típicas do país-sede e muitos fogos de artifício
Hugo Hoyama carrega a bandeira do Brasil durante a festa de aberturaCris Bouroncle/AFP
Da Redação, com Lancepress [email protected]
Como manda o manual de toda grande festa de eventos esportivos mundiais, Guadalajara abriu na noite desta sexta-feira o Pan-Americano de 2011 com uma cerimônia que exaltou a cultura do país, utilizando elementos que representam a natureza, como a agave tequilana (planta da qual é extraída a tequila) aliados à coreografias marcantes do povo mexicano, que trajavam vestimentas referentes aos seus costumes tradicionais.
O evento contou com a participação de seis mil atletas e começou com a contagem regressiva, que foi "cantada" de forma efusiva pelos presentes no Estádio Omnilife. Passados os 30 segundos, uma queima de fogos animou os presentes e anunciou a entrada de Vicente Fernández, cantor popular mexicano de grande prestígio no país. Após o hino, Fernández seguiu interpretando outras músicas, acompanhado por mariachis e bailarinos que rodeavam o palco principal comandando cavalos.
Feito em ordem alfabética, o desfile das delegações foi iniciado pelos argentinos. Comandados por Hugo Hoyama, recordista de ouros em Pans, com nove, os brasileiros entraram no estádio com trajes referentes ao calçadão de Ipanema (em verde, amarelo e azul) e com bandeiras do Brasil e do México nas mãos.
Os mexicanos, por serem os donos da casa, entraram por último. Antes, eles foram homenageados pelos venezuelanos, que se abaixaram em saudação ao país sede. Com sombreiros e muita animação, o México fechou a "marcha", para delírio do público.
Após o show, iniciaram-se os procedimentos oficiais, com discursos do governador de Jalisco, Emilio Gonzalez Marquéz, do presidente da Odepa, Mario Vazquez Raña, e do presidente do México, Felipe Calderón. Alberto Rodriguez, medalhista de ouro no Pan no raquetebol, e Rosa Maria Tovar, árbitra de taekwondo, fizeram os juramentos oficiais.
O espetáculo foi retomado com uma performace tecnólogica e com exaltação a Frida Kahlo, artista mexicana que marcou seu nome na história da pintura.
Fechando a festa, a campeã mundial e olímpica Paola Espinosa acendeu a pira pan-americana e deu início oficial aos XVI Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.