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Papa ordena a prisão de ex-arcebispo acusado de pedofilia

Jozef Wesolowski será julgado por abusar sexualmente de crianças na República Dominicana

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

Papa ordena a prisão de ex-arcebispo acusado de pedofilia
Papa ordena a prisão de ex-arcebispo acusado de pedofilia

O ex-arcebispo e ex-embaixador da Santa Sé, Jozef Wesolowski, de 66 anos, foi preso nesta terça-feira (23) a mando do Papa Francisco acusado de pedofilia. Este é o primeiro caso de prisão no Vaticano por conta deste crime.

Wesolowski serviu como representante diplomático na Igreja Católica na República Dominicana entre os anos de 2008 e 2013. Ano passado ele voltou a ser chamado ao Vaticano por conta das denúncias feitas no país caribenho acusando-o de abusar sexualmente de crianças.

Destituído do cargo de arcebispo em junho deste ano pelo tribunal do Vaticano, o ex-embaixador passou a viver dentro de um convento na cidade-estado e agora será mantido em prisão domiciliar por conta da sua saúde que está bastante fragilizada.

Segundo o porta-voz do Papa, o padre Federico Lombardi, Francisco ordenou pessoalmente a prisão do acusado para que o caso seja examinado sem atraso. Um julgamento deve acontecer no final do ano no tribunal do Vaticano e, além disso, o ex-arcebispo terá também que se explicar com a Justiça dominicana e da Polônia, onde nasceu. Com informações BBC.

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Estado Islâmico quer matar o Papa Francisco, diz embaixador iraquiano

O líder da Igreja Católica tem recebido inúmeras ameaças dos terroristas

por Leiliane Roberta Lopes

Estado Islâmico quer matar o Papa Francisco, diz embaixador iraquiano
Estado Islâmico quer matar o Papa Francisco

Em entrevista ao jornal italiano La Nazione o embaixador do Iraque junto à Santa Fé, Habbed Al Sadr, afirmou que o Papa Francisco está sendo ameaçado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

As informações sobre esta afirmação foram divulgadas para todo o mundo através do Daily Mail e servem de alerta para que o líder católico seja protegido durante a visita que fará a Albânia e Turquia, dois países de maioria muçulmana.
O embaixador iraquiano garante que as ameaças são reais. “O autoproclamado Estado Islâmico foi claro: eles querem matar o Papa”.

Para tentar matar Francisco, o grupo estaria recrutando seus integrantes de diversas nações. Al Sadr garante que o papa corre risco de morte em qualquer lugar do planeta.

“Quero deixar claro que não tenho nenhum conhecimento sobre os futuros planos dos terroristas. Mas a regra do Estado Islâmico é clara: ou a pessoa se converte à religião deles ou morre. Com o Papa, a morte seria a única opção que eles dariam”, disse.

O porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, afirmou à imprensa que não há medidas de segurança avançadas para guardar o líder católico durante a visita nesses países muçulmanos, acredita-se que a Santa Sé esteja desvalorizando as informações do embaixador.

No final de agosto o jornal italiano II Tempo chegou a comentar que o Papa era alvo do EI, segundo a publicação os extremistas querem matá-lo por ser “um portador da verdade falsa” se referindo ao cristianismo. Outro motivo da revolta do Estado Islâmico foi a aprovação do Papa para as ações americanas no Iraque, com o objetivo de acabar com os terroristas. Com informações Terra.

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Papa Francisco estuda criação da “ONU das religiões”

Shimon Peres afirma que papa é o “único líder realmente respeitado por todos”

por Jarbas Aragão

  • gospelprime

 

Papa Francisco estuda criação da “ONU das religiões”
Shimon Peres propõe criação de ONU das religiões ao papa

O ex-presidente de Israel Shimon Peres, 91, visitou o papa Francisco na quinta-feira (04). O principal assunto foi a criação de uma espécie de “ONU das religiões”.

“Vendo que a ONU fez, acredito que deveríamos ter uma Organização das Religiões Unidas, uma ONU das religiões”, afirmou Peres, um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz de 1994.

Sem especificar os detalhes, essa “ONU das religiões” seria liderada pelo Papa.  A justificativa é que o modelo atual das Nações Unidas acaba sendo impotente diante da atuação de grupos terroristas “que matam em nome de Deus”. O ex-presidente acredita que o secretário-geral da ONU, “não têm nem a força nem a eficácia de qualquer homilia do Papa, que reúne meio milhão de pessoas na praça de São Pedro”.

Chamada por ele de Organização das Religiões Unidas, poderia intervir em situações como a guerra criada pelo Estado Islâmico, que é essencialmente religiosa. Peres acredita que são casos pontuais, pois “a maioria das pessoas não são como eles, praticam sua religião sem matar ninguém, nem sequer pensam nisso.”

A proposta inclui ainda a formatação de uma “Carta das Religiões Unidas, que funcionaria como a Carta das Nações Unidas”, estabelecendo diretrizes “em nome de todos os credos”. Entre suas posições, estabeleceria que “cortar a cabeça das pessoas ou realizar assassinatos em massa não tem nada a ver com religião”. A justificativa do líder israelense é que a ONU não tem se mostrado eficaz contra grupos extremistas. “É um organismo político, mas não tem a convicção que as religiões geram”.

“No passado, a maior parte das guerras era motivada pelo espaço das nações…. Agora é uma guerra completamente nova se comparada com as do passado, tanto nas técnicas e sobretudo nas motivações. Hoje em dia há centenas, possivelmente milhares de grupos terroristas que matam em nome de Deus”, acredita.

Recentemente, cerca de 40 soldados da ONU foram sequestrados por grupos terroristas na região de Golã, entre a Síria e Israel. Nenhuma ação efetiva foi tomada, o que motivou a queixa de Peres.

Foi destacado ainda que Francisco tem se mostrado interessado nessa aproximação de cristãos, judeus e muçulmanos, pois no início do mês convidou o líder palestino Mahmoud Abbas, o próprio Shimon Peres e o Patriarca de Constantinopla para rezarem com ele no Vaticano. “Talvez [Francisco] seja o único líder realmente respeitado por todos”, finalizou.

O padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, esclareceu que o Papa Francisco não assumiu compromissos em levar adiante a proposta, mas que sempre incentivou as iniciativas de diálogo com as outras religiões, em busca de justiça e paz. Desde que tornou-se pontífice, Francisco tem reforçando sua postura ecumênica, tentando aproximar-se das outras correntes do Cristianismo como os ortodoxos e os evangélicos.  Com informações Cristiano Digital