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A Páscoa Judaica e a Páscoa Cristã

Páscoa Judaica e Páscoa Cristã

Por vezes temos o costume de dizer que a Páscoa é o Pessach da tradição judaica, mas estamos a confundir as coisas, porquanto o nome de “Páscoa”, apesar de ser a tradução do original “Pessach”, que veio a ser adaptado para as celebrações da Páscoa cristã, suscita alguma confusão.

Este nome veio a ser adaptado porque os novos Cristãos também eram descendentes de judeus tal como acontecia com Cristo, sendo esta uma forma de a tradição judaica ser mantida.

Os judeus celebravam este grande evento da religião judaica e o mesmo acabou por fazer a Igreja Católica, à posteriori, pois tornou na maior celebração do catolicismo a associação da morte e ressurreição de Jesus Cristo com o Pessach, ou seja, associou a morte e ressurreição, de acordo com a cultura cristã, do primogênito de Deus, à celebração da passagem do Mar Vermelho na fuga da escravidão do Egito.

Hipotéticamente, a morte de Jesus Cristo terá acontecido em 14 de Nissan, que é o dia do início de Pessach. Será que a última ceia de Cristo teria sido um Seder de Pessach? Não há provas que o fosse.

A pascoa é a celebração judaica que recorda a morte dos primogénitos do Egito e a libertação e êxodo dos Israelitas para a Terra Prometida. O nome deriva da palavra hebraica que significa “a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas hajam sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12:11-27)”

Designa-se como a “páscoa do Senhor”, a “festa dos pães asmos – ou ázimos “(Lv.23:6,Lc.22:1), os dias dos “pães asmos” (At.12:3,20:6). A palavra “páscoa” é aplicada não apenas à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene. (Lc.22:7,1; Co. 5:7; Mt. 26:18-19; Hb.11:28).

Quanto à sua instituição, a melhor maneira para se observar a Páscoa é a seguinte: – o mês de saida do Egito (nisã-abibe) deveria ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no 14º. dia desse mês, entre a declinação do sol e o seu ocaso, os israelitas deviam matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15°, contado a partir das 6 horas do dia anterior, principiava a grande festa da pascoa, com a duração de 7 dias, mas apenas o 1° e o 7° dias eram solenizados de forma particular.

O cordeiro morto não podia ter defeito, tinha de ser um macho de 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, os israelitas podiam matar um cabrito. Naquela mesma noite o cordeiro, tinha de ser comido assado, acompanhado de pão asmo e de uma salada de ervas armagas. Não devem ser quebrados os ossos. Se ficava alguma coisa para o dia seguinte, era queimada. Aqueles que comiam a páscoa deviam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, com os pés calçados, ter os cajados na mão e alimentarem-se apressadamente.

Durante os 8 dias da páscoa não se comia pão levedado, embora fosse permitido preparar a comida, que só era proibido fazer-se no dia de Sábado. (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões tinham de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de se guardar a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse era condenado a morte (Nm.9:13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento légitimo, como seriam a jornada, a doença ou a impureza, tinham de adiar a celebração até ao 2º. mês do ano eclesiastico, o 14° dia do mês iyyar (Abril e Maio) .

Fonte www.estudosgospel.com.br

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Barack Obama fala sobre morte e ressurreição de Jesus em café da manhã com líderes evangélicos

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou o já tradicional café da manhã e a oração da Páscoa que ele deseja fazer todos os anos durante a Semana Santa que é um dos momentos mais sagrados para os cristãos por lembrar a morte e a ressureição de Jesus Cristo.

Este ano muitos pastores estiveram na lista de convidados, entre eles o bispo TD Jakes de Potter’s House, Tim Keller do Redentor Igreja Presbiteriana, Andy Stanley, da North Point Community Church, de Dave Gibbons de NewSong Community Church, Mark Batterson da National Community Church, e Joel Hunter da Igreja Northland.

Em seu discurso, Obama falou sobre seus motivos em oferecer esse café da manhã. “Eu queria oferecer este café da manhã por uma razão simples – porque somos tão ocupados, tantas tarefas se acumulam e durante esta estação, somos lembrados de que há algo sobre a ressurreição… do nosso salvador, Jesus Cristo, que coloca tudo em uma nova perspectiva”.

O objetivo da reunião oferecida pelo presidente dos EUA foi ter um tempo para fortalecer a fé e refletir sobre os atos de Jesus que aconteceram há mais de 2.000 anos.

“O triunfo do Domingo de Ramos. A humildade de Jesus lavando os pés dos discípulos. Sua marcha lenta até que a colina, e da dor e do desprezo e da vergonha da cruz. E nós somos lembrados de que, naquele momento, ele tomou sobre os pecados do mundo – passado, presente e futuro – e ele estendeu a nós o dom incomensurável da graça e da salvação através de sua morte e ressurreição”, disse ele.

Citando o livro do Antigo Testamento de Isaías, Obama acrescentou: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo de nossa paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.

Fonte: Gospel Prime / Gospel Maior

Com informações Christian Post

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1 Comentário » COMENTE VOCÊ TAMBÉM
  • MARIA DE FATIMA Disse:

    É MUITO BOM TER ACESSO A NOTICIAS GOSPEL NO BRASIL E NO MUNDO

    – 21 abril 2011 hás 11:51

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