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Líder do Afroreggae acusa pastor de ligação com o tráfico; veja outro lado

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

A Polícia do Rio de Janeiro irá investigar as acusações feitas pelo líder do grupo Afroreggae, José Jr, contra o pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, conhecido por tentar ‘recuperar’ criminosos e traficantes em favelas e presídios do Rio.

  • Líder do Afroreggae acusa pastor de ligação com o tráfico

    Foto: Reprodução vídeo Record

    José Jr., do Afroreggae

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Em entrevista ao jornal Extra, José diz que o pastor ordenou ataques do tráfico em 2006 e às vésperas da tomada do Complexo do Alemão, em 2010.

O pastor nega as acusações e afirmou que recebeu com ‘surpresa e indignação as denúncias. "As acusações que contra mim são feitas, são graves e agridem a minha honra pessoal, a imagem da igreja que presido e, sobretudo a obra que realizamos ao longo destes últimos 20 anos”.

Segundo o G1, ele diz que as denúncias precisam ser investigadas para que ‘a verdade aflore’ e que a intenção de Jr. seria a ‘autopromoção’.

Marcos ainda alegou que durante muitos anos enfrentou a desconfiança de pessoas que o teriam colocado “sob investigação e monitoramento intenso e permanente de órgãos policiais, sem que nenhuma ligação tenha sido identificada”.

Na nota, o pastor ainda afirma que “trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei".

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O pastor Pereira da Silva e o coordenador do AfroReggae já trabalharam juntos em ações para tirar traficantes do crime e ressocializar detentos. Mas, por volta de 2009, desentendimentos fizeram com que eles cessassem os trabalhos.

José Jr. prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e chegou a chamar o pastor Pereira da Silva de ‘psicopata’.

Ele revelou que não possui provas concretas como gravações e fotos que comprovem a participação do pastor Marcos nos crimes.

A chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, determinou a instauração de um inquérito para apurar as denúncias. José Jr. deve prestar depoimento na Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) no decorrer da semana.