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Pastor apoia reality show que irá arrumar marido a prostitutas

 

     Um reality show de um canal de TV da Zâmbia reuniu 18 ex-prostitutas ávidas para encontrar um marido. Além de um companheiro, a vencedora do programa vai ganhar um prêmio em dinheiro e ter a festa de casamento paga.

     Segundo o canal Muvi TV, as participantes foram recrutadas nas ruas, em áreas  de prostituição de várias regiões do país, no centro-sul da África.

     Coreena Paulia, porta-voz da TV, diz que o programa Ready for Marriage (Pronta para casar) quer dar às mulheres uma segunda chance. “Nós queremos fazer diferença na vida delas. São seres humanos, antes de mais nada”, disse.

     O reality show até ganhou o apoio de um pastor local. Para o reverendo Jeff Musonda, “se elas se trasformaram e interromperam seus atos”, não há nenhum problema. O religioso critica, no entanto, a mera exploração de audiência, segundo disse ao programa Network Africa, da BBC.

     Sustento

     Algumas das participantes contam que entraram no mundo da prostituição porque eram mães solteiras e precisavam sustentar seus filhos.

     “Eu precisava sustentar a mim e aos meus dois filhos”, argumenta Precious Kawainga, de 28 anos. Outra mulher diz que resolveu vender o corpo ao se sentir rejeitada pelo parceiro. “O pai do meu filho virou as costas para mim”, diz.

     Quem não conseguir ganhar o prêmio máximo, de US$ 9 mil (equivalente a R$ 14,2 mil), poderá se contentar com o de consolação, que irá variar entre US$ 1 mil e US$ 2 mil (R$ 1,5 mil e R$ 3,1 mil, respectivamente).

     Apesar do tema controverso, o programa não tem causado polêmicas apaixonadas em Lusaka, a capital, mas ainda sim tem dividido os telespectadores. Para Humphrey Banda, “uma vez prostituta, sempre prostituta”. “É muito difícil para elas mudarem da noite para o dia”, diz. Já a jovem Prisca Chisenga discorda: “Não é justo julgá-las pelo passado”.

Data: 18/7/2011
Fonte: BBC

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Pregação contra gays vira caso de polícia na Sé

 

Em vídeo que virou hit na web, homem e mulher são xingados de ”filhos de satã”

16 de julho de 2011 | 0h 00

    Diego Zancheta e Paulo Sampaio – O Estado de S.Paulo

    Todos os pudores do pastor Cristiano Xavier, de 36 anos, um dos evangélicos que pregam diariamente na Praça da Sé, região central de São Paulo, desaparecem quando ele explica porque tem um discurso tão virulento contra os homossexuais. Ultimamente, as pregações de Xavier e seus correligionários na praça têm virado caso de polícia.

    Nilton Fukuda/AE

    Nilton Fukuda/AE

    Palavra. Tema atrai público, diz pastor

    "É um tema que causa polêmica, atrai público. Está até no meu DVD. R$ 10. Quer comprar um?", pergunta Xavier, depois de terminar a palavra, puxando o repórter para um canto. Em seu discurso de ontem, ele gritava: "Os bicha deixam Deus em segundo plano. São promíscuo, sujo, faz orgia (sic)…".

    "Glória a Deus!", dizia o fiel desempregado Rildo Ferreira, de 33 anos, com a Bíblia na mão. Por três vezes, Ferreira voltou ao tema dos "efeminados", a pedido do pastor.

    Sentindo-se ofendidos, gays de passagem, lésbicas e simpatizantes reclamam no posto policial do que chamam de "baixarias". Eventualmente, a reclamação evolui para um registro no 1.º Distrito Policial, na Liberdade, que atende a região.

    Postado dia 28 no YouTube, embate entre homossexuais e evangélicos na praça já teve cerca de 10 mil acessos. Na ocasião, um homem e uma mulher que discordaram do pastor foram xingados de "filhos de satã". Policiais precisaram usar gás de pimenta para evitar agressões. Segundo PMs, há confrontos semanais. "Qualquer pessoa de roupa colorida já é classificada de "criatura do demônio"", diz policial.

    A operadora de videoconferência Renata Flores, de 23 anos, conta que há cerca de um mês passava pela praça em direção ao trabalho, quando resolveu parar "para ver se estavam dizendo algo interessante". "Mas o cara só atacava, xingava, julgava. Além do mais, falava tudo errado."

    Renata tentou interpelar o pastor, mas ele a ignorou. Um rapaz (que preferiu não se identificar) se juntou a ela e os dois reclamaram da "falta de respeito" no posto policial da praça. Para não ficar só nisso, resolveram registrar a ocorrência no DP.

    "Você pode pensar do jeito que quiser, mas o respeito à liberdade de expressão é fundamental", acredita Renata, que se declara espírita e bissexual.

    Xavier diz que já esteve na delegacia "várias vezes", respondendo a acusações de difamador. "Eles (no DP) chamam a gente de tudo, de louco, de xarope, e fica assim", diz.

    "A polícia prende nós, só que não pode fazer nada, porque o que a gente prega tá na Bíblia", completa o pastor Alexandre Pedrezani, de 37.

    Um soldado conta: "É só aparecer uma garota com vestido curto que eles apontam e começam a chamá-la de profana para as pessoas em volta. Eles só não têm coragem de mexer com as prostitutas da (Praça) João Mendes. Com certeza elas não nos chamariam. Mas partiriam pra cima deles." O delegado Altair de Antônio Joaquim, do 1.ºDP, afirma que nem sempre a pessoa quer registrar a ocorrência. "Faço termo circunstanciado por injúria, que vai para o fórum e vira inquérito."

    Justiça. A polêmica entre gays e religiosos ficou mais acirrada depois que o Supremo Tribunal Federal foi favorável à união homoafetiva. Na última Marcha para Jesus, a decisão foi ferozmente atacada. Dois dias depois, a Parada Gay usou santos em campanha pelo uso de preservativos. O cardeal d. Odilo Scherer classificou a campanha de "infeliz, debochada e desrespeitosa". A parada afirmou que a intenção era "mostrar que todos têm de lutar pela prevenção de doenças sexualmente transmissíveis".

    Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais afirma que já houve "grande evolução". "Na Idade Média, homossexuais eram queimados na fogueira."

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    Rob Bell abre las puertas del infierno

    Un libro y oleada de reacciones

     

    Rob Bell abre las puertas del infierno

    El conocido pastor sugiere que hay posibilidad de salvación aún después de la muerte. Time y CNN se hacen eco del debate.

    17 de mayo de 2011, MICHIGAN

    “¿Gandhi está en el infierno? ¿Seguro? ¿Alguien tiene confirmación de esto?”. Las preguntas las plantea Rob Bell, un joven pastor especialmente popular en los Estados Unidos. Con este interrogante ha presentado “Love Wins”, su último libro que se publicaba en el pasado mes marzo.
    En pocas semanas, Bell se ha convertido en el principal tema de conversación en decenas de blogs. Miles de comentarios en las redes sociales analizan el libro y tratan de responder a la pregunta: “¿Se ha desviado Rob Bell de lo que la Biblia dice sobre la salvación?”.
    Pocas veces se había visto algo así en el contexto cristiano de EEUU. Es muy poco común ver a tantos autores, pastores evangélicos y teólogos dando tanta importancia a la publicación de un libro. Decenas y decenas de blogs en el mundo anglosajón han publicado en las últimas semanas opiniones en relación a Rob Bell, un pastor conocido hasta ahora por la serie de vídeos “Nooma” , muy popular entre jóvenes y adolescentes.
    El torbellino se ha desatado con la publicación del vídeo promocional del su nuevo libro “Love Wins: A book about Heaven, Hell and the fate of every person who ever lived”  [en castellano, “El amor vence: un libro sobre el Cielo, el Infierno y el destino de todas las personas que hayan vivido hasta ahora”].
    Descrito por los medios de comunicación de EEUU como una “estrella de rock del cristianismo moderno”, Bell siempre ha sabido cómo provocar preguntas y reacciones con sus mensajes.
    Del autor se conocía hasta ahora su intencionalidad por romper moldes tradicionalistas, y su esfuerzo por construir un modelo de iglesia que tendiera puentes con las generaciones posmodernas. Su iglesia , Mars Hill Bible Church  (que no se debe confundir con la iglesia liderada por Mark Driscoll y que coincide en el nombre) está situada en Grand Rapids, Michigan y a ella asisten 10.000 personas cada semana. Bell forma parte de un movimiento de líderes cristianos muy centrados en comunicar el evangelio de una forma innovadora . Esta visión incluye asentar las iglesias sobre la base de grupos pequeños, buscar un lenguaje desenfadado, hacer énfasis especial en las artes, usar nuevas tecnologías y enfatizar en una predicación sencilla y entendible para personas no habituadas a la vida de iglesia.
    Hasta aquí, todo bien, consideran muchos. Aunque a veces un poco forzado en sus interpretaciones de las parábolas de Jesús, los libros de Bell hasta y su colección de vídeos en internet habían causado más admiración que polémica.
    VÍDEO PROMOCIONAL LEVANTA PREGUNTAS
    En febrero se publicaba en internet el vídeo promocional de su nuevo libro . En los apenas 3 minutos de duración, Rob Bell se pregunta: “¿Irán al cielo sólo una cantidad de personas muy selectas, mientras miles de millones de personas se queman el infierno?”. Y añade: “Se nos ha dicho que Dios te enviará al infierno a no ser que creas en Jesús. Como si Jesús nos salvara de Dios. Pero, ¿qué tipo de Dios es este, que necesitamos ser rescatados de Él? ¿Cómo puede este Dios ser bueno?”.
    Las palabras de Bell corrieron rápidamente por las redes sociales, y la expectación que se creó alrededor de su libro, publicado pocas semanas después, fue enorme. El autor, de 40 años, se convirtió en el tema de conversación para centenares de pastores y líderes cristianos de todos los espectros.
    Bell parecía estar insinuando que Dios debe perdonar a todas las personas, aún si no aceptan la bora de Jesús y creen en Él.  Que el infierno era un castigo desproporcionado y que era un obstáculo muy grande para creer en la bondad y el amor de Dios.
    REACCIONES INMEDIATAS EN LA RED
    Justin Taylor fue el primero en reaccionar al vídeo, en su blog con la Gospel Coalition. En su post , que ha recibido más de 1500 comentarios, se preguntaba si el autor de “Love Wins” se ha convertido al universalismo, una corriente minoritaria que pretende justificar que la salvación es para todas las personas, incluidas las que no creen en Dios. Y añadía: “Es tremendamente triste que aquellos que han sido llamados a compartir la Palabra, distorsionan el evangelio y confunden a la gente con falsas doctrinas” .
    A Taylor le siguieron rápidamente todo tipo de líderes cristianos muy influyentes, que ya una vez publicado el libro, han escrito extensas críticas. Kevin de Young, pastor de la University Reformed Church, en Michigan, mostraba su preocupación por lo peligroso de abrir interrogantes sobre doctrinas a las que la Biblia deja muy pocos espacios para la discusión.
    Albert Mohler, presidente del Seminario Teológico de los Bautistas del Sur, y voz muy reconocida entre el protestantismo americano, no tenía dudas: “No hay forma de seguir siendo evangélico si se niega la doctrina del infierno”, concluía en alusión a Bell. Mark Driscoll, pastor en Seattle, recordaba que “Jesús es quien más habla del infierno en toda la Biblia” . También John Piper , pastor de Betlehem Church, expresaba su opinión con un contundente juego de palabras en su cuenta de Twitter: “Farewell, Rob Bell” (“Adiós, Rob Bell”).
    Zondervan, la editorial que había publicado varios de los libros de Bell, anunciaba poco después que rescindía su contrato con el autor.
    DIARIOS Y TELEVISIONES REFLEJAN EL DEBATE
    Los medios de comunicación norteamericanos no cristianos no han tardado en recoger la polémica. El canal de información CNN titulaba un artículo “Autor cristiano recibe acusaciones de herejía” . Por su parte, el New York Times hablaba de una “granizada”  en el mundo cristiano contra Rob Bell por querer reabrir “preguntas de la antigüedad” que habían quedado descartadas como herejías en la Historia del Cristianismo. También ha sido muy vista una breve entrevista de Martin Bashir con Bell, en otro de los grandes medios de comunicación, MSNBC. En un tono muy duro, el periodista contrastaba las opiniones del autor con los argumentos contra su libro que se habían ido acumulando en las redes sociales con el paso de las semanas. En el vídeo, Bell parece tener serias dificultades cuando Bashir le acusa de haber “creado un nuevo evangelio mucho más fácil de creer” que el mensaje bíblico.
    La polémica ha llegado finalmente a la portada de la revista Time , una de las más vendidas en Estados Unidos y en el mundo. En un extenso artículo , se pretende presentar a Bell como el líder de una generación de nuevos cristianos que quiere integrar el evangelio en la sociedad actual. Al revés de lo que parece ser la opinión mayoritaria entre los evangélicos, la revista ensalza al autor como alguien que ha sido capaz de renovar el cristianismo estadounidense.
    GRANDES VENTAS DEL LIBRO
    De mientras, “Love Wins” se ha convertido en un best-seller inmediato, superando en ventas en EEUU el último libro del Papa Benedicto XVI. Bell se muestra “sorprendido” ante la repercusión todo el tema ha tenido.
    En varias entrevistas posteriores a la publicación, el autor no ha querido hablar sobre las críticas que ha recibido. Más bien explica que ha recibido muchas felicitaciones de lectores que los han considerado “un libro necesario”.Como se puede ver en este debate con Adrian Warnock  (el blogger cristiano más leído en el Reino Unido) en la radio cristiana Premiere, Bell prefiere no dar respuestas a las preguntas que él mismo ha lanzado en el libro. Aún cuando se le pregunta claramente por sus posiciones doctrinales, se define como “un cristiano que se hace preguntas”, y añade que “nadie sabe lo que pasa al otro lado, cuando morimos”.
    Sea como sea, Rob Bell se encuentra en una situación muy particular. Acusado por muchos por tratar de diluir el evangelio para hacerlo aceptable a las grandes masas, parece haber perdido el apoyo de la mayor parte de la comunidad evangélica en Estados Unidos. Los aplausos le han llegado por parte de los sectores más liberales del protestantismo norteamericano y desde los medios de comunicación.  El debate sigue abierto, y la popularidad de Bell hace difícil que la controversia se apague fácilmente.

    Autores: Joel Forster

    © Protestante Digital 2011

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