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Igreja Presbiteriana dos EUA permite oficialmente pastores gays

 

Jack Jenkins

(RNS) Os presbiterianos que apoiam a agenda gay estão preparando os templos neste domingo (10 de julho) para celebrar a aprovação de uma nova política eclesiástica que permite que pastores gays atuem abertamente pela primeira vez na história da denominação.

Pastor presbiteriano gay e seu amente na igreja

Com a nova política da Igreja Presbiteriana dos EUA se tornando oficial neste dia, várias igrejas de tendência esquerdista “marcarão o momento com orações e regozijo” em seus cultos de domingo, de acordo com um comunicado de imprensa divulgado pela organização presbiteriana Light Presbyterians, que defende a agenda gay na denominação.

“A Igreja Presbiteriana está entrando numa nova era de igualdade neste domingo”, disse Michael Adee, diretor executivo da organização. “É um momento histórico. Leva-nos de volta aos padrões de ordenação, onde o foco é a fé e o caráter, não a condição conjugal ou a orientação sexual do pastor”.

A nova política elimina toda linguagem da constituição da denominação que tinha impedido os homossexuais de trabalharem como pastores, presbíteros e diáconos, permitindo que cada presbitério — ou órgão governante regional — decida quais padrões sexuais colocar com relação à ordenação.

A resolução, que havia falhado em diferentes formas em anos recentes, precisou da aprovação da Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana dos EUA e dos presbitérios; 97 dos 173 presbitérios da denominação votaram a favor da aprovação da nova política.

Mas apesar das celebrações deste domingo, a ordenação de pastores gays permanece uma questão controvertida dentro da denominação.

“Ao aprovar essa política, a denominação eliminou de sua constituição todos os padrões de conduta sexual”, disse o Rev. Parker T. Williamson, editor emérito da publicação conservadora The Layman (O Leigo), que ativamente se opôs à mudança. “As Escrituras deixam claro que há padrões relativos à nossa conduta sexual… mas esta denominação decidiu que não existe nenhum padrão”.

Traduzido por: www.juliosevero.com

Fonte: Christian Century

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Por Quê Igrejas Presbiterianas pelo Mundo estão Aceitando Pastores Homossexuais?

 

Postado por Augustus Nicodemus Lopes

Duas denominações presbiterianas acabam de decidir no plenário de suas Assembléias Gerais que homossexuais praticantes podem ser pastores nas igrejas delas.
A primeira foi a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA). Veja a notícia aqui:
Igreja Presbiteriana dos EUA  permite ministros homossexuais
E ontem, foi a vez da Igreja Presbiteriana da Escócia. Veja a notícia aqui:
Church of Scotland votes on gay ministers
Estas resoluções foram tomadas depois de muitos anos de conflitos internos e discussões teológicas. E em ambas as igrejas, o voto passou com uma maioria apertada. Os pastores, presbíteros, diáconos e membros destas denominações que discordam da decisão, e que por muito tempo lutaram para que ela não fosse aprovada, enfrentam agora o dilema de saber qual é a coisa correta a fazer. Com certeza, muitos sairão para outras denominações ou para formar novas igrejas; outros, ainda, permanecerão na esperança de que um dia as coisas mudem.

A pergunta que não quer calar é como igrejas de origem reformada, que um dia aceitaram as confissões de fé históricas e adotaram os lemas da Reforma, especialmente o Sola Scriptura, chegaram a este ponto? Em minha opinião, o que está acontecendo hoje é o resultado lógico e final da conjunção de três fatores: a teologia liberal que foi aceita por estas igrejas, a conseqüente rejeição da autoridade infalível da Bíblia e a adoção dos rumos da sociedade moderna como norma.
O processo pelo qual estas denominações passaram, uma na Europa e outra nos Estados Unidos, é similar. As etapas vencidas são as mesmas. Primeiro, em algum momento de sua história, em meados dos séculos XIX, o método crítico de interpretação da Bíblia passou a ser o método dominante nos seminários e universidades teológicas destas denominações. Boa parte dos pastores formados nestas instituições saíram delas convencidos que a Bíblia contém erros de toda sorte e que reflete, em tudo, o vezo cultural de sua época. Para eles, os relatos bíblicos dos milagres são um reflexo da fé dos judeus e dos primeiros cristãos expresso em linguagem mitológica e lendária (veja aqui um post sobre liberalismo teológico).
Segundo, uma vez que a Bíblia não poderia ser mais considerada como o referencial absoluto em matérias de fé e prática, devido ao seu condicionamento às culturas orientais antigas e patriarcais, estas denominações aos poucos foram adotando as mudanças culturais e a direção da sociedade moderna como referência para suas práticas.
Terceiro, com a erosão da autoridade bíblica e o estabelecimento da cultura moderna como referencial, não tardou para que estas igrejas rejeitassem o ensinamento bíblico de que somente homens cristãos qualificados deveriam exercer a liderança nas igrejas e passaram a ordenar mulheres como pastoras e presbíteras. As passagens bíblicas que impõem restrições ao exercício da autoridade por parte da mulher nas igrejas foram consideradas como sendo a visão patriarcal dos autores bíblicos, e que não cabia mais na sociedade moderna (veja aqui uma matéria deste blog sobre ordenação feminina).
O passo seguinte foi usar o mesmo argumento quanto ao homossexualismo: as passagens bíblicas que tratam as relações homossexuais como desvio do padrão de Deus e, portanto, pecado, foram igualmente rejeitadas como sendo fruto do pensamento retrógrado, machista e preconceituoso dos autores da Bíblia, seguindo a tendência das culturas em que viviam. A igreja cristã moderna, de acordo com este pensamento, vive num novo tempo, onde o homossexualismo é comum e aceito pelas sociedades, inclusive com a aprovação do Estado para a união homossexual e benefícios decorrentes dela.
E o resultado não poderia ser outro. O único obstáculo para que uma igreja que se diz cristã aceite o homossexualismo como uma prática normal é o conceito de que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível única regra de fé e prática para o povo de Deus. Uma vez que esta barreira foi derrubada – e a marreta usada para isto sempre é o método crítico e o liberalismo teológico – não há realmente mais limites que sejam defensáveis. Pois mesmo os argumentos não teológicos, como a não procriação em uniões homossexuais e a anormalidade anatômica e fisiológica da sodomia, acabam se mostrando ineficazes diante do relativismo da cultura moderna. E as igrejas que abandonaram a autoridade infalível da Palavra de Deus acabam capitulando aos argumentos culturais.
Nem todos os que adotam o método crítico são favoráveis ao homossexualismo. E nem todos liberais são a favor da homossexualidade. Mas espero que as decisões destas duas igrejas, que têm em comum a adoção deste método e a aceitação do liberalismo teológico, sirvam como reflexão para os que se sentem encantados com o apelo ao academicismo e intelectualismo da hermenêutica e da teologia liberais.

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Igreja Presbiteriana da Escócia quer ordenar pastores homossexuais e abençoar uniões gays

 

Patrick B. Craine

EDIMBURGO, Escócia, 25 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um pastor da Igreja Presbiteriana da Escócia diz que provavelmente renunciará depois que a denominação deu mais um passo importante para permitir a ordenação de pastores homossexuais ativos e assumidos nesta semana, com indicações de que até analisarão a possibilidade de abençoar uniões de mesmo sexo.

“Estamos nos rendendo à sociedade… É um dia triste para a Escócia”, o Rev. Roddy MacCrae, pastor em Glenelg e Kintail, disse para o jornal Christians Together. “Eu provavelmente serei um dos que estarão deixando a Igreja da Escócia, e durante os próximos meses estarei decidindo isso”.

“Meu problema é que nosso testemunho está enfraquecido. A sociedade sabe que estamos indecisos e que não temos nenhuma voz moral”, acrescentou ele.

A Assembleia Geral, o órgão governante da denominação, instituiu uma moratória de dois anos em 2009 na ordenação de pastores que estão em relacionamentos de mesmo sexo e na discussão pública da questão.

Na segunda-feira, eles votaram 351 a 294 para “considerar mais a eliminação da moratória” e criaram uma comissão teológica que preparará um relatório sobre a questão para a reunião de 2013 da Assembleia Geral.

A comissão teológica também considerará “se os pastores deveriam ter a liberdade de consciência de abençoar parcerias civis e possível liturgia para tais ocasiões”, observa um comunicado à imprensa da Igreja da Escócia, também conhecida como Kirk.

A Assembleia Geral também votou para que pastores homossexuais ordenados antes de maio de 2009 tenham agora autorização para assumir responsabilidades pastorais.

A moratória de 2009 ocorreu depois de uma controvérsia violenta que acabou levando à decisão da Assembleia Geral de aprovar a nomeação do homossexual assumido Scott Rennie como pastor da Igreja Cruz da Rainha em Aberdeen. Rennie havia sido casado por cinco anos e tinha uma filha, mas na época de sua nomeação estava num relacionamento estável com um homem.

O Reverendíssimo David Arnott, moderador da Assembleia Geral, disse que a mudança desta semana “está analisando a possibilidade de inclusão [de homossexuais no pastorado]”, mas que “por enquanto nenhuma decisão foi feita”. Falando acerca dos que estão transtornados com a decisão, ele disse: “Estou ciente de que muitas pessoas estarão sofrendo hoje e a Igreja da Escócia tem um dever pastoral de cuidar dessas pessoas e lhes mostrar amor e compaixão”.

A mudança foi celebrada pelo Stonewall, organização homossexual de pressão política e legal, cuja filial escocesa disse que esperam que a decisão “sinalize o início da Kirk demonstrando compromisso para com a justiça, igualdade e dignidade nessa questão”.

“Embora estejamos aguardando decisões adicionais da Assembleia e detalhes sobre os próximos passos, esperamos que daqui a trinta anos essa mudança seja vista como uma tempestade em copo de água”, disse o diretor Carl Watt.

Entretanto, membros evangélicos e conservadores da Kirk estão protestando. Um relatório recente indicou que cerca de 100 mil membros e 20 por cento dos pastores e presbíteros abandonarão em protesto se a denominação permitir pastores homossexuais.

Nas deliberações, o Rev. Andrew Coghill recebeu altos aplausos quando assemelhou a mudança da Assembleia Geral a uma “granada de mão”, de acordo com o jornal Christian Post. “Estão nos pedindo para tirar o pino da granada. A igreja vai explodir em pedaços”.

No início deste mês, a Igreja Presbiteriana dos EUA formalmente aprovou a ordenação de homossexuais depois de uma batalha que durou décadas. A denominação votou para eliminar a exigência de que pastores devessem permanecer em “fidelidade no pacto do casamento entre um homem e uma mulher, ou castidade em sua vida de solteiro”.