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Com crise, pastores preparam fieis para tempos difíceis nos EUA


Pastores dos Estados Unidos expressaram no Twitter sua frustração à medida que a nação ferveu sob as notícias da queda da história no crédito nesta sexta-feira e a queda de 600 pontos na Média Industrial da Dow Jones na segunda-feira.

O Pastor David Roberts da Igreja Batista Clarks Chapel na Carolina do Norte está preparando de antemão sua congregação para os tempos difíceis. A Igreja irá estar recebendo classes da Financial Peace University de Dave Ramsey uma vez por semana a partir do próximo mês.

A campanha “The Great Recovery” de Ramsey para voltar o país financeiramente “uma família por vez” não parece vir em breve para Roberts.

“Assistindo mercado acelerando a sua queda enquanto Obama discursa…”, tuitou Roberts durante o discurso público do Presidente sobre a queda na segunda-feira. Depois, Roberts tuitou: “é um bom tempo para investir no mercado de ações – comprar na baixa, vendar na alta – certo?”

Enquanto as notícias do rebaixamento do crédito pelo Standard and Poor chegam, o Bispo T.D. Jakes da Potter’s House em Dallas tuitou, “Você pode acreditar que esta disputa política conduziu de acordo como S&P à perda dos EUA de sua posição no crédito?”

Jakes seguiu com outro tweet: “Todo o sistema está fora de controle… Festa e poder sobre o país!” E depois, “Mudando somente a liderança não irá mudar uma disfunção sistêmica tão egoísta que perdeu a sua missão. A América merece melhor!”

O Pastor Rick Warren da Igreja Saddleback ficou visivelmente livre dos tweets no assunto da tendência da dívida da tarde. O “tweet de impostos” de Warren, que incluiu a observação de que “METADE da América NãO paga impostos. Zero”, criou agitação, especialmente entre os liberais.

Outros pastores estão tentando infundir um pouco de humor para a crise através de seus tweets.

“Então, se eu aumentar meu teto da dívida isso vai acabar com minha crise?” perguntou o Pastor Andy Stanley da Igreja North Point Community na Georgia.

“Muito grato que levantamos o teto da dívida, para que a nota do crédito dos EUA não diminua. Isso funcionou bem”, tuitou Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research.

Apesar de não ser um pastor, Ramsey é seguido pesadamente pela comunidade cristã por basear sua assessoria financeira nos princípios bíblicos. Pastores no Twitter encontraram uma das micro-postagens de Ramsey um re-tweet favorito.

“Somente em DC você pode cortar gastos de 1 trilhão durante DEZ anos e levantar o teto da dívida para quase 1 trilhão ESTE ano”, Ramsey tuitou no começo da semana passada.

Alguns pastores foram um pouco mais animadores.

“O amor de Jesus não é como o mercado de ações. Sua graça nunca falha mesmo quando tomamos decisões estúpidas”, tuitou Greg Stier, fundador e presidente da Dare 2 Share Ministries.

Data: 12/8/2011 08:10:00
Fonte: Christian Post

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Pastores segundo o coração de Deus

E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos guiarão com conhecimento e discernimento” Jeremias 3.15
Foto - Pastor com ovelhas

INTRODUÇÃO
1. A vocação para o pastorado é a mais sublime das todas as vocações. John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela porta do ministério. São algemas invisíveis.
2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstâncias diferentes, em idades diferentes para o ministério. Chamou Jeremias no ventre da mãe. Chamou Isaías num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja.
3. O texto em apreço nos fala que Deus é quem dá pastores à igreja. O pastor não é um voluntário, mas um chamado. O seu ministério não é procurado, é recebido. Sua vocação não é terrena, é celestial. Sua motivação não está em vantagens humanas, mas em cumprir o propósito divino.
4. Vejamos algumas lições desse texto:
I. É DEUS QUEM DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15
1. A escolha divina não é fundamentada no mérito, mas na graça
• Jeremias era uma criança quando foi chamado. Ele não sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apóstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na história da igreja.
• Nossa escolha para o serviço e para a salvação não é fundamentada em méritos, mas na graça.

2. É Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz
• Todos os salvos têm dons e ministérios no corpo, mas nem todos são chamados para serem pastores. Não somos nós quem decidimos, mas Deus. Quem é chamado para este sublime mister não poder orgulhar-se, porque nada temos que não tenhamos recebido.
II. DEUS DÁ PASTORES À SUA IGREJA – V. 15
1. Deus não apenas chama, mas especifica a missão

  • O que é um pastor? O que significa pastorear?

a) Pastorear é alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus – Não nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento é a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus é um grave pecado.
b) Pastorear é proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes – Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes não penetrem no meio do rebanho.
c) Pastorear é gostar do cheiro de ovelha – A missão do pastor é apascentar. O pastor é alguém que convive com ovelha. Está perto. Leva para os pastos verdes as famintas, às águas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurança à ovelha, que está insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que põe em risco a vida do rebanho.
III. DEUS DÁ PASTORES SEGUNDO O SEU CORAÇÃO – V. 15
1. Deus dá pastores à igreja segundo o seu coração
a) Qual é o perfil de um pastor segundo o coração de Deus:
1) É um pastor que temconsciência de que Deus o chamou não governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo;
2) É um pastor que cuida da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão.
3) É um pastor que é exemplo vida, piedade para o seu próprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele dá a sua vida pelo rebanho.
4) É um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis.
5) É um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus.
6) É um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.
IV. A EXCELÊNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO – V. 15
1. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento

  • O pastor é um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra.

• Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorários aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar até à exaustão.
• Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondáveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardácio apetitoso, balanceado.
• As cátedras seculares envergonham os púlpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministério com um padrão de excelência.
2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligência
• Inteligência significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria é usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor é como um Pai e também como uma Mãe.

  • O pastor chora com os que choram e festeja com os que estão alegres.

• O pastor é trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele é dócil com as crianças como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmãos e aos mais velhos como a pais.

  • Uma coisa é amar a pregação, outra coisa é amar as pessoas para quem pregamos.


CONCLUSÃO
Que você continue sendo um pastor segundo o coração de Deus, que apascenta o rebanho de Deus com conhecimento e inteligência. Amém!



ORE, CREIA E DIVULGUE !!


GRAÇA E PAZ


Pr SÁVIO

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O DOM DE SEPULTAR IGREJAS

 

nO pastorado exige mais que desejos profundos de santidade e paixão pelas almas perdidas

Por: Augustus Nicodemus Lopes

É um assunto sensível e delicado, mas acho que devo escrever sobre ele. É o caso de pastores que acabam ficando conhecidos, não pelas novas igrejas que abriram, mas pelas igrejas que sepultaram. A mão deles, ao sair das igrejas, quase sempre foi aquela que fechou os olhos do pobre cadáver eclesiástico.

Soube que os colegas de um desses, na gozação, haviam decidido entregar-lhe “a pá de ouro”, quando finalmente se jubilou para alívio de todos… (qué malos!) Os pastores com o ministério do “esvaziamento bíblico” são um problema para suas denominações, que ficam sem saber o que fazer com eles, após terem criado problemas em praticamente todas as igrejas por onde passaram. O pior é quando um pastor desses acaba obtendo algum poder político no âmbito da denominação, o que torna ainda mais difícil achar uma solução.

     E que solução haveria para os pastores que têm um histórico crônico de problemas nas igrejas por onde passaram? Acho que se deve, em primeiro lugar, dar um crédito de bona fide. Será que o problema é realmente o pastor ou os conselhos e igrejas por onde, por azar, andou pastoreando? (há, de fato, conselhos, consistórios ou mesas diretoras conhecidos por trucidarem pastores. Mas, isso é assunto de outro post…).

     Descontado este crédito, fica evidente que tem gente que errou na escolha do ministério pastoral como sua missão no mundo. Talvez esse engano não foi intencional. O zelo e o ardor de servir a Deus e de viver em contato com sua Palavra e a sua obra fazem com que muitos jovens cristãos, cheios de amor ao Senhor, busquem o pastorado como a maneira prática de realizar seus sonhos espirituais. A esses, muito pouco tenho a dizer, senão que podemos ser espirituais, zelosos por Deus, amantes de Sua Palavra e de sua obra em qualquer outro lugar além do púlpito. Há cristãos zelosos e sinceros que sinceramente erraram na vocação. Há também aqueles que viram o pastorado como meio de vida, ou que ficaram fascinados pelo prestígio que o púlpito e o microfone na mão parecem conferir aos que chegam lá. O pastorado exige mais que desejos profundos de santidade e paixão pelas almas perdidas. E obviamente, nunca será eficazmente desempenhado por quem entrou por motivos baixos.

     Não estou dizendo que a prova da genuinidade da vocação é o sucesso numérico, pastorados longos em um único lugar e um histórico de saídas pacíficas de diferentes igrejas. Sei que números não dizem tudo. Nem saídas pacíficas de pastorados longos. Contudo, dizem alguma coisa. O problema se agrava porque em denominações históricas se incentiva o ministério em tempo integral. O pastor, via de regra, só aprendeu a fazer aquilo mesmo: realizar atos pastorais, elaborar uma liturgia, preparar sermões e estudos bíblicos, atender gente no gabinete, visitar os enfermos e necessitados, animar os cultos de domingo, fazer a sociabilidade da igreja, e por ai vai. Se sair do pastorado, não sabe praticamente fazer mais nada. Vai acabar abrindo uma igreja para ele, como muitos fizeram. Para evitar o problema, algumas denominações incentivam pastores bi-vocacionados, isto é, que além do ministério pastoral, tenham uma profissão secular.

     Pastores com o “dom” de fechar igrejas acabam se tornando um problema para todo mundo, especialmente quando eles vêm com um defeito de fábrica: a falta do “mancômetro”, um instrumento extremamente necessário para o ministério pastoral, que avisa quando está na hora de sair. Pastores sem mancômetro não conseguem perceber aquilo que todo mundo fica com receio de dizer-lhe abertamente: que de pastor mesmo, ele tem pouco ou nada. E que a melhor coisa que ele deveria fazer, era pedir para sair, e sair silenciosamente, sem fazer muito barulho.

     Não posso deixar de admirar pastores que após algum tempo de ministério voluntariamente pedem para sair, ao perceber que cometeram um erro ao entrar. Conheci uns três ou quatro que fizeram isso, apesar de só me lembrar do nome de um deles. Tenho certeza que uma atitude dessas por parte de irmãos com o dom de enterrar igrejas agradaria ao Senhor. A ponto dele abrir-lhes portas para ganharem a vida de uma forma realmente digna e decente. Lembro-me da oração de meu sogro, o Rev. Francisco Leonardo, quando era reitor do Seminário Presbiteriano do Norte: “Senhor, manda para o seminário os verdadeiros vocacionados e coloca para fora os que não são”. Se mais diretores de seminários e conselhos de igrejas fizessem esse tipo de oração com mais freqüência, teríamos que entregar menos “pás de ouro” nos concílios.

20-06-16 034

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.