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Cristãos são Presos no Subúrbio de Teerã

 

Por Portas Abertas|

IRã (2º) – Nos últimos dias, ouviram-se relatos sobre a crescente pressão sobre a comunidade cristã em território iraniano. Nesse contexto, as forças de segurança prenderam uma mulher cristã em sua casa, a leste de Teerã, transferindo-a para um local desconhecido.A agência de notícias cristã iraniana Mohabat News relata que no sábado, 30 de julho de 2011, agentes de segurança invadiram a casa de Leila Mohammadi e a vasculharam exaustivamente.

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(Foto: Reuters)

Nos últimos dias, ouviram-se relatos sobre a crescente pressão sobre a comunidade cristã em território iraniano.

Eles recolheram tudo o que a relacionasse com atividades cristãs, incluindo livros cristãos, DVDs, bem como seu computador pessoal. De acordo com testemunhas oculares, Leila foi forçada a entrar no carro da polícia e levada a um lugar desconhecido.

A Mohabat News apurou que, no dia seguinte, a família de Leila foi informada, através de uma ligação telefônica privada, de que ela estava em um centro de detenção chamado “Hor”. Esse centro pertence à força policial iraniana e está localizado perto da praça Hor, em Teerã.

Também foi relatado que outra pessoa, com o nome “Parviz”, foi presa por ter envolvimento nesse caso. A casa dele foi revistada pelos oficiais, que também apreenderam seu computador pessoal.

O homem estava sob custódia policial havia três dias e foi temporariamente liberado, depois de ter assinado uma declaração de renúncia. Aparentemente, ele foi preso por causa do envolvimento de sua esposa com as atividades cristãs que Leila Mohammadi organizava.

O relatório também indica que Leila foi acusada pelas autoridades de segurança de espalhar o cristianismo e evangelizar no país. Leila não tem contato com sua família desde que foi presa. Sua família e parentes estão preocupados com sua situação.

Os últimos relatórios indicam que seu paradeiro é desconhecido desde que ela foi transferida para uma prisão chamada “Evin”.

Fonte: Mohabatnews

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NEPAL : Igrejas sofrem com discriminação e ameaças

     Desafiando a chuva e as ruas alagadas, mais de duas dúzias de pessoas se reuniram em frente à  igreja de Putalisadak, que fica  no coração da capital, Kathmandu, na última quinta-feira, 18, para sua reunião de estudo bíblico, trazendo um sorriso de satisfação ao rosto do pastor Dev Kumar Chetri.
     O sorriso desaparece, porém, quando ele fala sobre os problemas da igreja do Nepal, a segunda mais antiga a enfrentar perseguição. Centenas de outras igrejas espalhadas pelo país têm o mesmo problema.
     “De acordo com as antigas leis, as igrejas não foram autorizadas a se registrar como instituições religiosas”, disse Chari Gahatraj, um pastor protestante. “Em 2006, quando o Parlamento declarou formalmente que o Nepal era uma nação secular, pensamos que tudo iria mudar e que as igrejas seriam reconhecidas como instituições religiosas.”
     Cinco anos mais tarde, no entanto, a discriminação contra os cristãos continua, segundo Gahatraj. “Nem sequer fomos mencionados nas novas políticas e programas que o governo propôs ao Parlamento este ano”, disse ele.
     A igreja de Putalisadak também sofreu uma crise, quando os dois homens que eram coproprietários daquela terra foram ao tribunal para pedir suas partes. O terreno da igreja teve de ser retalhado para se resolver a disputa.
     “Esta é a história mais triste”, disse o pastor Chetri. “Nossa igreja possui registros que dizem que existem cerca de dois milhões de cristãos e quatro mil igrejas no Nepal atualmente. Mas a maioria deles não tem um lugar para realizar os cultos, pois o cristianismo ainda não é reconhecido no Nepal. É como se nós não existíssemos.”
     A estimativa de dados internacionais é de que o número de cristãos no Nepal é inferior aos dados da igreja – 850 mil. Mas a última pesquisa estima um número maior de congregações – 9.780 – do que os dados da igreja de Putalisadak.
     A terceira igreja mais antiga do Nepal, Nepali Isahi Mandali, fundada em 1957, também foi levada ao tribunal por causa de um vizinho ressentido.
     “Quando nossa congregação começou a crescer, em 2006, começamos a construir um grande templo para acomodar todos”, disse o pastor Samuel Karthak. “Mas houve oposição de um vizinho, que foi ao tribunal reclamar."
     "Sentiríamos mais confiança se fôssemos considerados instituições religiosas. No entanto, ainda somos considerados cidadãos de segunda classe e nossas igrejas, lugares que convertem pessoas. Nós ainda não temos uma voz ativa.”

Data: 23/8/2011 08:38:00
Fonte: Portas Abertas

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Policiais Vietnamitas Agridem Cristãos Durante Culto

 

Por Portas Abertas|

VIETNã (18º) – Um ataque contra a minoria cristã que vive no planalto central do Vietnã deixou 16 homens e mulheres gravemente feridos e um homem ainda foi preso, de acordo com a Internacional Christian Concern.

Em 7 de julho, as forças de segurança vietnamitas e a polícia interromperam um culto na aldeia de Buon Krel Krot, batendo nos participantes. Os agentes das forças de segurança ainda disseram que se eles continuassem indo às reuniões, seriam presos.

Doze homens e quatro mulheres foram tão violentamente espancados que ficaram quase todos inconscientes.

A polícia bateu em Jung com bastões até que ele desmaiou e perdeu a consciência. Jung foi posteriormente levado pela polícia e ficou sob custódia das autoridades. Outros moradores foram espancados com bastões, armas de fogo e galhos de árvore. A vítima mais jovem tinha apenas 13 anos de idade.

O Vietnã tem mantido há muito tempo uma política de assédio, perseguição, tortura e prisão contra os cristãos que não são membros de igrejas afiliadas ao governo.

“O governo vietnamita tem como alvo principal os montagnards (etnia do país), simplesmente porque eles são membros de igrejas cristãs; e o governo tem uma política muito antiga de eliminar as igrejas cristãs que são independentes do governo”, disse Scott Johnson, da Fundação Montagnard.

Desde 2011, mais de 350 montagnards foram presos e condenados à prisão por ter sido considerados “subversivos” pelo regime vietnamita.

“Estamos apelando ao governo vietnamita que cesse essa política sistemática de violência e perseguição contra os cristãos, especialmente os montagnards”, disse Kris Elliot, gerente regional da ICC para o sudeste da ásia.

Fonte: Worthy Christian News