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Marta Suplicy negocia PLC 122 com Marcelo Crivella, “representante”(???) dos evangélicos

 

Julio Severo

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) se encontrou com o senador Marcelo Crivella (PR-RJ), no dia 31 de maio. Toni Reis, presidente da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) também participou do encontro.
A senadora declarou à imprensa que o novo texto do PLC 122 vai apenas “punir aqueles que induzirem a violência”, e disse também que o novo projeto “agradou o Toni Reis e o senador Crivella, que queria a proteção aos pastores e à liberdade de expressão”.

Crivella: o Evangelho é a cartilha mais comunista que existe

 

No que se refere a negociações com esquerdistas, Crivella se sente em casa. Em 2007 ele declarou que “o Evangelho é a cartilha mais comunista que existe”.

Marta Suplicy negou que se trate de um “novo projeto” e que são apenas “alterações” no texto original. “Eu pedi ao Crivella que, em homenagem à ex-deputada Iara Bernardi, que é autora do projeto original, e à ex-senadora Fátima Cleide, que ficou cinco anos aqui no Senado, que mantivéssemos o projeto original com todos os adendos, tirando algumas coisas que estavam previstas anteriormente”, declarou Suplicy.
A senadora revelou que o novo texto pretende aumentar as penas para crimes como homicídio e formação de quadrilha, quando a vítima for homossexual.

E quando os autores dos crimes forem homossexuais que matam e formam quadrilhas de prostituição e drogas? Suplicy não se pronunciou.

Com informações do site homossexual A Capa.

Fonte: www.juliosevero.com

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Grande Protesto contra o PLC 122 será amanhã em frente ao Congresso Nacional às 15 horas

Amanhã 01/06/11, às 15 horas, na frente do Congresso Nacional  acontecerá o Grande Protesto religioso em prol da família e contra o PLC 122, as Igrejas evangélicas estão trazendo Grandes Caravanas de todo o país e todas as Igrejas de Brasília se mobilizaram para estarem presentes ao evento.

O texto do projeto de lei fere a liberdade religiosa e de expressão, direitos garantidos pela Constituição brasileira, expressas no artigo 5º, incisos 4, 6, 8 e 9. “Essa é uma lei vergonhosa, que finge proteger a prática homossexual, porém, sua intenção real é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Com essa lei querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão”, afirma o pastor Silas Malafaia, que convida os brasilienses para participarem desse manifesto.

Pr. Ângelo Medrado

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Os homófobos, os evangelicófobos e a PLC 122


Muita gente tem usado o termo “homofóbico” para se referir à pessoa que odeia os homossexuais — opondo-se a eles de maneira irascível, raivosa, truculenta, violenta, etc. — ou se opõe à homossexualidade de maneira ofensiva, zombeteira, etc.Penso que o termo mais apropriado seria “homófobo”: “que ou aquele que demonstra ter homofobia” (Houaiss).
O termo “evangelicófobo” não consta dos dicionários. Eu o propus ontem, no Twitter e no Facebook, para mostrar a incoerência do PLC 122, projeto de lei que pretende criminalizar a opinião dos que apenas são contrários à prática homossexual, como, por exemplo, os evangélicos, que sempre pregaram contra a homossexualidade, visto que apresentar o Evangelho aos pecadores significa mostrar o amor e o juízo de Deus. E, na Bíblia, um dos pecados que o Senhor condena é a homossexualidade (Lv 18; Rm 1; 1 Co 6, etc.).
Diante do exposto, se o simples fato de eu discordar dos homossexuais torna-me homófobo (inimigo figadal dos homossexuais), o simples fato de eles discordarem de mim também os torna evangelicófobos (inimigos figadais dos evangélicos). E não é isso que temos visto atualmente? Os defensores do homossexualismo pedem a aprovação do PLC 122, mas eles mesmos portam-se de maneira irascível, truculenta, em relação aos evangélicos.
Ontem, o STF reconheceu a legitimidade da união de pessoas do mesmo sexo. É evidente que tal decisão não foi tomada com base na Bíblia, visto que esta prescreve que o casal deve ser formado por homem e mulher (Mt 19.4). E, segundo o meu amigo e pastor Euder Faber, presidente da VINACC (Visão Nacional para Consciência Cristã), a decisão não foi tomada com base “na Constituição, pois a mesma é explícita em afirmar o conceito de família, composto por um homem e uma mulher […], o que os ministros do Supremo fizeram foi desconstruir o texto, extraindo deles toda a objetividade. Enfim, rasgaram a Constituição”.
Como cristãos, é evidente que devemos respeitar as pessoas homossexuais que vivem juntas. O que não podemos — sob pena de desobedecer à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra — é concordar com esse tipo de união, a qual, biblicamente, constitui um pecado. Enão é porque a justiça reconheceu tal união que vamos incentivá-la ou considerá-la não-pecaminosa, à luz da Bíblia.
Vendo um pouco mais além, e pensando na possibilidade da aprovação do PLC 122, seria um abuso obrigar os ministros evangélicos contrários à prática homossexual a fazerem casamentos de homossexuais. Isso é uma violação do direito constitucional. Se os homossexuais querem casar e constituir “família”, respeitamos o seu direito. Mas que procurem aqueles que estão de acordo com a sua ideologia.
Nenhum padre gostaria, por exemplo, que um casal evangélico o obrigasse a celebrar o seu casamento. Na igreja da maioria, sabemos, só podem casar as pessoas que seguem os seus dogmas. Por que os pastores seriam obrigados a casar pessoas que não estão de acordo com a doutrina evangélica, no caso dos que mantêm relações homossexuais?
Por que os evangélicos não aceitam o PLC 122? Porque ele é uma tentativa de nos obrigar a concordar “na marra” com o homossexualismo. E isso é um absurdo!Temos o direito constitucional da livre expressão da opinião, o que não caracteriza homofobia, a menos que usemos de ofensa, ameaça, violência, etc. A pregação contrária ao que a Bíblia chama de pecado não é discriminar pessoas, ser homófobo ou adotar postura homofóbica.
A Bíblia — isto é, Deus — condena a prática homossexual. Mas a Bíblia (Deus) também mostra que o homem tem livre-vontade para escolher entre o bem e o mal (Dt 30.19; Mt 7.13,14). E os cristãos devem respeitar as escolhas das pessoas. Entretanto, ninguém pode nos obrigar a concordar com as escolhas das pessoas. Ter opinião contrária faz parte do processo democrático. Ou não?
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi