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“Em nome de Deus: não recebi dinheiro de bandido”, diz Malafaia

Crivella e Magno Malta saem em defesa do líder da ADVEC

 

 

“Em nome de Deus: não recebi dinheiro de bandido”, diz Malafaia“Em nome de Deus: não recebi dinheiro de bandido”

A Operação Timóteo, deflagrada nesta sexta-feira (16) pela Polícia Federal recebeu esse nome como menção direta ao texto bíblico de 1 Timóteo 1:10: “pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé”. Seu principal personagem acabou sendo o pastor Silas Malafaia.

A acusação contra ele é que o líder religioso teria emprestado as contas bancárias de sua instituição para ajudar a ocultar dinheiro de um esquema de corrupção envolvendo royalties advindos de exploração mineral

O pastor se apresentou na sede da Polícia Federal em São Paulo, durante a tarde e prestou depoimento por cerca de uma hora e meia. Ele declarou à imprensa presente no local: “Eu sei separar o que é para mim e o que é para a minha entidade. Eu orei por esse cara [o doador] em 2011, eu oro por muita gente. Eu recebo muitas ofertas, não é só dele não. E declaro no imposto de renda.”

Na saída, voltou a ressaltar que não é “laranja de bandido” e não sabe nada sobre mineração. Deixou claro ainda que irá devolver o dinheiro, caso seja comprovada a origem ilícita e a Justiça determinar assim.

Explicando que “Isso é uma safadeza, é uma molecagem. Estou desafiando a provar que eu estou envolvido com esses canalhas. Meta eles na cadeia. Sou a favor da Lava Jato, sou a favor de uma Justiça forte, mas não para isso”.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o pastor Silas enfatizou que ele vem se posicionando contra o sistema judiciário brasileiro.

Crivella e Magno Malta

Ao longo do dia, várias personalidades declararam seu apoio a Malafaia, dizendo acreditar na sua inocência e que ele foi envolvido na situação.

O senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), que no passado teve problemas pessoais com o pastor Malafaia, mas ultimamente tinha nele um aliado político, divulgou um vídeo sobre a prisão, onde afirma que “A Polícia cometeu uma injustiça contra um homem de bem que foi vítima de bandidos… Ele é inocente”. Acrescentou que o episódio é mais uma demonstração de preconceito contra os evangélicos.

O senador Magno Malta (PR/ES) também gravou um depoimento, postado nas redes sociais. Disse que a postura de Malafaia mostra que o pastor é inocente. Lembrando que conhece bem o pastor e que estranha o fato de o advogado preso acaba não sendo mencionado. Finalizou dizendo ter certeza que “no final, tudo isso será esclarecido”.

Entenda o esquema

Quem doou o dinheiro a Malafaia foi o advogado Jader Alberto Pazinato, membro da igreja Embaixada do Reino de Deus, em Balneário Camboriú, SC. O líder da igreja, Michel Abud, diz que conhece bem Pazinato e sua família há mais de 15 anos.

A sede da Embaixada foi alvo de busca e apreensão na manhã desta sexta pela PF. O objetivo era investigar depósitos na conta da igreja feitos por Pazinato.  A Operação Timóteo tem provas que escritórios de advocacia fechavam contratos fraudulentos com as prefeituras para o pagamento de royalties de mineração.

O grupo criminoso ficava com 20% do dinheiro arrecadado. O escritório de advocacia Jader Alberto Pazinato Advogados pagou ao esquema cerca de R$ 61 milhões. Ele e mais 15 pessoas foram presas em 11 estados e no Distrito Federal.

A investigação mostra que o esquema funcionava há pelo menos oito anos, tendo desviado R$ 66 milhões. Com informações obtidas no site Gospel Prime.

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Silas Malafaia explica acusações: “não sou ladrão”

Pastor acusa PF e Justiça de quererem jogar sua reputação “na lama”

 

 

Silas Malafaia explica acusações: “não sou ladrão”Silas Malafaia explica acusações: “não sou ladrão

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foi alvo de condução coercitiva da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (11). A operação “Timóteo” investiga um esquema de corrupção envolvendo royalties advindos de exploração mineral.

A PF esteve em sua residência, no Rio de Janeiro, mas ele estava em São Paulo, onde inaugurou uma igreja recentemente. Por isso, anunciou que irá se apresentar para esclarecer a situação. O pastor divulgou um áudio na internet e em breve publicará um vídeo.

Malafaia alega inocência. Seu nome apareceu nas investigações após ter recebido dinheiro advindo do principal escritório de advocacia participante do esquema.

O líder do Vitória em Cristo conta que recebeu em seu escritório a visita de um membro da igreja do pastor Michael Aboud da Igreja Embaixada do Reino de Deus, em Balneário Camboriú, SC. Este homem, não identificado por ele, levou como oferta um cheque de cem mil reais.

O dinheiro foi declarado à Receita Federal, garante Malafaia. Esse cheque agora é usado contra ele pela Justiça.

“Quer dizer agora que tenho que responder se membros de igreja são bandidos? Isso é um show pirotécnico para tentar me desmoralizar na opinião pública. Estão jogando a minha reputação na lama”, reclama ele no áudio.

O pastor reclama que não foi convocado para depor, pois prestaria todas as explicações. “Eu não sou ladrão e não estou envolvido em corrupção. Recebi uma oferta declarada e só”, encerra.Com informações do  Gospel Prime

Assista:

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Grupo de muçulmanos ligados ao Estado Islâmico é encontrado pela Polícia Federal no Brasil

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 9 de setembro de 2015

Grupo de muçulmanos ligados ao Estado Islâmico é encontrado pela Polícia Federal no BrasilUma operação da Polícia Federal terminou com a prisão de três integrantes de um grupo associado ao Estado Islâmico. Os libaneses Firas, Fadi e Toufic Allameddin, todos irmãos, foram detidos em São Paulo (SP).

Os três integravam uma quadrilha de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos, além de usarem nomes falsos. A PF confirmou que eles são considerados suspeitos de seguirem o Estado Islâmico.

Os irmãos Allameddin mantinham negócios com o egípcio Hesham Eltrabily, de quem Firas foi sócio em uma loja de roupas chamada Nuclear Jeans, segundo informações da revista Época.

Hesham Eltrabily está radicado no Brasil desde 2002, quando fugiu do Egito. Em seu país natal, ele é acusado de ter participado de um atentado terrorista em 1997, que tirou a vida de 62 pessoas.

Quando as autoridades egípcias souberam de seu paradeiro, solicitaram a extradição, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido alegando que não existiam provas suficientes de sua participação no atentado.

A PF aponta que a quadrilha dos Allameddin e Eltrabily movimentou cerca de R$ 50 milhões em suas atividades ilícitas. Parte desse valor foi enviado ao Líbano através de uma corretora e uma casa de câmbio clandestina.

A operação que resultou na prisão dos irmãos Allameddin, chamada de Mendaz, foi acompanhada pela Embaixada dos Estados Unidos e por investigadores do FBI. No local onde os libaneses foram presos, a PF precisou arrombar 14 cadeados que estavam no portão de ferro. Os policiais compararam o local a um bunker, pois tinha cercas de arame farpado e câmeras em todas as partes.

Nas redes sociais, pessoas ligadas à quadrilha faziam publicações com apologia ao Estado Islâmico. Um texto publicado por um irmão de Firas Allameddin pregava a perpetuação do grupo terrorista: “Morra de inveja! O Estado Islâmico vai ficar para sempre e vai se espalhar”. Em outro perfil, a foto do usuário era de um crime cometido pelos extremistas, com corpos carbonizados.

Essa operação que prendeu os suspeitos de integrarem o Estado Islâmico foi montada quando surgiu a suspeita, no começo de 2015, de que os terroristas estavam se organizando para recrutar pessoas e perpetrar um atentado no Brasil. Desde então, a PF vinha monitorando as atividades do grupo. Como as investigações correm sob sigilo, não há maiores informações sobre o grau de relacionamento desses estrangeiros com os extremistas.

Postagens de Allameddin com apologia ao Estado Islâmico