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Bancada evangélica entra com representação contra Haddad sobre programa de distribuição de preservativos

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

Deputados da frente parlamentar evangélica questionaram junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) a conduta do ministro da educação, Fernando Haddad que deveria responder um requerimento com questionamentos relacionados à distribuição de preservativos para adolescentes.

  • Deputado João Campos, presidente da Bancada evangélica

    Foto: Site deputado Marcos Feliciano

A representação foi apresentada pelos deputados João Campos (PSDB-GO), presidente da frente parlamentar evangélica, e Paulo Freire (PR-SP). Eles alegaram que o fato de Haddad não responder o requerimento de informação da Câmara dos Deputados configura crime de responsabilidade.

O requerimento não respondido, que foi recebido pelo ministro em 14 de setembro, incluía questionamentos sobre um programa do ministério que previa a distribuição de preservativos para adolescentes nas escolas públicas e privadas de todo o País, segundo a agência Brasil.

Além de pedir informações sobre o preço unitário dos preservativos e a idade das crianças que seriam incluídas no programa, os deputados solicitaram a cópia do contrato de licitação das máquinas nas quais os estudantes poderiam retirar gratuitamente os preservativos.

Outras dúvidas apontadas no requerimento foram sobre a faixa etária dos alunos que terão acesso à máquina, se haverá consulta aos pais e qual o objetivo do governo com o programa.

Segundo o deputado João Campos, (PSDB-GO), a iniciativa não tem caráter eleitoral.

“Nossa iniciativa não tem esse objetivo eleitoral, mas é provável que algum adversário dele na campanha em São Paulo possa exigir essas explicações porque parece que ele sempre está escondendo informações sobre estes assuntos. No outro caso nós tivemos até de apelar diretamente à presidente Dilma Rousseff”, disse o tucano.

O ministro Haddad é pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo. O procurador-geral da República Roberto Gurgel decidirá agora se inicia um processo contra o ministro.

Não é a primeira vez que o ministro Haddad tem conflitos com a bancada evangélica. No ano passado, houve um embate quando o ministério preparava um material de combate à homofobia para ser distribuído nas escolas do País.

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Evangélicos Propõem Mudanças em Campanha Sobre Camisinha no Carnaval

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

Parlamentares evangélicos e católicos, propõem modificações no teor das mensagens das campanhas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST) do Ministério da Saúde. Eles reivindicam que as campanhas promovam a abstinência e a importância da procriação para a formação familiar.

  • camisinha

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    (Foto: Ministério da Saúde)

    Parlamentares evangélicos e católicos, propõem modificações no teor das mensagens das campanhas de prevenção do Ministério da Saúde.

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"Neste Carnaval, não transe. Se preserve para o casamento, porque família é bom" foi um dos slogans sugeridos pelos evangélicos ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião da Frente Parlamentar da Família, na noite desta quarta-feira.

Os religiosos estavam descontentes que os lemas das campanhas que pregavam no carnaval as relações sexuais seguras com o uso da camisinha, como forma de prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

As duas mensagens do ministério para o Carnaval, – "Sem camisinha, não dá" e "Seja qual for a fantasia, use sempre a camisinha" – desagradaram aos religiosos.

O ministro já admitiu que pode fazer uma campanha direcionada para os religiosos, porém, não falou em mudar o tom das atuais campanhas de carnaval, de acordo com O Globo.

Uma reunião entre parlamentares evangélicos e o ministro Alexandre Padilha foi organizada pelo senador evangélico Magno Malta.

“Segundo Malta, o ministro foi extremamente receptivo e nos prometeu elaborar uma cartilha com as nossas mensagens. E não aquelas do Temporão (ministro da Saúde no governo Lula), que estimulavam relação homossexual e até distribuíam cachimbo para viciados”, disse.

No encontro, o ministro citou a Bíblia e falou da relação entre religião, família e vida saudável. “Somos todos irmãos. O governo tem que ouvir todos os setores organizados da sociedade em busca de bem-estar para a população. Aids, drogas e alcoolismo são exemplos de doenças que precisamos combater com a ajuda da família”, disse Padilha no encontro.

A deputada evangélica Benedita da Silva (PT-RJ) participou do encontro e afirmou que outros assuntos foram tratados, como combate à dengue e gravidez precoce.

Uma outra reivindicação encaminhada ao ministro foi a criação da Secretaria da Família, para, entre outras atribuições, lidar com jovens viciados em drogas.