Vídeo em que Lula diz que aprova impeachment viraliza: “Peço a Deus que o povo não esqueça a lição”

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 6 de agosto de 2015
Vídeo em que Lula diz que aprova impeachment viraliza: “Peço a Deus que o povo não esqueça a lição”

Um vídeo do ex-presidente Lula falando sobre a legitimidade do processo de impeachment está circulando nas redes sociais e gerado comparações entre a postura atual do petista e a exibida décadas atrás.A fala de Lula sobre o impeachment foi gravada em 1996 durante entrevista ao extinto Programa Livre, que era apresentado por Serginho Groisman no SBT. À época, ele havia sido um dos favoráveis ao impedimento de Fernando Collor.

Questionado por uma jovem da plateia sobre qual sentimento ele tinha por ter visto o adversário de 1989 ser removido do poder, Lula disse que estava satisfeito: “O que foi gratificante pra mim foi saber que aquilo que nós tínhamos denunciado durante a campanha foi provado três anos depois. Tudo aquilo que aconteceu nós denunciávamos durante a campanha. Não apenas nós, mas uma parte da imprensa denunciava, intelectuais, artistas denunciavam. Todo mundo sabia, porque o passado político do Collor era tenebroso. Agora, foi uma pena que precisou três anos para provar”, disse Lula na ocasião.

Mais adiante, Lula reforça sua crença de que o impeachment é uma ferramenta que deve ser usada pelo povo toda vez que um governante não aja de acordo com as leis: “Foi uma coisa importante. O povo brasileiro, pela primeira vez, deu a demonstração de que é possível, o mesmo povo que elege um político, destituir esse político. Eu peço a Deus que nunca mais o povo brasileiro esqueça essa lição”, afirmou.

As declarações de Lula hoje são resgatadas e repercutidas com certo tom de ironia, uma vez que agora, sua sucessora e companheira de partido é alvo do mesmo anseio popular que tirou Collor do poder.

httpv://www.youtube.com/watch?v=L-k0dzeDWvo

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Eduardo Cunha anuncia que pedido de impeachment de Dilma será avaliado em 30 dias

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 17 de julho de 2015

Eduardo Cunha anuncia que pedido de impeachment de Dilma será avaliado em 30 diasO deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e integrante da bancada evangélica, afirmou que vai receber “nos próximos 30 dias” um parecer jurídico sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Cunha, que foi mencionado em um depoimento do lobista Julio Camargo à Polícia Federal na Operação Lava-Jato, afirmou que o pedido de impeachment que será analisado agora foi feito pelo Movimento Brasil Livre, segundo informações do Correio Braziliense.

O parlamentar destacou que outros “três ou quatro” pedidos semelhantes de outras entidades já foram rejeitados após o parecer da equipe jurídica da Câmara, mas que agora há um novo componente à disposição, já que o Tribunal de Contas da União (TCU) deverá rejeitar o exercício fiscal do governo em 2014, por causa de “pedaladas”, nome dado às manobras fraudulentas das dívidas.

A afirmação de Cunha sobre o impeachment acontece num momento que o parlamentar confirmou que irá romper sua aliança pessoal com o governo, após ser acusado por Julio Camargo de receber propina de R$ 5 milhões do esquema na Petrobrás, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Até então, apesar da postura independente à frente da Câmara, Cunha seguia a orientação política de seu partido, que possui aliança de longa data com o PT.

A jornalista Rachel Sheherazade, comentarista da rádio Jovem Pan, afirmou nesta sexta-feira, 17 de julho, que “o que Camargo fala não se escreve”, pois ele já fez “afirmações em outros depoimentos, que posteriormente desmentiu”, e que sua repentina lembrança da propina a Cunha pode ser uma “cortina de fumaça” a favor do PT e do governo.

Sheherazade lembrou ainda que a afirmação de Camargo contra Cunha acontece no momento em que Lula se tornou alvo de uma investigação por tráfico de influência.

O cenário político agora coloca Cunha com liberdade para assumir sua posição de adversário de Dilma, uma vez que, conforme destacado por Sheherazade, o presidente da Câmara acredita que o depoimento de Camargo teria sido influenciado pelo PT, para que a pressão sobre Dilma fosse aliviada.

“Após a divulgação da delação de Camargo, Cunha encontrou-se com o vice-presidente da República, Michel Temer, comandante do PMDB, para tratar do assunto. O rompimento [com o governo] foi revelado pelo site da revista Época na noite de quinta. Cunha confirma a informação. O movimento já era esperado por aliados e opositores do presidente da Câmara. Um deputado do DEM avalia que o governo terá neste segundo semestre o seu pior momento, pois Dilma será o principal alvo de Cunha. Para o parlamentar, o peemedebista não mais evitará a abertura de processo de impeachment contra a petista. Para um peemedebista, Cunha teria mesmo que deixar de ser ‘camaleão’, ora governista, ora oposicionista, para assumir de fato seu papel de adversário da presidente Dilma Rousseff. Dentro do PMDB, Eduardo Cunha é a principal voz favorável ao rompimento com o PT”, informou o jornalista Daniel Carvalho, no site do Estadão.

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Feliciano critica tentativa do governo de “descriminalizar a pedofilia” e alerta para “destruição da família”

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br- em 14 de julho de 2015
Feliciano critica tentativa do governo de “descriminalizar a pedofilia” e alerta para “destruição da família”O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) comentou a iniciativa do governo federal de relativizar a pedofilia, através do programa Humaniza Redes, e afirmou que a ideia do PT e dos partidos comunistas brasileiros é “descriminalizar” a pedofilia.

Em uma publicação em sua página no Facebook, Feliciano comentou a iniciativa da administração Dilma Rousseff(PT), que compartilhou um trecho da Cartilha Educativa de Campanha de Prevenção à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, em que a pedofilia é suavizada com afirmações de que as relações sexuais entre adultos e menores de idade nem sempre são criminosas.

“Ora, essa informação, ao ser captada por crianças e adolescentes, a grande massa consumidora das mídias sociais, causa um evidente conflito de conceitos. A publicação traz um jogo de palavras macabro e uma estratégia de destruição da família, pois a propaganda faz presumir que há adultos, homens e mulheres, que se relacionar com uma criança sem que pratiquem o crime de abuso pois, uma vez que sejam considerados pedófilos, isso deixará de ser crime e será considerado uma doença. E, ao doente, segundo a propaganda governamental, não deve ser estendido o rigor do tratamento ao criminoso”, repudiou o pastor.

Feliciano foi além e disse que “de forma perversa, o governo tenta promover o pedófilo que, em qualquer análise, é autor de um crime hediondo, transformando-o em um ‘pobre doente’ que merece carinho e compreensão”.