Quem tem medo de Donald Trump?

Aquele tom irônico, agressivo seria do marketing eleitoral que adotou, porque encontrava resistência até em seu partido.

por Robson Rodovalho

Quem tem medo de Donald Trump?Quem tem medo de Donald Trump?
As pesquisas anunciavam, como resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos, a vitória da candidata democrata, Hillary Clinton – ainda que com uma dianteira apertada. Mas aí, num acontecimento mais do que surpreendente, o empresário Donald Trump virou o jogo.
Ninguém acreditava, a começar da mídia, que investiu na liderança democrata e turbinou o noticiário com pesquisas que mostravam, na verdade, um eleitorado indeciso.

Apostou-se que o noticiário criaria uma onda com força suficiente para Hillary Clinton deixar Trump definitivamente para trás e surfar até chegar à Casa Branca.

Duplo engano.

A sociedade está muito mais consciente, quer mostrar que tem vontade própria e exercer seu direto de escolha, ainda que isso signifique correr riscos. Há claros sinais de que formadores de opinião, mídia de massa, pesquisas, ainda que apontem na mesma direção, não são mais capazes de conduzir o povo a um “efeito manada”.

Não.

Em silêncio, sem menção em pesquisas, sem manifestações públicas, as sociedades têm mostrado sua força e capacidade para fazer e fazer valer suas escolhas.

Trump é, sim, uma guinada à direita em política e questões sociais. Isso significa, para nós, cristãos, um olhar mais respeitoso para valores fundamentais, como família, vida, fraternidade.

Os relatos que temos, vindos de nossos amigos de ministérios parceiros dos Estados Unidos, indicam que o mundo conheceu o candidato, mas não o verdadeiro Donald Trump, empresário, cidadão, homem. Aquele tom irônico, agressivo seria do marketing eleitoral que adotou, porque encontrava resistência até em seu partido.

Cristão de uma linha mais liberal, empresário experiente e bem-sucedido, o presidente eleito, pelo que dizem nossos amigos americanos, é conciliador, um homem de diálogo.

Foi exatamente esse homem que se revelou no primeiro discurso que o candidato fez quando anunciada sua vitória.

Então, quem e por que tem medo de Donald Trump? Com informações do Gospel Prime

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Bachmann fala acerca de perspectivas seculares sobre políticos cheios do Espírito Santo

 

Marcus Yoars

Na parte dois desta entrevista exclusiva para Marcus Yoars, editor da revista Charisma, a candidata à presidência dos Estados Unidos e antiga leitora da Charisma Michele Bachmann fala como ela ouve Deus, fala sobre o Estado e a igreja nos Estados Unidos e mais. A parte 1, onde a congressista abriu o coração sobre sua fé e raízes carismáticas,está aqui.

Charisma: Raramente temos a oportunidade de fazer tal pergunta a um candidato: Como você diria que ouve Deus?

Michele Bachmann, candidata à presidência dos Estados Unidos

Bachmann: Sou uma mulher que acredita profundamente no poder da oração. E toda oração é comunicação com o Senhor. É derramar e expressar nosso coração, nossa alma, ao Senhor e então escutar ao que o Senhor quer falar conosco. Tenho visto que Deus tem sido muito fiel em minha vida e sou agradecida por isso. É por isso que penso que a oração é fundamental, pois é desse jeito que permanecemos em comunicação com o Senhor.

Charisma: O que Deus está lhe dizendo nesta temporada da vida?

Bachmann: Olha só, fidelidade. Quando entrei no Congresso a única coisa que eu precisava fazer era não só me humilhar, mas permanecer num contínuo estado de confissão de pecados diante do Senhor. Por isso, diariamente confesso meus pecados diante do Senhor. Além disso, tento com todas as forças me manter distante do pecado. E com a ajuda dEle, esse é o único jeito que dá para se fazer. O poder dEle e o braço direito dEle são suficientes para me manter, sustentar e segurar no caminho que Ele escolheu.

Charisma: Você acha que a igreja está perdendo terreno nos Estados Unidos?

Bachmann: Penso que o Senhor tem sido fiel a nós como nação, mas Ele é também fiel a nós como indivíduos. O governador Bradford escreveu em seu Diário da Colônia de Plymouth que o que trouxe os peregrinos aos Estados Unidos foi levar o Evangelho às pessoas que não conheciam Jesus Cristo. Podemos ser extremamente gratos que as pessoas que queriam no início fundar esta nação o fizeram com o propósito de levar o Evangelho a esta nação. O versículo da minha vida é 2 Coríntios 3:17: “Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” Esse para mim é um princípio dos Estados Unidos. Temos conhecido a liberdade como nenhuma outra nação, pois penso que o Evangelho de Jesus Cristo tem tido liberdade de ser proclamado aqui.

Charisma: Você chega a se sentir sobrecarregada com seu chamado?

Bachmann: Quase qualquer desafio na vida pode sobrecarregar. E acho que provavelmente a coisa mais intelectualmente exigente que já fiz foi ser uma mãe cuidando de filhos em casa. Penso que não há nada mais poderoso nem eterno do que o papel de ser mãe. Nossos cinco filhos biológicos conhecem o Senhor. Até onde meu marido e eu sabemos, não há maior legado que já teremos do que criar nossos filhos para conhecer o Senhor e andar de acordo com os caminhos dEle.

Charisma: Por que você acha que os que são cheios do Espírito Santo, em particular, são vistos como extremistas na esfera política?

Bachmann: Acho que as pessoas precisam ter liberdade de expressar sua fé e adorar o Senhor livremente e do jeito que quiserem. O que vi é que quando um cristão se torna cheio do Espírito Santo, eles são pessoas que genuinamente acreditam que Deus é quem Ele afirma que é, e que elas acreditam que a Palavra de Deus é infalível. Isso é provavelmente assustador para um mundo descrente — ver pessoas que acreditam no Deus do universo. Saber que servimos um Deus todo-poderoso, não mais tememos os homens. Tememos Deus mais do que tememos os homens. E isso é de uma perspectiva positiva, pois sabemos que a eternidade é tão real quanto este mundo. É importante para nós crermos num Deus fiel e todo-poderoso.

Charisma: O que você diria para as mães que escolheram permanecer no lar, para as pessoas no mercado de trabalho ou para os estudantes que querem fazer uma diferença em seu mundo?

Bachmann: Olha, eu penso que é ser fiel onde quer que estejamos. Quando somos fiéis no pouco, então o Senhor nos confia com mais. Eu firmemente creio que jamais deveríamos desprezar os inícios pequenos. Deus de forma brilhante designa desafios. Ele os embrulha com papel de presente porque é durante esses momentos que nosso caráter é forjado. Passo por dias muito difíceis, mas Ele já tirou muitos desertos de minha vida. E penso que precisamos abraçar esta ideia: de nos deixarmos ser continuamente usados pelo Senhor para sermos fiéis nessas ocasiões. Davi era um rapazinho que trabalhava como pastor de ovelhas. Ele era o menos importante de sua família. Mas Deus usou Davi e no final o ungiu para ser o maior rei da história de Israel, porque ele foi fiel. Se formos fiéis, há algo muito mais além que o Senhor tem para nós porque temos de ver a alegria da jornada. Jesus Cristo morreu por todos os homens. Ele se tornou pecado de modo que não tivéssemos de conhecer o pecado. Nós nunca veríamos a morte. Por isso, quando recebemos a justiça dEle e a vestimos como manto, é isso o que nos permite entrar na eternidade e no céu.

Tradução: www.juliosevero.com

Fonte: Revista Charisma