O que nos espera no próximo ano é realmente terrível. Nenhum ano nos trará tantas desgraças e cataclismos, quantos os que são esperados em 2014. Uma epidemia de uma mutação do vírus da gripe aviária, mais perigoso e mortífero que nunca, irá ceifar um quarto de toda a população do planeta. Uma nova vaga de uma duríssima crise econômica irá alastrar a todo o mundo com consequências irreversíveis. Calamidades naturais irão varrer algumas das mais belas cidades da face da Terra. Mas isso será só o princípio.
Estes são os prognósticos que neste momento pululam na Internet e nos meios de comunicação social. “Videntes” e “adivinhos” competem uns com os outros na apresentação das suas versões do futuro mais imediato. Quanto mais terrível, tanto melhor.
Um dos “acontecimentos” mais esperados do próximo ano será o princípio da Terceira Guerra Mundial. Ela irá, alegadamente, começar por um grande conflito militar no Irã e na Síria e que irá envolver toda a comunidade internacional, alastrando mais tarde a todos os países do Oriente. A Coreia do Norte, que está a aumentar a sua força, irá invadir com as suas tropas a Coreia do Sul. A Rússia não conseguirá manter a neutralidade e se verá envolvida numa guerra sangrenta. Maria Kruglova diz que essas “profecias” não irão, contudo, se cumprir:
“Esse tipo de “profecias” não tem, como é evidente, nada em comum com a clarividência. Basta ser uma pessoa minimamente entendida da atual situação político-militar. Esse tipo de afirmações se baseia em fatos reais, tais como a situação extremamente instável que se vive no Oriente Médio e, apresentando esse tipo de “profecias”, os videntes praticamente não arriscam a sua reputação.
“Mas a diferença entre a previsão que “é possível que comece uma guerra” e “irá começar uma guerra” é bastante substancial e por isso é difícil levá-la a sério. Seria diferente se esse tipo de previsões fosse feito por uma pessoa que nunca se enganou nos seus prognósticos e que apresentasse uma data e hora certa para o “início de uma Terceira Guerra Mundial”. Nos outros casos isso é apenas uma conversa vaga e abstrata.”
A longa crise econômica irá apenas se agravar em 2014, o que resultará num queda abrupta do dólar, assim como dos preços do petróleo. Isso irá repercutir-se negativamente nos países que extraem e exportam essa matéria-prima. As ações de muitas grandes empresas irão perder seu valor e a quantidade de postos de trabalho irá se reduzir. Muitas pessoas irão ficar no limiar da falência.
“Esse tipo de “previsões” visa, em primeiro lugar, uma audiência específica de pessoas que trabalham. Cada pessoa se interroga até que ponto será estável a sua situação laboral e se conseguirá alimentar a si e à sua família.
O aquecimento global a que temos assistido nos últimos anos irá provocar uma brusca subida do nível das águas nos oceanos em 2014. Isso irá resultar em grandes inundações. Todas as cidades costeiras estarão ameaçadas, especialmente Veneza, São Petersburgo e Nova York. Certas regiões da Ásia Oriental e dos EUA poderão ser atingidas por fortes tsunamis, tufões e furacões. Maria Kruglova comenta:
“Mais uma vez essa “profecia” se baseia no fato conhecido que o clima se tornou bastante mais quente do que era antes. Reparem nas condições de tempo atípicas para o mês de dezembro que observamos em muitas regiões.
Uma nova epidemia de uma gripe aviária modificada irá varrer da face da Terra um quarto da população. As cidades ficarão desertas. Isso irá provocar um pânico generalizado. Não será possível fabricar uma nova vacina.
“Essa “profecia” é completamente inconsistente. A anterior epidemia de gripe aviária provocou talvez as mesmas mortes que uma gripe vulgar. Isso nem sequer tem qualquer comparação com as mortes anuais provocadas pelo câncer, os enfartes, os acidentes vasculares cerebrais e outras doenças.
Portanto, caros leitores, tenham uma dose razoável de ceticismo quando se depararem com todas essas terríveis profecias para um futuro próximo. A única coisa que precisamos saber é que, no que toca à nossa vida pessoal, tudo está nas nossas mãos e só de nós depende como será o ano de 2014.