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A impressionante lista de escândalos do governo Dilma

 

Seis meses de gestão foram suficientes para quatro trocas ministeriais; nomes do primeiro time da presidente se envolveram em situações comprometedoras

Gabriel Castro

Dilma Rousseff durante a posse: em seis meses, mais escândalos e menos feitos

Dilma Rousseff durante a posse: em seis meses, mais escândalos e menos feitos (Ueslei Marcelino/Reuters)

Em seis meses de governo, a gestão da presidente Dilma Rousseff se notabilizou pela profusão de escândalos -  mais do que por medidas concretas de governo. Dois ministros foram demitidos. Outros dois trocaram de lugar. Dois se safaram por pouco. Outros dois ainda devem explicações.

Antonio Palocci, chefe da Casa Civil, comandava uma consultoria bem-sucedida antes de ingressar no governo. O crescimento patrimonial espantoso levantou suspeitas de que o braço-direito da presidente autou como lobista. Quando resolveu se explicar, Palocci já era um cadáver político.

Sem o principal articulador político do governo, a presidente se viu novamente em apuros. Luiz Sérgio, ministro de Relações Institucionais, tinha poderes limitados. Dilma Roussef evitou mais uma demissão: preferiu rebaixar o petista a ministro da Pesca. Luiz Sérgio trocou de cargo com Ideli Salvatti.

A paz aparente durou pouco tempo. Aloizio Mercadante, responsável pela pasta de Ciência e Tecnologia, também ficou exposto por uma revelação feita por VEJA. Foi ele quem ordenou a compra do falso dossiê contra o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, em 2006. O episódio também respingou em Ideli Salvatti: então senadora, ela ajudou a espalhar o material para a imprensa.

Mercadante e Ideli continuam sob fogo da oposição. O primeiro deve ir à Câmara dos Deputados se explicar. A segunda é alvo de requerimentos de convocação, mas os governistas atuam para blindar a petista.

O último escândalo teve um desfecho nesta quarta-feira. Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes, deixou o cargo depois que VEJA revelou o funcionamento de um grande esquema de corrupção na pasta. Dilma ainda protelou a demissão por quatro dias.

Motel – Houve também episódios que não chegaram a derrubar ministros. Ana de Hollanda, da Cultura, foi flagrada usando verba pública para passar o fim de semana no Rio de Janeiro, onde tem casa. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.

Pedro Novais havia aproveitado verba da Câmara dos Deputados para custear uma farra coletiva em um motel de São Luís. Devolveu o dinheiro e ficou no cargo.

Fernando Haddad, campeão de trapalhadas também no governo Lula, manteve a média na nova gestão. Defendeu a distribuição de um livro que ensina crianças a falar errado e se contradisse ao tentar justificar a distribuição do chamado "kit-gay".

Veja.com

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Procurador-geral pede a condenação de 36 réus do mensalão

 

Folha.com

DE SÃO PAULO

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou nesta quinta-feira (7) ao STF (Supremo Tribunal Federal) o pedido de condenação de 36 pessoas por envolvimento no esquema do mensalão com penas máximas que, se somadas, chegam a mais de 4.700 anos de prisão, revela reportagem de Felipe Seligman, Breno Costa e Matheus Leitão publicada na Folha desta sexta-feira (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O documento de 390 páginas, ao qual a Folha teve acesso, é a última peça a ser enviada por Gurgel antes do julgamento final sobre o caso, denunciado em 2006 por seu antecessor, Antonio Fernando Souza.

Folha Imagem

No sentido horário: José Genoino, José Dirceu, Roberto Jefferson e Marcos Valério, que são réus no processo do mensalão

No sentido horário: José Genoino, José Dirceu, Roberto Jefferson e Marcos Valério, que são réus no processo do mensalão

Se o caso for julgado procedente pelos ministros do Supremo e nenhum dos crimes prescreverem, o publicitário Marcos Valério de Souza, por exemplo, poderá ser condenado a até 527 anos de prisão. Já o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, pegariam, no máximo, 111 anos.

O suposto esquema foi revelado em 2005 pelo ex-deputado Roberto Jefferson, em entrevista à Folha, quando contou pela primeira vez sobre um suposto esquema de pagamentos mensais a deputados. O caso foi denunciado pela Procuradoria Geral da República em 2006 e acolhido pelo STF no ano seguinte.

O julgamento dos 38 réus do processo ainda não tem prazo para acontecer, mas o relator do caso no Supremo, ministro Joaquim Barbosa, já abriu prazo para as alegações finais das partes, pedindo esclarecimentos sobre fatos novos que surgiram já com a ação penal em andamento.

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O Supremo Tribunal de exceção petista

 

Leonardo Bruno

O senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, deu uma entrevista a Revista Veja, datada de 05 de junho de 2011, onde revela certa lucidez em alguns pontos de vista. Reconhece a carência da oposição, o viés autoritário do governo petista e a covardia dos partidos conservadores em se assumirem como tais, temerosos com a popularidade fabricada pelo governo Lula. No entanto, percebo nele uma deficiência de perspectiva. Aliás, é o mal dos políticos, mesmo os cheios de boas intenções. Demóstenes, como muitos políticos de oposição, carece de uma visão de conjunto da realidade política. Ainda que estivesse correto em relação às falhas da oposição e a tentativa de aparelhamento do Estado, ele ainda não percebe que as intenções do governo são muito mais ambiciosas do que mero aparelhamento do Estado, disputa de cargos públicos ou inchaço governamental.

Seria difícil convencer a um político experiente, acostumado aos bastidores do Congresso Nacional, de que há grupos políticos muito mais pretensiosos na modificação radical da sociedade civil e política. Muitas vezes os políticos, acostumados às visões práticas do cotidiano, não percebem que há projetos mirabolantes de poder que vão muito mais além de suas próprias ambições. Projetos que são elaborados bem além das assessorias ou sedes de partidos democráticos, através de grupos militantes de cunho radical e muitas vezes secreto. No silencioso laboratório dos engenheiros sociais e no lado oculto de grupos revolucionários e subversivos, formam-se as idéias de sujeição da sociedade civil e estabelecimento de um sistema político destruidor das liberdades.

Será que alguém, incluso o senador, se pergunta de onde surgem todas as agendas totalitárias e politicamente corretas que hoje idiotizam o país? Por onde saem os projetos esquerdistas de controle estatal cada vez maior da economia, da cultura, do pensamento e da sociedade política? É ingênuo achar que os petistas são arautos da velha corrupção que é lugar-comum do país. O PT, fundamentalmente, não quer apenas cargos públicos. Não quer apenas inchar uma burocracia. Não quer apenas dinheiro público. Fundamentalmente, o PT quer o poder absoluto e ilimitado. Quer, em suma, implantar o totalitarismo no país. É muito mais abrangente: o projeto totalitário tomará conta não só do Brasil, como de toda a América Latina.

Essa percepção só é válida se alguém obsevar o todo, o conjunto, a trajetória do PT na ideologia e nos esquemas de poder que construiu durante mais de 30 anos de vida política. E isso implica um estudo de campo, observando quais são as idéias, as alianças, os tipos humanos e os métodos de se fazer política desse partido. E ao que se revela, ninguém aprendeu muito com o que ocorre no país atualmente. Com a exceção de algumas opiniões isoladas na internet, nos jornais e revistas, as políticas petistas passam incólumes para a opinião pública, demasiado tola ou cúmplice para entender por qual caminho o país está sendo levado. O príncipe Dom Bertrand de Orleáns e Bragança, em uma feliz reportagem, disse que o Brasil está sendo levado aonde não quer. Nisto ele tem razão. O problema é que o grosso do país ainda insiste em ignorar para onde está sendo levado. Não consegue ver. Ou se nega ver.

Neste ínterim, o senador Demóstenes, reconhecendo, ainda que fragmentariamente, essa expansão do Estado-partido na vida civil, toca no assunto em voga, que é a atuação do STF. Na entrevista à Revista Veja, ele diz que só nos resta confiar no Supremo do país, na carência de confiança no resto. E neste ponto, mais uma vez aqui ele se equivoca. As altas instâncias do STF já estão dominadas. Basta ver quem está na lista dos ministros indicados pelo governo, para perceber que um escritório de advocacia do PT e o STF é a mesma coisa. Resta saber quem poderemos confiar além do STF. Talvez só Deus no reste. No entanto, o STF brinca de Deus, tal como o governo federal.

A alegação do ilustre senador, muito antes de denotar confiabilidade, é a comprovação do mais espantoso fracasso da democracia brasileira. Se o povo não pode confiar no Congresso, no executivo e apela ao judiciário, é sinal de que as coisas vão de mal a pior. E mais, nem no judiciário há de confiar, conforme se revelam os fatos óbvios. O STF, junto com o governo federal, é uma das maiores ameaças à democracia atual.

Exemplos não faltam. A desastrosa decisão do STF sobre os destinos da região de Raposa Serra do Sol, arruinando a vida de milhares de agricultores de Roraima e expulsando-os para as favelas da capital, Boa Vista, além da entrega de uma parte da nossa soberania nacional às ONG’s indigenistas, já era motivo de sobra para defenestrar todo esse corpo de ministros despreparados. A decisão do STF foi literalmente criminosa, delinquente, porque foi realizada ao arrepio da segurança jurídica e embasada num relatório fraudulento de antropólogos vigaristas da FUNAI. Ninguém vai pagar o enorme preço em prejuízos dos agricultores jogados na mais extrema miséria, nem a ruína de uma parte significativa da economia de um estado da federação. Ao contrário, quem pagará é o cidadão brasileiro que perdeu suas terras e o direito de viver em qualquer parte do território nacional, como elemento principal de uma nação soberana. A Constituição foi rasgada no seu elemento basilar, que é o da legitimação do poder do Estado brasileiro e de seus cidadãos sobre seu chão que é por direito. Sob o beneplácito dos ministros do Supremo, o Conselho Indigenista Missionário e a Fundação Ford mandam e desmandam no território nacional. E a polícia federal serviu para expulsar os nacionais de suas terras, como se fossem bandoleiros e invasores de seu próprio território! Se o STF gerou um precedente jurídico, foi o da negação da soberania nacional e dos direitos elementares dos brasileiros sobre seu próprio país. A população foi expulsa e suas propriedades roubadas! E o Estado se tornou um inimigo de seus cidadãos!

Todavia, essa atitude ignominiosa não se limita a isso. A legitimação da união estável de homossexuais, mais uma vez, não poupou a Constituição Federal. O Supremo, ao agir como poder constituinte e invadindo a esfera legislativa do Congresso Nacional, modificou radicalmente um dispositivo constitucional, a revelia de toda uma legislação constituída, que afirmava justamente o contrário.

Neste aspecto, a canalhice não teve fim. Os militantes do movimento gay e seus sequazes juristas defendiam a reformulação do Supremo embasada na ideia de que o Congresso Nacional e o próprio povo responsáveis pela consecução das leis não seriam partes interessadas na mudança da legislação em favor das minorias. Como a maioria do povo é "ignorante", "preconceituosa" e"cristã", deve-se ignorá-la solenemente em nome de grupos e idéias "progressistas".

Em outras palavras, basta que um grupo minoritariamente organizado, mas com milhões de dólares injetados por fundações estrangeiras e pelo próprio governo federal, além de possuir forte influência midiática e política, tenha o poder de pressionar o judiciário para que ele se torne o poder legislativo por excelência, acima dos valores e dos interesses das instituições democráticas legalmente competentes para tal fim. As ONG’s já estão dando o recado, junto com o STF:o legislativo e a opinião do povo não interessam. Não são competentes para legislar. Quem faz isso é uma minoria escusa, que despreza a vontade popular, junto com juízes presunçosos, que se acham acima de todos os poderes constituídos da república. Salvo, é claro, quando essa vontade popular se torna a vontade do partido-Estado petista. O ódio à democracia está mais explícito do que nunca. É espantoso que escutemos isso da boca de juristas, advogados e juízes, pretensos ativistas sociais "democráticos", essa pecha de que são mais iluminados do que o povo. Naturalmente essa camarilha esquerdista tem um conceito muito particular de "democracia".

O STF já se tornou lendário em colecionar outras pérolas. Foi por intermédio dessa corja suprema é que se permitiu a permanência do assassino foragido da justiça italiana Cesare Batistti. Se o STF destrói a soberania e rasga a Constituição para defender a agendinha gay, por outro lado, permite a criação de atritos diplomáticos com outros países, tal como a democracia da Itália. No geral, o STF colabora, junto com o PT, na transformação do Brasil num covil de terroristas e bandidos de outros países. É, no mínimo, paradoxal. O STF julga o caso e permite a extradição do delinquente. No entanto, criando um precedente incomum, recusa-se a direcionar o caso e passa o direito de decisão ao ex-presidente Lula, criatura interessada no imbróglio, já que o próprio era um adulador desse tipinho terrorista de esquerda. Lembremos da ficha suja de Tarso Genro, o ex-ministro da justiça que usou da força arbitrária da Polícia Federal para expulsar atletas cubanos que fugiam da tirania de Fidel Castro ou para expulsar os arrozeiros de Raposa Serra do Sol, em Roraima. Pois bem: o ex-ministro e atual governador do Rio Grande do Sul deu status de asilo político ao bandido italiano, criando uma situação constrangedora para o STF. E renegando sua decisão anterior, o Supremo simplesmente voltou atrás, soltando Batistti e agindo como uma espécie de lacaio dos petistas.

Estranha desproporção: o governo que dá asilo político a criminosos e expulsa homens de bem de suas terras é o mesmo que deporta inocentes, a pedido de uma ditadura assassina. Tudo sob a vista grossa dos ministros do STF, supostamente a "guardiã" da Constituição. E ainda tem gente que afirma que o Brasil agiu "soberanamente" ao defender um meliante de extrema-esquerda. O Brasil só consegue ser "soberano" para defender picaretas e criminosos. Claro que isso não conta quando a relação é o cidadão comum. Estes podem ser humilhados por ONG’s, por republiquetas latino-americanas e até pelo próprio governo federal, cúmplice desses cretinos.

E a última trapalhada do Supremo: permitir a tal "Marcha da Maconha". Apologia ao crime tem irrestrito apoio dos ministros. Tudo em nome da "liberdade de expressão". A legislação penal, naturalmente, não vale. Pode-se fazer apologia das drogas à vontade, difundi-las, apregoar seu consumo desenfreado, para a destruição da juventude e da família brasileira. A recíproca não é verdadeira com os cristãos desta nação, que agora, através da legislação "anti-homofobia", podem ir pra cadeia. Falar mal de homossexuais ou defender a religião também não vale. O que vale mesmo é pregar todo tipo de perversão, antinomia, inversão de valores, com a obrigação dos homens sérios de ficarem calados. Tal é o estado de suprema paranóia da magistratura!

Ayres Britto, dublê de poeta e juiz do STF, acha que é injusto "crucificar o Supremo". O arauto do "plus sexual"não tem senso das proporções e do ridículo. Quem está sendo crucificada com essa turminha magistrada de suprema imbecilidade é a Constituição, a legislação, a segurança jurídica, a democracia e a dignidade do país!

Pobre desta nação. Se um senador conservador acha que podemos apelar ao Supremo, pela falta de confiabilidade do resto, nem o Supremo nos salva! É, talvez, o pior dos poderes a quem confiar, já que é uma instituição visivelmente aparelhada e que atualmente se coloca acima da Constituição. A não ser que o Sr. Demóstenes confie no escritório de advocacia do PT, transmutado em toga! Na verdade, o STF está próximo de um tribunal de exceção, de um comitê revolucionário, sendo governado sob as ordens de um partido comunista. Neste ponto, a Constituição é apenas um papel sem valor, dentro da ideologia do Partido-Estado e das agendinhas de ONG’s e "movimentos sociais" controlados pelo petismo. Só no resta mesmo Deus e a boa ação dos homens de boa vontade para confiar. E estes são cada vez mais escassos!

Fonte: Mídia Sem Máscara

Divulgação: www.juliosevero.com