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Rainha da Bateria da Mangueira É Evangélica

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

A rainha da bateria da escola de samba Mangueira, Renata Santos, é evangélica. A beldade fez a revelação durante o Seminário da Primeira Feira Mística, que reuniu representantes religiosos e personalidades do mundo do samba no domingo (23), surpreendendo a todos.

O seminário foi realizado no Centro de Convenções Sul América e debateu sobre a religiosidade no carnaval brasileiro.

A rainha da bateria fez a revelação no microfone, durante o evento: Sou evangélica e frequento uma igreja em Santa Cruz”, deixando todos surpresos. Renata já fez um ensaio para a Playboy no ano passado e gravou clipe de músicacom cenas vulgares.

Segundo o site SRZD, algumas figuras do carnaval carioca participaram do evento, entre elas, carnavalesco da Imperatriz, Max Lopes, o coordenador da bateria da Mocidade, Andrezinho, a rainha de bateria da Mangueira, Renata Santos, o intérprete oficial da Unidos da Tijuca, BrunoRibas, além de representantes de diferentes crenças.

Foram debatidos tópicos como a utilização de imagens nos desfiles das escolas de samba, como as religiões vêem os desfiles e consultas às lideranças religiosas sobre o desenvolvimento dos enredos.

A rainha de bateria da Mangueira, Renata Santos, ao revelar que é evangélica, destacou que não enfrenta “nenhuma dificuldade” na igreja que frequenta por participar do Carnaval.

A utilização de imagens gerou grande discussão e o representante da Arquidiocese do Rio, Padre Gegê, concluiu que a Igreja Católica não tem o dever de censurar o trabalho do artista. Segundo ele, proibir não é o caminho e tudo pode ser resolvido com diálogo.

Diane Kuperman,líder judaica, contribuiu às discussões dizendo que seu segmento também não tem o objetivo de criticar ou interromper o trabalho do artista. Ela lembrou que acomunidade judaica ajudou no desenvolvimento do enredo da Mangueira, cujo título foi "Os dez Mandamentos: O samba da paz canta a saga daliberdade", e também desfilou na escola.

Ao final, os participantes chegaram ao consenso que deve existir “respeito e verdade”, pois “nenhuma religião ou crença tem o direito de interceder no trabalho de um artista”.