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Pastor de megaiglesia en New Jersey pasa una semana viviendo como mendigo

Estados Unidos

 

Pastor de megaiglesia en New Jersey pasa una semana viviendo como mendigo

Thomas Keinath durante la semana que vivió como un mendigo más entre indigentes

Siguiendo el ejemplo de los cristianos de Cesarea, Thomas Keinath quiere estar junto a los que sufren.

06 DE MARZO DE 2012, NUEVA JERSEY

El pastor Thomas Keinath de la mega-iglesia Calvary Temple, con sede en Wayne, Nueva Jersey, sorprendió a todos cuando anunció que iba a vivir como mendigo durante una semana, para experimentar en carne propia lo que padecen los “sin techo”.
En lugar de pasar unas vacaciones en familia, abandonó su congregación que reúne a más de 2.000 personas cada domingo en una zona residencial de la ciudad, para vivir entre las personas sin hogar y mendigos de Paterson, cerca a la ciudad de Wayne.
Durante el día, Keinath era visto vagando por la ciudad, al igual que un mendigo. Por la noche se juntaba con otras personas que viven en las calles, haciendo fuego para mantener el calor cuando las temperaturas caen dramáticamente. Muchas noches dormía rodeado de basura debajo del puente de una carretera interestatal.
Durante esa semana, el pastor se dedicó a conversar con sus ‘compañeros’ y escribir "mini-biografías" de unas 50 personas que conoció, para recordar sus historias de vida.
LA MOTIVACIÓN
"Necesitaba entender como era vivir en la calle, necesitaba sentir su dolor. ¿Cómo puedes ayudarlos si no sabes cuáles son las necesidades de estas personas? ", explicó Keinath . Tras siete días y siete noches en las calles, ahora sabe cómo esas personas piensan y que opinión tienen de las iglesias.
Durante esta semana especial, el pastor tuvo la oportunidad de predicar y orar por las personas. Según sus propios comentarios, llegó a tener cerca de 75 asistentes en las reuniones celebradas en la calle . "No hubo una sola persona sin hogar o adicto a las drogas, que rechazara abiertamente la esperanza de que yo estaba tratando de ofrecer", dijo Keinath..
La experiencia lo motivó a movilizar a su iglesia a otra ciudad en busca de más personas sin hogar.
COMO LOS CRISTIANOS DE CESAREA
Desde su regreso a la iglesia, el pastor ha dispuesto un medio de movilidad para buscar e invitar a estas personas para asistir a los servicios de los domingos. Pero esto es sólo el comienzo de lo que él llama una "solución a largo plazo" , que incluye la construcción de un centro patrocinado por la Iglesia para dar "refugio a los desamparados y adictos al alcohol y a las drogas, mientras se les ayuda a recuperarse".
Según Keinath, que dice tener el pleno apoyo de los miembros de la iglesia, está siguiendo el ejemplo de los cristianos de Cesarea. En el siglo IV, la ciudad fue golpeada por una plaga. Mientras todos los demás estaban huyendo de la ciudad, los cristianos se dedicaron a cuidar a los enfermos y moribundos.
"Siento como si Dios estuviera diciendo: Deben volver a sus raíces. Regresar a donde la gente está sufriendo en la actualidad".

© Protestante Digital 2012

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Projeto Cristolândia é refúgio para dependentes em meio à violência policial

 

PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post

Refúgio em meio à operação da Polícia Militar na cracolândia, região no centro de são Paulo conhecida por concentrar um grande contingente de usuários e viciados em crack, o projeto Cristolândia abriga diversas pessoas que ali encontram ajuda espiritual para se livrar do vício das drogas.

  • Voluntários entrando na Cracolândia para o dia de ministração

    Foto: Site Instituto Haggai

Vinculado à 1º Igreja Batista de São Paulo e pela entidade cristã Missões Nacionais, o Cristolândia leva a Palavra de Deus em plena zona de consumo de drogas há quase dois anos. Os usuários de drogas se viram acuados com a presença ostensiva da polícia na região, e com a situação o Cristolândia passou a funcionar em regime de plantão, com suas portas abertas 24 horas por dia para receber os dependentes químicos.

A proposta do projeto é fazer os usuários trocaram ‘crack por Cristo’, e só nos últimos 22 meses, já encaminhou cerca de mil usuários para internação e centros de formação evangélica.

Segundo o pastor Paulo Eduardo Vieira, um dos líderes espirituais do projeto, tratamentos medicamentosos só são usados em casos extremos. “Para além da ciência, temos a fé. É o nosso diferencial", explica o líder religioso.

Segundo a pesquisadora Zila Sanches, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, ouvida pela Folha de S. Paulo, o não uso de medicamentos “funciona para aqueles que já tenham uma crença e buscam por conta própria a ajuda da igreja”. A especialista acredita que não usar medicamentos dificulta o tratamento de desintoxicação, pois o período de abstinência ficaria mais doloroso física e emocionalmente.

Nas últimas duas semanas o número de internações cresceu consideravelmente, passando de 40 internações, em média, para 90. "Fazíamos uma média de 40 por mês. Já chegamos ao dobro disso em dez dias e vamos abrir novas 200 vagas", contabiliza o pastor Humberto Machado, 53, coordenador da missão.

Nas duas últimas semanas, o número de internações, via Cristolândia, bateu o recorde de 90. "Fazíamos uma média de 40 por mês. Já chegamos ao dobro disso em dez dias e vamos abrir novas 200 vagas", contabiliza o pastor Humberto Machado, 53, coordenador da missão.

Operação desastrosa

A ação policial na região da Luz, no centro da capital paulista, foi classificada como “desastrosa” em um debate promovido pela Câmara Municipal de São Paulo entre parlamentares, juízes e representantes de entidades de defesa de direitos da população em situação de rua, segundo a Rede Brasil Atual.

O motivo para as críticas é a truculência observada na ação policial na operação deflagrada pelas administrações do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (PSD). A ação adotada ficou limitada à dispersão dos dependentes pela ruas do centro, e deixou de lado o tratamento necessário e imprescindível a este público.

Segundo o padre Julio Lancelotti, da pastoral do Povo de Rua, que atua no auxílio e amparo aos carentes da região, “seria o mesmo que acabar com o alcoolismo prendendo todo mundo que bebe”, comparou. O padre Julio disse que já chegou a ser ameaçado por um policial com uma arma, quando tentava proteger moradores de rua dos excessos praticados por agentes de segurança pública.

A chamada “Operação Sufoco”, realizada pela Polícia Militar, tomou força a partir de 3 de janeiro e segue nesta semana. Atualmente, 2 mil pessoas vivem na área, segundo dados da Polícia Civil, sendo 30% de crianças e adolescentes.

A Secretaria de Segurança de São Paulo anunciou, na terça-feira (10), a ampliação do contingente de policiais militares no local.

Após a visibilidade alcançada pelo tema, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo instalou um posto móvel de atendimento aos usuários, na rua Barão de Piracicaba, para receber as denúncias direto da fonte.

O Ministério Público quer apurar os casos passados de violência e tem se reunido com o comando da PM para evitar novas denúncias.