Feliciano critica manobras de petistas para impedir manifestações pró-impeachment neste domingo 13

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias -em 11 de dezembro de 2015

Feliciano critica manobras de petistas para impedir manifestações pró-impeachment no dia 13

O próximo domingo, 13 de dezembro, deve ser marcado por manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em todo o Brasil, organizadas por grupos independentes como Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados Online, por exemplo. No entanto, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT) decidiu criar dificuldades para os manifestantes, e o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) reagiu.

A imprensa já havia noticiado que a prefeitura de São Paulo havia enviado uma representante à reunião realizada pelo Comando da Polícia Militar com os representantes dos movimentos populares.

Segundo informações do jornalista Reinado Azevedo, da revista Veja, no encontro, a funcionária da prefeitura, Márcia Saraiva de Oliveira, afirmou que não seriam permitidos caminhão de som, interdição da ciclovia, ocupação das imediações do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e que era necessário reservar uma via para a passagem de carros.

As exigências da prefeitura, comandada por Haddad, inviabilizariam o protesto, já que o grande afluxo de pessoas durante as manifestações anteriores tomou praticamente toda a avenida.

“Pela primeira vez, a Prefeitura mandou uma representante para participar da conversa. Apresentou-se lá uma tal Márcia Saraiva de Oliveira, falando em nome da Subprefeitura da Sé, à qual está afeita a Paulista. […] Vocês já viram exigências semelhantes ser feitas a movimentos de esquerda? Vocês já viram a Prefeitura criando embaraços a delinquentes que usam a mão de obra dos black blocs?”, questionou Azevedo em seu blog.

Diante disso, Feliciano – que é pré-candidato do PSC à prefeitura de São Paulo – discursou na Câmara dos Deputados criticando a ação de Haddad.

“O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, que apoia esse governo que aí está, acabou de emitir uma pequena nota, dizendo que a manifestação do dia 13, que vai acontecer em todo o Brasil, em prol do impeachment, em São Paulo não vai poder ser feito como das outras vezes. Mandou um interlocutor falar com o pessoal do Movimento Brasil Livre, impedindo as pessoas de se manifestarem em frente ao MASP, que é um ponto central onde todas as manifestações sempre foram feitas; impedindo as pessoas de caminharem pelas ciclovias; impedindo as pessoas de um milhão de outras coisas. Ou seja: eles nos acusam de golpe e bloqueiam a democracia. Senhor Fernando Haddad, os seus dias também estão contados aí no estado de São Paulo”, discursou o pastor.

Assista:

httpv://www.youtube.com/watch?v=gbjNyhwHXXo

Categorias
Artigos

Indicado a ministro do STF, Fachin é criticado por defesa da poligamia e fim da propriedade privada

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 4 de maio de 2015
Indicado a ministro do STF, Fachin é criticado por defesa da poligamia e fim da propriedade privadaO advogado e professor Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF), vem encontrando resistência entre alguns senadores, e é alvo de inúmeras críticas de jornalistas e pesquisadores devido à sua ideologia comunista expressa em artigos e manifestos.O pesquisador João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal e colunista de jornais como O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo, diz que referir-se a Fachin como um comunista não é uma “metáfora”, mas o termo exato para descrever seus posicionamentos.Fachin é um defensor do fim do direito à propriedade privada e propõe que tudo seja avaliado pelo Estado e destinado para uso com fins sociais.“Infelizmente, estou usando o termo [comunista] no seu sentido literal para definir a ideologia do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal […] Desde a indicação, tenho lido vários artigos do professor Fachin disponíveis na internet.  Foquei menos nos textos sobre direito de família e mais naqueles que falam de direito de propriedade, especialmente os voltados para a análise da famigerada ‘função social da propriedade’, que parece ser uma obsessão do ilustre jurista, não por acaso um dedicado advogado das causas do Movimento dos Sem Terra, conhecido pelas indefectíveis invasões de propriedade”, escreveu Mauad.

Para o jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, “Fachin é um assombro”, pois defende alterações no conceito de família que dariam às amantes, os mesmos direitos que a esposa, além de propor ideias que flertam com a poligamia.

“Fachin é diretor de um troço chamado IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito da Família). É seu grande pensador. O tal instituto conseguiu emplacar algumas propostas no PLS 470/2013, que institui o ‘Estatuto da Família’. Querem ver as maravilhas? […] O PLS propõe que todas as relações possam ser reconhecidas como entidades familiares, inclusive as relações extraconjugais […] Assim, propõe que a amante ou o amante tenham direito à pensão alimentícia e possam, ainda, requerer reparação dos danos morais e materiais que o amásio ou a amásia lhe tenha causado”, observou Azevedo.

Na última semana, o pastor Silas Malafaia lançou uma campanha de protesto contra a indicação de Fachin ao cargo de ministro do STF, baseando parte de seus argumentos no artigo escrito por Azevedo no site da revista Veja. Até o jornal O Estado de S. Paulo se posicionou contra a “indicação infeliz” do nome do advogado, feita pela presidente Dilma.

Azevedo, por sua vez, destaca que “o texto [do PLS 470/13] cria a ‘família pluriparental’”, que seria uma espécie de legalização do incesto, pois a define como a “convivência entre irmãos, bem como as comunhões afetivas estáveis existentes entre parentes colaterais”.

O jornalista destaca ainda que outro ponto defendido por Fachin em sua visão da família é a “atribuição de direitos e deveres ao padrasto e à madrasta idênticos aos do pai e aos da mãe”, levando essas pessoas a terem que cumprir obrigações legais como se fossem os genitores: “Esse PLS pretende que os padrastos e as madrastas compartilhem dos direitos e deveres dos pais e das mães […] Esses padrastos e madrastas passarão a ter o dever de pagar pensão alimentícia aos enteados, em complementação ao sustento que já lhes deem os seus pais ou as suas mães”, alertou Azevedo.

Fachin defende, de acordo com as análises feitas por Azevedo, a “diminuição do poder familiar dos pais” e a “presunção da paternidade em qualquer tipo de convivência entre a mãe e o suposto pai”, retirando a obrigação de um exame de paternidade para definição do pai.

Categorias
Artigos

“PT pratica preconceito religioso boçal contra a fé de Marina Silva”, escreve jornalista

Avatar de Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas em 5 de setembro de 2014

“PT pratica preconceito religioso boçal contra a fé de Marina Silva”, escreve jornalistaO jornalista Reinaldo Azevedo criticou o que chamou de “preconceito religioso boçal” que a campanha petista e parte da imprensa tem praticado contra a candidatura de Marina Silva (PSB).

Num artigo publicado em sua coluna no site da revista Veja, Azevedo afirmou que é correto propor o debate na campanha, e confrontar a ex-senadora com seu passado e suas propostas atuais, e que a própria Marina deve lidar com isso da melhor maneira possível.

“Marina tem de aprender a ser confrontada. Afinal, a vida pública é distinta da militância numa ONG, em que todos partilham do mesmo propósito. É forçoso lidar com o contraditório”, escreveu Azevedo.

O texto do jornalista reforça que é obrigação dos demais candidatos expor os pontos que acham frágeis ou incongruentes nas propostas do programa de governo do PSB: “Dilma e Aécio têm o dever de confrontar Marina, porque não é menos verdade que Marina os confronta, dizendo por que tem de ser ela, não eles, a assumir a Presidência da República em 2015”, ponderou.

Porém, o jornalista – que é católico praticante – afirmou ser uma “baixaria” os questionamentos e ataques feitos a Marina por ela ser uma evangélica, membro da Assembleia de Deus Plano Piloto, em Brasília (DF).

Em sua conclusão, o jornalista – que é um notório crítico do governo petista – diz que os militantes do Partido dos Trabalhdores dizem combater o preconceito usando outro pensamento simplista e pejorativo: “Tenta-se fazer blague com ela [Marina}, ridicularizá-la, porque leria a Bíblia antes de tomar decisões. Se ela lesse bula de remédio, seria melhor? E se lesse os Diários de Che Guevara ou alguma obra sobre budismo? Aí poderia ser incensada ou por esquerdistas ou por cultores de orientalismos? Qual será o paradigma do PT? Combater o suposto preconceito contra gays com o preconceito contra evangélicos?”, questionou.