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Seguindo o chamado de Deus até o FIM

 

Seguindo o chamado de Deus até o FIM

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8:28).

Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos (Mt 22:14).

Muitas vezes queremos seguir Jesus, mas queremos seguir do nosso jeito. Uma vez um jovem rico se achegou a Jesus e o adorou, mas quando confrontado com a palavra do Senhor, retrocedeu. (Mc 10:17). Também diz que muitos que andavam com Ele retrocederam quando disse que era o pão que havia descido do céu (Jo 6 :35-66).

“Ninguém que tendo posto a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus”. (Lc 9:62)

O Senhor não faz acepção de pessoas, mas sabe que existem algumas condições para aqueles que querem seguir com Ele. Entre essas condições estão:

Abnegação: Abnegar significa renunciar, deixar algo. O Senhor diz que aquele que não deixar pai e mãe e tomar “sua cruz” não é digno. Jesus não disse que devemos esquecer nossa família ou abandoná-los, mas que devemos ouvir e seguir a Deus, independente de familiares, amigos e etc. Quando Jesus carregou a cruz do pecado da humanidade, onde estavam aqueles que lhe eram mais próximos, onde estavam seus discípulos e seguidores.
É muito fácil crer em Deus e seguir Jesus quando não existe perseguição, dores e sofrimentos. É fácil seguir também quando não somos confrontados com nossos pecados de “estimação”, quando não somos disciplinados pelos nossos atos, nem quando abdicamos daquilo que temos como “segurança” em nossa vida. O jovem rico não quis abdicar de sua riqueza. E muitos não querem abdicar de hábitos e dos cuidados do mundo que tem. Jesus estava dizendo: “Se alguém vem a mim e não ama menos aos que lhe cercam, não pode ser seu discípulo (Lc 14:26).
Jesus disse que ninguém poderá vir ate ele, se o pelo Pai não lhe for concedido e que não fomos nós que escolhemos a Ele, mas que Ele nos escolheu. (Jo 6:65, 15:16).

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os escolheu para serem conforme a imagem de seu Filho, a fim de seja o primeiro entre muitos irmãos. E aos que escolheu, a esse também chamou, a esses também justificou, e aos que justificou, a esses também glorificou. (Rm 8:28-30).

Isso não quer dizer que o Senhor seleciona alguns e exclui outros, pois o Senhor não faz acepção de pessoas, mas que busca alguém que possa dar fruto nesta Terra. Diz o Senhor: Eu vos escolhi a vós outros para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quando pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda (Jo 15:16). Portanto, vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos. Para dar fruto a pessoa necessita ser podada pelo Senhor, ou seja, querem ser transformada por Deus.

Querer ser transformado pelo Senhor: Todos que foram chamados por Deus, reconheceram suas limitações. Moisés reconheceu sua falta de dicção e liderança, Isaias reconheceu que era um homem de lábios impuros no meio de uma geração impura, Jeremias se achou uma criança, Gideão achava-se pobre e etc.. Enfim, cada homem chamado pelo Senhor não se achou digno ao chamado, mas quiseram ser transformados. A questão de ser digno, não está relacionado a “estar pronto”, mas estar “disposto” a ser transformado por Deus. Muitos se sentiram incapazes de seguir, ma entenderam que aquele que chama é o mesmo que transforma, e o mesmo que transforma, é o mesmo que santifica. Ele nos conheceu e nos escolheu antes da fundação do mundo (Ef 1:4).

O que fomos chamados?

Chamados para nos arrepender: O primeiro passo para seguir o chamado de Deus ,começa pelo arrependimento. Entendermos nossa real condição é preciso para que possamos seguir Jesus. (Mt 3:2, AT 2:37-38). Somos chamados ao arrependimento e através do arrependimento genuíno é que somos transformados. João Batista dizia: Produzi pois frutos digno de arrependimento.(Mt 3:8).

Chamados para adorar a Deus: Jesus disse que somos chamados para temer e a adorar a Deus: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo, e adorai aquele que fez o céu, a terra, o ar e as fontes das águas. (Ap 14:7 )
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4:23-24).

Chamado para ser íntimos: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. (Jo 15:15) Através de uma vida de oração e leitura da palavra nos aproximamos mais de Jesus e nos distanciamos do mundo. Só assim conseguiremos frutificar em Deus

Chamados para frutificar: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (Jo 15:16) Jesus disse: Pelo fruto conhecereis … (Mt 7:16,20,Mt 12:33). Mas diz toda árvore boa, produz bons frutos.
Não basta produzir frutos, mas bons frutos…

Chamados para ser santos: Paulo em sua carta aos coríntios declara a Igreja que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos. Sem santificação ninguém verá a Deus. (Hb 12:14). Muitos querem ver a Deus, mas continuam com suas vidas profanas. Vão a cultos, mas não são transformados. Somente aqueles que têm lavado suas vestes no sangue do Cordeiro é que serão santificados.

Então meu amigo, não perca tempo… siga em frente naquilo que o Senhor vos chamou.

Prepara-se !! Lavem suas vestes !!!

Deus ainda está chamando e o amor pelos seus escolhidos é tão grande que no Dia do Juízo Deus enviará os seus anjos para reunir os seus escolhidos dos quatro cantos da terra, de uma a outra extremidade dos céus (Mateus 24. 31). Mas sé estará com Ele aquele que tiver veste limpa.

Certa vez o Senhor falou sobre a parábola das bodas e disse: O Rei celebrou as bodas de seu filho. Enviou seus servos a chamar os convidados, mas estes não quiseram vir. Chamou outros para convidar, dizendo:”está pronto, está consumado”,vinde para as bodas, mas não quiseram ir, indo segundo os seus negócios, sendo que alguns de seus servos foram maltratados e mortos.
O Rei se indignou e enviou suas tropas, exterminou aqueles assassinos.
Então disse: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos…e indo por caminhos e encruzilhadas, reuniram todos os que encontraram maus e bons e a sala do banquete ficou cheia.
Entrando, porém a mesa notou ali um homem que não trazia veste nupcial e este foi lançado para fora, nas trevas. (Mt 22:1-14).

Amados, assim como a parábola, Deus tem chamados a muito para a festa de seu Filho, mas muitos não ouvem e retrocedem e voltam para sua vida medíocre, mesmo sabendo que tudo foi consumado há 2008 anos. O diferencial de aquele a quem DEUS chamar estará nas vestes.

Apocalipse 7:14 diz que os glorificados são os que lavaram suas vestes no sangue do cordeiro
Só entrarão na cidade pelas portas, aqueles que lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro para que tenham direito à árvore da vida, e possa entrar na cidade pelas portas” Apocalipse 22.1

Por Anderson Cassio Oliveira (perfil no G+ Social)

Anderson Cassio é escritor cristão, articulista e criador do Ministério Com Cristo. Exerce o ministério de ensino, sendo professor na Escola Bíblica da Assembléia de Deus(sede em Itabuna)

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Un reino para los desheredados

Juan Simarro Fernández

 
Retazos del Evangelio de dios a los pobres (XLVII)

Un reino para los desheredados

“Venga a nosotros tu reino”. Texto completo enMateo 6:9-15.

09 DE AGOSTO DE 2011

“Venga Tu Reino”. Es la segunda petición que se hace en el “Padre nuestro” , en la oración modelo que nos dejó Jesús. Es con Jesús que irrumpe en nuestra historia el Reino de Dios, que no es una referencia metahistórica al más allá, que no se concibe solamente como algo apocalíptico que tenemos que esperar, sino que Jesús nos deja claro que el Reino de Dios con sus valores, valores a los que tanto tiempo invertiría Jesús y tantas explicaciones y parábolas, “ya” está entre nosotros. Un reino de justicia para los desheredados del mundo.
Para comprender el Evangelio a los pobres es muy importante tener en cuenta este “ya” del Reino, el hecho de que los valores del Reino de los que Jesús habló ya están operativos y que a nosotros, como agentes de liberación del Reino, nos compete el sacar al mundo esos valores. “Venga a nosotros tu reino”  y habilita nuestras manos, nuestros pies y nuestra voz, para que podamos acercar ese tu reino a los pobres de la tierra. El Reino de Dios y su justicia.
Es verdad que lo que afirman los teólogos es cierto, que existe un “todavía no” , que el Reino de Dios llegará a su plenitud cuando ya no haya más penas, ni dolor, ni muerte, cuando pasen todas estas primeras cosas, pero, mientras tanto, tenemos la posibilidad, el mandato y la necesidad de actuar siguiendo los valores del Reino. Ellos dan sentido y nos urgen a la puesta en práctica del Evangelio de Dios a los pobres. ¡Venga tu Reino, Señor! Danos gracia y sabiduría para que nadie pueda detener el impulso de la extensión del Reino en medio de un mundo injusto.
¿Qué significa pedir a Dios que se acerque su Reino a nosotros?  La instauración del Reino fue el gran proyecto de Jesús en donde estaba englobado el Evangelio de Dios a los pobres. Jesús dedica a la instauración del Reino todas las también llamadas parábolas del Reino donde nos va dejando esas perlas que son los valores con los que hay que configurar el Reino, valores que no siempre son bien entendidos por los cristianos, valores que nos retan y que, muchas veces, nos inquietan por su radicalidad.
Los textos que ayudarán a la instauración del Reino, no son sólo las parábolas que dedica a este su proyecto favorito, sino muchos otros textos de los cuales algunos estamos comentando. Pedir que el Reino de Dios venga a nosotros, significa que sus valores se hagan operativos en el mundo . Seríamos inconsecuentes si orásemos pidiendo que el Reino de Dios venga a nosotros y luego pasáramos de largo sobre las enseñanzas de Jesús y de los valores propios del Reino. Seríamos necios y mutilaríamos el Evangelio si rogáramos que el Reino de Dios venga y luego pasáramos de largo, de forma inmisericorde, de los injustamente tratados, de los pobres de la tierra. No sólo estaríamos dando la espalda al Evangelio a los pobres, sino a Jesús mismo. Seríamos peor que los impíos.
¿Qué pedimos cuando rogamos que el Reino de Dios se acerque a nosotros, al mundo, a los lugares de conflicto, entre los desheredados de la historia? Estamos pidiendo que los valores marginantes del mundo, los valores injustos, los valores que empobrecen y marginan a más de media humanidad, sean vencidos con los valores que nosotros tenemos que sacar al mundo, los valores del Evangelio que son contravalores y contracultura en relación con los valores mundanos que muchas veces consideramos como buenos.
Así, pues, los valores del Reino, están reñidos con el hecho de que los cristianos y, en su caso, la iglesia, rindan pleitesía a los que más tienen, a los que están instalados en las riquezas de este mundo, están reñidos con los valores que ven la riqueza como prestigio, así como el enriquecerse y llenarse de sabiduría humana llena de contravalores, como el tener, el comer, el beber… como fundamentos del disfrute de la vida .
Cuando decimos “venga tu reino”  nos estamos comprometiendo con la justicia, con el Reino de Dios y su justicia . Nos estamos comprometiendo con los débiles del mundo, con el contravalor bíblico de que los últimos pasen a ser los primeros, con el hecho de saber que muchos primeros van a ser postreros. Nos estamos comprometiendo con los valores que Jesús nos deja en aquella historia de los trabajadores que nadie quería contratar por ser los más débiles. El Padre nuestro contrata, aunque sea a última hora, pero haciendo una justicia preñada de misericordia: a estos últimos les paga igual que a los fuertes y, además, los primeros. Los valores del Reino son Evangelio de Dios a los pobres de la tierra.
Cuando decimos “venga tu reino” , cuando oramos así, nos estamos comprometiendo con Jesús en la invitación a los pobres al banquete del Reino, la invitación a los lisiados, marginados y empobrecidos del mundo… con los excluidos de la tierra. Nos estamos comprometiendo con valores que para el mundo son locura. Si horas con sinceridad esta oración modelo, te estás exponiendo a que te cuenten entre los locos de esta tierra, pero una locura que para Dios es sabiduría.
Si oramos o deseamos que esta frase se haga realidad, estamos haciendo contracultura  y, de alguna manera, nos obligamos a denunciar la insolidaridad del mundo que impide que se hagan realidad estos valores en el mundo, un mundo insolidarios e injusto en donde muchos oran o rezan el “Padre nuestro”  de forma insolidaria mientras oprimen a sus trabajadores, acumulan o practican el pecado de omisión de la ayuda, intentando burlar así a Dios y siendo inmisericordes con los hombres. Estos no deberían orar nunca con la invocación “Padre nuestro” . Que se busquen sus propios rituales religiosos.
Al pedir “venga tu reino” , estamos clamando por solidaridad, amor y justicia en el mundo. Nos estamos disponiendo a seguir las líneas que Jesús marca en su Evangelio a los pobres. Nos estamos comprometiendo como agentes de liberación de los sufrientes del mundo. Si no quieres asumir estos retos, no ores nunca esta oración. Mejor que te calles y adores a tus propios ídolos, sean el dinero, el poder o el aparentar. El orar “venga tu reino”  obliga a vivir según los valores del Reino. Orar así y no vivir estos valores es hipocresía, una traición al Evangelio.
Desear que venga a nosotros el Reino de Dios, significa que estás alineándote o disponiéndote a seguir el Evangelio a los pobres. En última instancia estás pidiendo que en el mundo reine e amor y la paz, la justicia y la misericordia. Justicia y misericordia para con los despojados del mundo.
Señor, si no estamos dispuestos a cumplir con los valores del Reino, a comprometernos con el Evangelio a los pobres, que nuestros labios jamás pronuncien esta oración modelo que tú nos dejaste. Que sea como fuego a nuestros labios y como brasas a nuestro paladar.

Autores: Juan Simarro Fernández

©Protestante Digital 2011