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Evangélicos se unem contra PLC 122/06

REVOLTA

Evangélicos se unem contra Fátima Cleide, relatora da PLC 122/06

  Pastores de diversas congregações estão unidos contra a ex-senadora Fátima Cleide (PT), candidata a prefeitura de Porto Velho e ex-relatora no Senado do Projeto de Lei Complementar 122/06, que classifica como crimes de homofobia, manifestações religiosas, proibindo pastores de se manifestarem sobre determinadas situações envolvendo homossexuais.

  Um dos maiores críticos do PLC 122 é o pastor Silas Malafaia, que vem percorrendo o país e usando seus espaços em emissoras de TV para esclarecer alguns pontos que ele chama de “obscuros” no projeto.

  Malafaia se manifestou publicamente sobre o Art.8º-B, do PLC 122 que diz “Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.” Para Malafaia, “se um pastor ou padre impedir a manifestação de afetividade homossexual no pátio da igreja poderá fica recluso de dois a cinco anos. Você acha que um pastor ou um padre vai permitir homossexuais, ou quem quer que seja, beijarem-se no pátio da igreja? Se a Lei for aprovada, estamos sujeitos à cadeia”.

  Malafaia também considera absurdo o Art.20 §5º, que diz “O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica”. O pastor afirma, “veja que absurdo! O que é constrangimento intimidatório ou vexatório de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica? Isto fere o artigo 5º da Constituição, incisos 4, 6 e 8. Se eu não posso ser privado de direito por motivo de convicção filosófica, como é que vou ser preso se filosoficamente um homossexual se sentir ofendido? Quem é que vai determinar o que é intimidação ou vexame de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica? Isto só pode ser brincadeira de gente insana, querendo dar aos homossexuais o status de cidadania privilegiada.

  No Brasil, pode-se criticar políticos, presidente da República, autoridades em geral, pastores, padres, Deus e o diabo, mas, se criticar a prática homossexual, é homofóbico. Isto é uma verdadeira palhaçada. Democracia não é crime. Eu estou vivendo em um Estado Democrático de Direito”.

  Já o pastor Maurício Brito, ex-secretário do Conselho de Educação e Cultura da CEMADERON, acusa a ex-senadora de ser “preconceituosa em relação aos evangélicos”. Ele diz, “foi Fátima Cleide que sempre tratou o povo cristão com um olhar de preconceito. Nós os cristãos não somos homofóbicos e não temos preconceito contra ninguém; agora a Senadora é sim preconceituosa em relação aos cristãos”.

  O pastor divulgou trechos do Twitter de Fátima onde, segundo ele, “pode-se perceber que sua luta continua, em defesa da PL 122/2006, como também a apologia ao movimento gay é incessante. A bandeira mais levantada por ela parece ser a luta pelos ‘direitos’ dos que são viciados em homossexualismo. Não há uma referência sequer aos evangélicos ou católicos em seu twitter”.

Data: 26/7/2012 08:50:48

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Em discurso, senador defende chicotear presos

06/10/2011 21h47 – Atualizado em 06/10/2011 21h58

 

Reditário Cassol (PP-RO) criticou auxílio pago pelo governo federal.
‘Facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha’, apontou o senador.

Iara LemosDo G1, em Brasília

 

Reditário Cassol deefndeu volta aos "velhos tempos", quando "cadeias que viviam praticamente vazias" (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)Reditário defendeu volta aos "velhos tempos",
de "cadeias que viviam praticamente vazias"
(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Em discurso na tarde desta quinta-feira (6) no plenário, o senador Reditário Cassol (PP-RO), criticou o auxílio pago pelo governo federal às famílias dos presos, e defendeu o uso do chicote como forma de disciplinar os detentos.
"Facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar. E quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltar", disse o senador.
O chamado auxílio-reclusão é um benefício pago pela Previdência Social aos dependentes do segurado preso, durante o período em que estiver sob regime fechado ou semi-aberto. Presos sob o regime condicional ou cumprindo pena em regime aberto não têm direito a receber o benefício.

"Não faz sentido o governo federal premiar a família de um criminoso e deixar familiares das vítimas sem nenhuma proteção social ou financeira. É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido, por exemplo, fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o crime receba o auxílio previdenciário de R$863,60. O auxílio é maior até do que o salário mínimo aprovado pelo Congresso Nacional, que é hoje R$545,00", disse o senador.

Cassol defendeu ainda que o Congresso Nacional faça uma mudança no Código Penal. "Nós temos de botar a mão na consciência, pensar para dar uma alterada no Código Penal, para modificar, fazer voltar um pouco do velho tempo. Nos velhos tempos não existia presídio, eram cadeias que viviam praticamente vazias. […] Hoje, quando libertado [o preso] sai dando risada, rindo ainda das autoridades. Em poucas semanas, em poucos meses está de volta", afirmou.

Durante o discurso, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu um espaço para manifestação, e criticou a posição de Cassol que defendeu o uso do chicote.

"Posso compreender a sua indignação, mas de maneira alguma aprovaria a utilização do chicote, porque seria uma volta a Idade Média", afirmou.

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Nova manifestação em Cabul contra queima de Corão nos EUA

07/04/2011 – 06h52

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASimage

Cerca de 300 pessoas protestaram de maneira pacífica nesta quinta-feira em Cabul, no sétimo dia de manifestações no Afeganistão contra a recente queima de um exemplar do Corão em uma igreja dos Estados Unidos.

De acordo com o porta-voz da polícia, Hashmat Stanikzai, a manifestação durou uma hora e meia e não foi registrado nenhum ato de violência.

Cerca de 20 pessoas foram mortas e quase 150 ficaram feridas desde a última sexta-feira em protestos no norte e sul do Afeganistão que degeneraram em violência, embora grandes reuniões em outras partes do país tenham terminado pacificamente.

Doze pessoas morreram e mais de 110 ficaram feridas em Kandahar no sábado e domingo, quando manifestantes agitando bandeiras do Taleban e gritando "Morte à América" incendiaram carros, depredaram lojas e saquearam uma escola secundária para meninas.

Na sexta-feira sete funcionários estrangeiros da ONU e cinco manifestantes afegãos morreram depois que manifestantes invadiram o escritório da ONU na cidade normalmente pacífica de Mazar-i-Sharif, no norte do país.

Os protestos foram motivados por ultraje suscitado pelo pregador fundamentalista radical cristão Terry Jones, que comandou a queima de um exemplar do Alcorão diante de 50 pessoas em uma igreja da Flórida em 20 de março.

Líderes políticos e militares ocidentais, incluindo o presidente norte-americano Barack Obama e o comandante em chefe das forças dos EUA e Otan no Afeganistão, general David Petraeus, condenaram a queima do Alcorão e também a violência que a seguiu.

As condenações parecem ter feito pouco para aplacar a indignação ou os sentimentos antiocidentais em boa parte da sociedade afegã.

Terry Jones não manifestou arrependimento quanto à queima do Alcorão e desde então prometeu liderar um protesto anti-islã diante da maior mesquita dos Estados Unidos, este mês.

Com a France Presse