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Conselho evangélico venezuelano pede orações pelo país

O grupo formado por diversas denominações cobrou do governo a garantia dos direitos civis

por Leiliane Roberta Lopes

  • gospelprime

 

Conselho evangélico venezuelano pede orações pelo país
Conselho evangélico venezuelano pede orações pelo país

O Conselho Evangélico da Venezuela publicou uma mensagem pedindo orações pelo país e chamando o governo de Nicolas Maduro a cumprir seu papel na garantia dos direitos civis.

“Nesta hora de extraordinária dor para o país, em que o luto embarga mais uma vez as casas venezuelanas, o Conselho Evangélico da Venezuela manifesta sua solidariedade a todos e eleva orações e súplicas a Deus pela paz da nossa nação, especialmente pelas famílias que tem perdido um ente querido durante os protestos realizados”, diz trecho do texto.

De acordo com a Agência Latino-americana e Caribenha de Comunicação, o Conselho também manifestou a defesa pelo o direito a vida e repudiou a violência em qualquer cenário, principalmente quando os direitos da população não são respeitados.

Representando 2 milhões de pessoas que frequentam 1.500 igrejas, o Conselho pediu aos órgãos do Estado mais esforços para resguardar a integridade física e a segurança da cidadania.

O texto ainda rogou por justiça e paz e fez um apelo para que a população faça uso de seus direitos consagrados na Constituição.

Entenda o caso

Em 12 de fevereiro uma manifestação estudantil contra o governo gerou tensão entre a polícia e os manifestantes. Três jovens morreram e dezenas ficaram feridos.

Por conta disto outras manifestações foram sendo organizadas tendo como líder o dirigente de oposição Leopoldo López, que foi preso acusado de ser o causador desses incidentes.

Leopoldo López

Leopoldo López ressurgiu depois de dias escondido para discursar em uma manifestação antigoverno e então se entregar às autoridades

López liderou uma grande manifestação contra o governo de Nicolás Maduro no leste de Caracas reunindo milhares de pessoas. Além dele, o governo também tem culpado os Estados Unidos pela violência na cidade.