Categorias
Vídeos

Malafaia: “Porque Janot denuncia Cunha e esquece Dilma, citada 11 vezes na Lava-Jato?”; Assista

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias -em 25 de agosto de 2015

Malafaia: “Porque Janot denuncia Cunha e esquece Dilma, citada 11 vezes na Lava-Jato?”; AssistaNos últimos dias, o pastor Silas Malafaia tem sido criticado por dizer quenunca apoiou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em suas candidaturas a deputado, mas o apoiou para a presidência da Câmara dos Deputados.

Malafaia voltou ao tema em seu perfil no Twitter e reiterou sua posição, frisando que seu apoio foi dado ao colega de ministério Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ): “Vou repetir o que falo há 4 dias: nunca apoiei Cunha para deputado. O deputado que apoio no RJ é Sóstenes. Porque só ele [Eduardo Cunha] foi denunciado? Essa é a questão”, escreveu o pastor.

Mais adiante, Silas Malafaia destaca que durante as investigações da Operação Lava-Jato, outros políticos com mandato foram denunciados antes de Eduardo Cunha, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria excluído tais nomes de suas primeiras listas de denunciados encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Se Cunha deve, que pague. Porque o procurador não denunciou membros do governo e senadores que apoiam o governo que foram citados? INTERESSANTE! Até poucos dias, para o PT, Renan [Calheiros, PMDB-AL, presidente do Senado] era o diabo. Virou amigo do governo, passou a ser Ave Maria. Cunha, que é inimigo do governo, é o capeta. Cunha e Sóstenes, o deputado que apoio no RJ, disputam os votos do mesmo eleitorado. Era para eu desejar que Cunha se ferrasse. Só para vocês saberem”, pontuou Malafaia.

O pastor ainda questionou o motivo de Rodrigo Janot não ter denunciado Dilma Rousseff ao STF, já que a presidente foi citada em onze depoimentos da Lava-Jato. Assista no vídeo abaixo:

Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, Malafaia voltou à questão, dizendo que a distorção de suas palavras era obra da “petralhada”, e que embora não tenha apoiado Cunha durante a campanha eleitoral, vibrou com sua vitória este ano, quando ele foi eleito pelos colegas de parlamento como presidente da Câmara dos Deputados, por ter derrotado o PT.

httpv://www.youtube.com/watch?v=vzLxuqsVJhI

Categorias
Noticias

Assembleia de Deus Madureira acusada de repassar propina do petrolão a Eduardo Cunha

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias – em 21 de agosto de 2015

Assembleia de Deus Madureira acusada de repassar propina do petrolão a Eduardo CunhaA denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ontem, quinta-feira, 20 de agosto, implicou a igreja Assembleia de Deus Madureira, liderada pelos pastores da família Ferreira.

De acordo com o depoimento do delator Júlio Camargo, a denominação pentecostal teria intermediado o repasse de R$ 250 mil em propinas a Cunha em 2012.

Para a PGR, Cunha cometeu crime de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, ao ter pedido e recebido o pagamento de US$ 5 milhões em propinas de contratos firmados entre a Samsung e a Petrobras.

O pagamento de parte dessas propinas teria sido feito por Camargo através de depósitos na conta da Assembleia de Deus, por orientação de Fernando Soares, o “Baiano”, que é apontado como o operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras.

“Soares teria alertado que pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante [Júlio Camargo]. Representantes da igreja procuraram Júlio Camargo e informaram os dados bancários da Igreja Evangélica Assembleia de Deus”, diz o texto da denúncia, de acordo com informações do Uol.

Após essa aproximação, Júlio Camargo fez os depósitos na conta da igreja através de empresas de fachada que ele comandava, no dia 31 de agosto de 2012, sob a justificativa de “pagamento a fornecedores”.

Segundo a PGR, “não há dúvidas” de que os depósitos foram feitos a pedido de Cunha, para que fosse efetuada a quitação de parte dos US$ 5 milhões de propina que teria sido combinado com Camargo.

A ligação entre Cunha, que é evangélico, e a Assembleia de Deus é “notória”, na visão da PGR: “O diretor da referida Igreja perante a Receita Federal é Samuel Cássio Ferreira, irmão de Abner Ferreira, pastor da Igreja Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro, que o denunciado [Cunha] frequenta”, aponta o texto.